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Amor poemas

As palavras tem o poder de expressar o que sentimos por alguém, de forma poética dão o lirismo necessário a nossa relação. Compartilhe com seu amado(a) lindos poemas sobre amor!

A um coração

Ai! Pobre coração! Assim vazio
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teus seio os dias hão deixado!…
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?

Não, frio coração! É que na terra
Ninguém te abriu… Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
nem lágrimas de afeto verdadeiro…
-É que nem mesmo o oceano inteiro
Poderia te encher!…


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A outra metade

Eu pude ver um céu azul, jamais visto.
Pude sentir o sol iluminando
minha alma cansada.
Pude perceber a brisa secando
minha face molhada.

Pude ouvir o canto dos pássaros
na minha janela.
Pude sentir o perfume das flores
da primavera.

Pude entender que não estava mais só.
Pude caminhar ao seu lado.
Pude rir de pequenas bobagens.

Pude jogar fora toda minha bagagem.
Pude recomeçar.
Pude reaprender a amar.

Pude chorar de saudade.
Pude morrer de felicidade.
Pude ter você, um dia, a me completar.


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A falta que ama

Entre areia, sol e grama
o que se esquiva se dá,
enquanto a falta que ama
procura alguém que não há.

Está coberto de terra,
forrado de esquecimento.
Onde a vista mais se aferra,
a dália é toda cimento.

A transparência da hora
corrói ângulos obscuros:
cantiga que não implora
nem ri, patinando muros.

Já nem se escuta a poeira
que o gesto espalha no chão.
A vida conta-se inteira,
em letras de conclusão.

Por que é que revoa à toa
o pensamento, na luz?
E por que nunca se escoa
o tempo, chaga sem pus?

O inseto petrificado
na concha ardente do dia
une o tédio do passado
a uma futura energia.

No solo vira semente?
Vai tudo recomeçar?
É falta ou ele que sente
o sonho do verbo amar?


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Acreditar

Senti uma brisa no rosto, que tinha teu gosto.
Passou bem de leve, foi muito breve,
meu coração afagou.
Senti uma gota de chuva percorrer minha face,
deixando-me num impasse, se...lágrima de amor.
Senti um arrepio no corpo, pedindo conforto,
querendo teu calor.
Senti o coração apertado pulsar disparado,
tentando saltar.
Estranha sensação acalentou o coração,
fazendo-me sonhar!
Senti minha boca sorrir e, os lábios, abrir,
querendo te beijar.
Senti que era pouco e delirei como louco,
pensando te tocar.
Tendo-te, então, com imensa paixão.
Como foi bom acreditar!


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A uma ausência

Sinto-me, sem sentir, todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta;
O mal que me consome me sustenta,
O bem que me entretém me dá cuidado.

Ando sem me mover, falo calado,
o que mais perto vejo se me ausenta,
E o que estou sem ver mais me atormenta;
Alegro-me de ver-me atormentado,

Choro no mesmo ponto em que me rio,
No mor risco me anima a confiança,
Do que menos se espera estou mais certo.

Mas, se de confiado desconfio,
É porque, entre os receios da mudança,
Ando perdido em mim como em deserto.


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Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e mal amar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito,
e a sede infinita.


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A Dor de Amar

Já foram cantadas em verso e prosa
As incoerências desse tal "amor"...
É um amargo-doce, dor deliciosa,
É tristeza alegre, é frio no calor.

E os sentimentos daquele que ama
Com fervor intenso, com obsessão,
Conforme a ciência já hoje proclama,
São fontes de stress, de flagelação.

Mas como viver sem curtir no peito
Esse stress vibrante e o sofrer de amar,
Delícias de ter um cúmplice perfeito,
Dores e prazeres de compartilhar?
E como ficar nas noites sombrias
Sem sentir na alma a amorosa brisa,
De um abraço amigo pleno de magias,
E do afago amante que nos realiza?

Se amar é sofrer... stress e flagelo...
Hão de preferir nossos corações
O fascínio eterno de um doce libelo
A um destino insosso, pobre de emoções...


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A Quem?

A quem eu vou
dizer que eu amo?

A mim?
Às estrelas?
Ao universo?
A Deus?

Não sei.

Mas, eu sei que eu amo.

Eu amo os meus
próprios passos...
Certos e incertos.

Palmilhados, percorridos
Nas trilhas desta vida
que percorro...

Nas trilhas dos encontros,
que encontro.

Nas trilhas desta vida
onde me perco,

De vez em quando.

Eu sei a quem.
A mim...
Apenas para dizer
Que eu sinto...
que eu amo.

A mim,
A você,
A vida,
Ao amor.

A quem o amor ama.

Ou seja: a qualquer um
que seja capaz de senti-lo,

Assumi-lo, e a dá-lo a
quem o pede, a quem o busca
e a quem o quer.


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A carta que não foi mandada

Paris, outono de 73
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe em vários tons azuis
No espelho em frente eu sou mais um freguês
Um homem que já foi feliz, talvez
E vejo que em seu rosto correm
lágrimas de dor
Saudades, certamente, de algum grande amor

Mas ao vê-lo assim tão triste e só
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais
E, a vida é assim, o tempo passa
E fica relembrando
Canções do amor demais
Sim, será mais um, mais um qualquer
Que vem de vez em quando
E olha para trás
É, existe sempre uma mulher
Pra se ficar pensando
Nem sei... nem lembro mais....


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