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Dia Nacional da Mulher

As mulheres também construíram este país e fizeram muitas coisas que são dignas desta data tão especial. Conheça mulheres que lutaram contra tudo e todos, e conseguiram fazer história.

Hipólita Jacinta Teixeira de Mello

Hipólita participou ativamente na Conjuração Mineira. Filha de portugueses, era uma mulher rica e de vasta cultura. É dela a autoria da célebre carta que denunciava a Joaquim Silvério dos Reis como o traidor de seus “companheiros” de conjura. Foi autora de diversos avisos sigilosos, dando conta de que Tiradentes fora preso no Rio de Janeiro. Promovia reuniões secretas, incentivava a tomada de posição enérgica contra a exploração do povo e chegou a financiar algumas ações dos conjurados.


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Nélida Piñon Nélida Piñon quando mais jovem, sorrindo, em frente a uma estante.

Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1990, a escritora Nélida Piñon foi a primeira brasileira a ocupar a presidência da instituição. Em sua gestão, iniciou-se o processo de informatização da ABL, foi criado e implantado o Centro de Memória, e as portas da instituição foram abertas para visitação pública.
Em 1961, Nélida publicou seu primeiro romance. Ela tem mais de uma dezena de livros publicados e numerosos prêmios no Brasil e no exterior. Também abriu caminho para que outra mulher assumisse a presidência da casa.


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Georgina de Albuquerque

Ela foi uma das precursoras da participação das mulheres nas artes plásticas no Brasil. Georgina rompeu com o academicismo após uma viagem à França, em 1906, e, em 1952, tornou-se a primeira mulher a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, onde as mulheres só puderam entrar a partir de 1879.
Em suas pinturas, Georgina trazia o impressionismo e suas derivações. Ela obteve menção honrosa no Salão Nacional de Belas Artes de 1909 por seu quadro “Supremo Amor” e foi a partir daí que seu talento foi reconhecido nacionalmente.


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Jerônima Mesquita

31 de Abril. Dia Nacional da mulher. Foi por causa de Jerônima Mesquista. A data escolhida foi uma homenagem a Jerônima Mesquita, natural da cidade mineira de Leopoldina, nascida em 30 de abril de 1880. Jerônima retornando ao Brasil, após estudar na Europa, não se conformou com a situação preconceituosa que era imposta às mulheres no país. Uniu-se a um grupo de mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres em 1947. Também foi uma das fundadoras da Pró-Matre, hospital beneficente que acolhia gestantes das camadas mais pobres.


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Princesa Isabel Fotografia da Princesa Isabel em preto e branco.

Última princesa imperial do Brasil e regente do Império por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II.
Isabel foi a terceira Chefe de Estado brasileiro após sua avó Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Foi cognominada a Redentora por ter, através da Lei Áurea, abolido a escravidão no Brasil.


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Maria Quitéria

Maria Quitéria de Jesus lutou nos batalhões nacionalistas nas guerras de independência e não deve ser vista como mais uma exceção em meio a mulheres inativas e silenciosas. Conta-se que comandou um batalhão de mulheres. Nascida no dia 27 de julho de 1792 na Bahia, ainda criança assumiu o comando da casa e a criação dos dois irmãos mais novos. Mulher bonita, altiva e de traços marcantes, Maria Quitéria montava, caçava e manejava armas de fogo. Tornou-se soldado em 1822, quando o Recôncavo Baiano lutava contra os portugueses a favor da consolidação da independência do Brasil. Mesmo advertida pelo pai de que mulheres não iam à guerra, fugiu e, ajudada por sua irmã Teresa, cortou os cabelos, vestiu a farda de seu cunhado e ainda tomou emprestado seu sobrenome, Medeiros. Ingressou no Regimento de Artilharia, onde permaneceu até ser descoberta, semanas depois. Foi então transferida para o Batalhão dos Periquitos e à sua farda foi acrescentado um saiote. Sua bravura e habilidade no manejo das armas foram destaques desde o começo de sua vida militar. Em julho de 1823, quando o Exército Libertador entrou na cidade de Salvador, foi saudada e homenageada pela população.


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Alzira Soriano de Souza

Em 1928, o governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, conseguiu uma alteração na lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. Elas foram às ruas pela primeira vez, mas seus votos foram anulados.
O mesmo ano foi marcante também por um outro motivo, Alzira Soriano de Souza foi eleita prefeita de Lajes (RN), pelo Partido Republicano. Ela não só entrou para a história do Brasil, como da América Latina, por ser a primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo.


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Maria Lenk Maria Lenk nadando.

Aos 17 anos, a nadadora brasileira Maria Lenk embarcou para Los Angeles. Ela foi a primeira atleta sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos. Maria fez parte da primeira turma feminina formada em Educação Física no País, em 1938.


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Chiquinha Gonzaga

Foi a primeira mulher do Brasil a estar à frente de uma orquestra. Em 1885, a compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreou como maestrina. Precursora do chorinho, ela compôs mais de duas mil canções populares, entre elas a primeira marcha carnavalesca do País – “Ô Abre Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais.
Além da música, Chiquinha participava ativamente do movimento pela libertação dos escravos. Vendia de porta em porta suas partituras, a fim de angariar fundos para a causa.


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Nísia Floresta Augusta

Pioneira na luta pela alfabetização das meninas e jovens, fundou uma escola inovadora na cidade do Rio de Janeiro, marco na história da educação feminina no Brasil. Também foi uma das primeiras mulheres a publicar artigos em jornais de grande circulação. Nísia Floresta já considerava que a ideia de superioridade masculina possuía um vínculo com a educação e as conjunturas da vida. Compreendia também que as diferenças entre os sexos são construções sociais e que não justificam a desigualdade. Achava que a educação era o primeiro passo para emancipação da mulher. Traduziu e publicou “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens”, manifesto feminista de Mary Wollstonecraft. Militante pelos direitos das mulheres não limitou suas ações a essa questão. Envolveu-se também nas discussões sobre a escravidão. Apoiou o movimento abolicionista e republicano.


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Anita Garibaldi Pintura do artista genovês Gaetano Gallino, representando a imagem de Anita Garibaldi.

Catarinense, que se uniu a Giuseppe Garibaldi, participava das lutas republicanas durante a Guerra dos Farrapos, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e posteriormente luta pela unificação da Itália, na Europa.


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Maria Firmina dos Reis

Escritora, jornalista, musicista e professora primária de uma classe mista e gratuita em Guimarães, Maranhão, defendeu a abolição em jornais, com poemas, charadas, contos, e no primeiro romance brasileiro de autoria feminina: Úrsula (1859). Foi descrita como tendo pele escura, cabelos grisalhos presos com um coque. Era muito querida e apreciada em sua cidade. É mais lembrada como mestra das primeiras letras do que como escritora. No entanto, deveríamos sempre destacar sua defesa do escravo, a coragem de seus argumentos e a dignidade que concedeu a seus personagens. Ela enfatizou os castigos injustos, a péssima condição da vida dos escravos, visando comover o leitor – estratégia empregada por escritoras de outras nacionalidades, que não se sabe se chegou a conhecer. Em termos de Brasil, suas preocupações e o modo com que as colocou são precoces e incomuns.


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Maria Lacerda de Moura

Ativa conferencista, tratava de temas como educação, direitos da mulher, amor livre, combate ao fascismo e antimilitarismo, tornando-se conhecida não só no Brasil, mas também no Uruguai e Argentina, onde esteve convidada por grupos anarquistas e sindicatos locais. Entre 1928 e 1937, a ativista libertária viveu numa comunidade em Guararema (SP), no período mais intenso da sua atividade intelectual, em que esteve, de acordo com ela mesma, “livre de escolas, livre de igrejas, livre de dogmas, livre de academias, livre de muletas, livre de prejuízos governamentais, religiosos e sociais”. Maria Lacerda de Moura pode ser considerada uma das poucas ativistas que se envolveu diretamente com o movimento operário e sindical. Via a luta feminista como parte integrante do combate social compartilhado igualmente por homens e mulheres engajados na luta pela eliminação de toda exploração, injustiça e preconceito.


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