Mensagens Com Amor Menu Search Close Angle Birthday Cake Asterisk Spotify PPS Book Heart Share Whatsapp Facebook Twitter Pinterest Instagram YouTube Telegram Copy Left Check

História dos Sobrenomes

Os sobrenomes possuem diversas origens. Num país tão diverso como o Brasil, temos sobrenomes portugueses, italianos, alemães, judeus... Você sabe a origem do seu? Veja a história completa dos sobrenomes aqui.

Patrimônio

Muito além da designação, o sobrenome é um patrimônio de família, marca exclusiva que representa toda uma linhagem, nomeação que se entende por gerações e gerações, identificando características físicas e comportamentos semelhantes. Entretanto, a descendência não se limita ao à genética, mas se desenvolve no campo histórico. Nesse sentido, a recomposição das linhagens, ilustrada por árvores genealógicas com nomes e datas, não se apresenta como um registro confiável.


Copiar
Compartilhar
Cristianismo

Na Idade Média, passou a vigorar o nome de batismo para designar as pessoas. Fala-se em nome de batismo pois, na época da queda do Império Romano, a península itálica já era praticamente toda cristã. Por outro lado, povos invasores, foram cristianizados em massa após a desagregação do Império.. Este elemento foi fundamental para aproximar estes povos.


Copiar
Compartilhar
Confusão

Os nomes começaram a se repetir com a chegada de alemães, com a falta de costume dos latinos em adotar sobrenomes e com a influência do cristianismo. Isso causou grande tumulto na regiões, com nomes se repetindo e pessoas sendo confundidas, sendo difícil manter a individualidade de cada um.


Copiar
Compartilhar
Origem

Os sobrenomes surgiram para a identificação de pessoas durante a baixa Idade Média. Antes, eram utilizados apenas por reis e nobres. Eles geralmente eram ligados à região em que eram soberanos. Devido ao aumento da população os sobrenomes começaram a ser comuns, já que os nomes compostos já não eram mais suficientes para distinguir plebeus. Esses nomes eram usados de acordo com seu ofício, origem, fortuna, físico, personalidade, etc. Podemos pegar exemplos portugueses como: Ferreiro, Lisboa, Rico, Longo, Valente, etc. Estes hábitos foram passados de geração em geração. Foi em 1370 que os documentos começaram a reservar o campo "sobrenome".


Copiar
Compartilhar
Sobrenomes Familiares

Para manter a individualidade de cada um, foram criadas algumas fórmulas já que em uma única região, havia milhares de "Johannes" (João) por exemplo. Os primeiros sobrenomes familiares como conhecemos hoje foram encontrados pro volta do século VIII.


Copiar
Compartilhar
Origem Geográfica

A maior parte de sobrenomes existentes no Brasil é de origem portuguesa devido à colonização dos portugueses. Uns são de origem geográfica, ou seja, o local onde as pessoas moravam. Algum exemplos: Coimbra, Lisboa, Araújo, Barcelos, Faro, etc...


Copiar
Compartilhar
Cultivo

Alguns sobrenomes eram originados a partir do cultivos de alguma plantação. Se uma família cultivava azeitonas, eram conhecidas como Oliveira. O mesmo acontece com Pereira, Amoreira, Macieira, etc.


Copiar
Compartilhar
 
Judaicos

É comum ouvir que certos sobrenomes usados por lusodescendentes identificam origem judaica, herança de ancestrais cristãos-novos. De acordo com esta explicação popular, sobrenomes como Lobo ou Pereira identificariam a procedência.


Copiar
Compartilhar
Derivados

Também por derivação foi possível formar sobrenomes. Fernandes, por exemplo, seria, na origem, o filho de Fernando; assim como Rodrigues, o filho de Rodrigo; Álvares, o de Álvaro.


Copiar
Compartilhar
Aceitação

Na Inglaterra, por exemplo, só passaram a ser usados depois de sua conquista pelos normandos, no ano de 1066. Foi só no início do renascimento que os cognomes voltaram a ter aceitação geral.


Copiar
Compartilhar
Silva

Também o leigo “da Silva” (silva em latim, é selva, o que significa que a pessoa assim denominada tinha origem imprecisa, não se sabia ao certo de que cidade ou região ela procedia) foi fartamente atribuído àqueles que não traziam consigo um nome de família. Não é, portanto, por acaso que Silva é hoje no Brasil o sobrenome mais comum, aquele usado pelo maior número de cidadãos.


Copiar
Compartilhar
Homenagem

A história de família, percorrendo sobrenomes, abrange necessariamente os cenários e as circunstâncias nos quais vivem os personagens. A reconstrução da formação da família, pode gerar interpretações capaz de estabelecer uma ponte entre o passado e o presente sendo uma homenagem a nossos antepassados.


Copiar
Compartilhar
Cognomes

Os cognomes, apelidos, sobrenomes ou nomes de família já eram usado antigamente em Roma. Os romanos possuíam um sistema próprio para distinguir uma pessoa de outra pelo nome ou por outros apostos a ele.


Copiar
Compartilhar
Identificação em Roma

Pela história desse povo, julga-se que este sistema tenha surgidos em épocas remotas e que já fosse de uso comum logo após o início da expansão do poderio de Roma. Os romanos possuíam um sistema pelo qual identificavam no nome do indivíduo qual era a sua origem. Essa foi a primeira estratégia de se identificar um grupo familiar em específico, porém, com a queda do Império em 476 d.C. este sistema deixou de existir e o sobrenome caiu em desuso.


Copiar
Compartilhar
Popularizando

O estabelecimento de vários povos estrangeiros introduziu uma grande variedade de nomes e palavras que foram sendo passadas para povos estrangeiro que não possuíam a tradição dos sobrenomes.


Copiar
Compartilhar
Cerimônias

Os judeus sempre usaram, para se identificar, um patronímico, o nome do pai. É só verificar no Velho Testamento – a Bíblia Hebraica – os nomes dos personagens como Fulano ben (filho de) Sicrano. Hoje eles são usados apenas nas cerimônias religiosas.


Copiar
Compartilhar
Patrimônios Familiares

Os sobrenomes foram incorporados primeiro na Península Ibérica e depois, por influência napoleônica, fora dela. No mundo ibérico, já no século XIV, havia judeus que se identificavam com prenome bíblico e um sobrenome de variadas origens geográficas: Abravanel, Amado, Arruda, Cavaleiro, Cohen, Crespim, Franco, Navarro, Negro, Pinto, Toledano, Valentim, que, com o passar dos anos, foram incorporados aos patrimônios familiares.


Copiar
Compartilhar
Novos Nomes

A permanência dos judeus, como convertidos, a partir do século XV, tornou obrigatório o recebimento de novos nomes e sobrenomes sem que houvesse um ordenamento jurídico para sua aquisição. Somente os prenomes tradicionalmente usados, como Abraão, Isaac e Jacó foram convenientemente abandonados.


Copiar
Compartilhar
Judeus Convertidos

Os convertidos que se renomeavam também nada traziam do passado. O objetivo era desaparecer na massa circundante.


Copiar
Compartilhar
Nome de Família

Em 1563, foi concretizado o uso de sobrenomes ao estabelecer nas igrejas os registros batismais que exigiam, além do nome de batismo, um nome cristão de santo ou santa, um sobrenome ou nome de família.


Copiar
Compartilhar
Inquisição

Como encontrar os sobrenomes utilizados pelos cristãos-novos e seus descendentes se eles desapareceram na população geral? Convém consultar a documentação produzida pela Inquisição, como as listas de penitenciados e cerca de 40 mil processos movidos contra cristãos-novos entre os séculos XVI e XVIII. Lá está a maioria dos sobrenomes usados pelos portugueses. Do simples Santos ao dinástico Bragança. Em alguns casos, é possível encontrar a autoridade inquisitorial e o réu com o mesmo nome de família, sem que eles tenham vínculos de parentesco entre si.


Copiar
Compartilhar
Afirmações Equivocadas

É impossível descobrir a origem de um lusodescendente só pelo nome de família. É equivocado afirmar que alguém tem origem judaica só por ter um sobrenome como Barata, Bezerra, Carneiro, Carvalho, Cordeiro, Falcão, Figueira, Leão, Leitão, Lobo, Oliveira ou Pereira. A afirmação não se sustentaria na documentação produzida durante 300 anos. Não há sobrenome cristão-novo, mas um sobrenome ibérico usado por cristãos-novos, que muitas vezes foi o mesmo usado também por cristãos-velhos, ciganos, mouriscos, indígenas e etc.


Copiar
Compartilhar
Negros

Negros africanos, que vieram para o Brasil como escravos, e dos quais tantos de nós descendemos, foram obrigados a deixar para trás seu passado, seu nome e a identificação de sua origem tribal. Aqui foram batizados com um nome cristão e os sobrenomes que recebiam muitas vezes eram os mesmos de seus senhores. Quando isso não ocorria, os senhores lhes davam sobrenomes de origem religiosa, como Batista, de Jesus, do Espírito Santo.


Copiar
Compartilhar
fechar