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Histórias de amor reais

Ah, o amor... Acontece de forma inesperada e escreve uma linda história todos os dias. Algumas parecem filmes, mas aconteceram de verdade e são grande fonte de inspiração!

Marco Antônio e Cleópatra

Histórias de amor do Império Romano estão repletas de tragédias, dor e completa adoração por deuses e seres humanos. Talvez o caso mais emblemático tenha sido de Marco Antônio com Cleópatra, paixão assumida logo após o assassinato do general Júlio César.
Marco Antônio estava casado com Fúlvia até que, em Tarso, Cleópatra resolveu seguir ao seu encontro, junto com suas características sedutores principais: charme, arrogância e inteligência. Ela foi até o navio dele, que estava se preparando para uma recepção de quatro dias. Foi o bastante ao representante romano apaixonar-se pela rainha do Egito.
Ambos ficaram sem se ver por três anos, isto porque Marco Antônio teve que voltar à Roma no sentido de lutar contra uma revolução civil que estava prestes a acontecer. Com o apoio de Otaviano, depois da vitória, Marco Antônio regressou à Alexandria para reencontrar Cleópatra. Ambos apaixonados se convenceram de que corriam perigo por causa da incerteza do apoio de Otaviano.


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Hachiko

Este é um exemplo de que o amor entre humanos e outros tipos de animais pode ser intenso. A relação amistosa de cachorros e homens historicamente é conhecida por trazer benefícios. Neste caso, um professor universitário encontra Hachiko, o cão abandonado.
A amizade entre os dois é tão grande ao ponto do cão sempre acompanhar ou esperar o seu dono. Ficava parado na frente do metrô ou permanecia nas redondezas sempre aguardando o amigo humano chegar. Porém, certo dia o professor morre.
Apesar da morte do dono, Hachiko não desiste e permanece na frente da estação por nove longos anos esperando o amigo, causando comoção em todos ao redor. O cachorro entrou em óbito à espera de um milagre. Tal fato gerou inclusive uma estátua do animal, na estação Shibuya, em Tóquio.


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George Raynes e Carol Harris

Imagine reencontrar e começar a ter uma relação com pessoa na qual você beijou pela primeira vez, após pelo menos 75 anos? Isto aconteceu com George Raynes e Carol Harris – a bela adormecida que esperou por décadas até receber o novo beijo para reascender o fogo do amor.
Após o primeiro beijo, George se mudou à cidade de Toronto, onde completou os estudos e constituiu família, sem nenhum tipo de contato ou mesmo lembrança de Carol. Após 60 anos perdeu sua esposa. Depois de uma pequena depressão resolveu voltar à terra Natal, Ontário, quando se reencontrou com Carol, se beijando e, claro, fazendo um casamento lindo que virou inclusive capa dos principais jornais canadenses.


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Taj Mahal

Talvez a melhor de todas as histórias de amor da História. Sem dúvidas representa o maior símbolo de devoção feito para uma paixão. Por volta da metade do século XVII, o imperador Shah Jahan perdeu a sua esposa favorita com uma morte prematura, após ela dar à luz ao 14° filho dele.
Ela era a inspiração de todos os seus atos. Para recuperar a motivação para governar, ele teve um ideia genial, lembrada até hoje, ou seja, construir monumento em homenagem a sua amada.
A onipresente obra foi erguida com a ajuda de 20 mil homens contratados de diversas regiões distintas do Oriente. A construção sumptuosa de mármore branca foi erguida entre 1632 e 1653, representando a maior prova de amor do mundo.

Irresistível
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Olga Benário e Luis Carlos Prestes

Apesar de ser uma das histórias de amor mais simbólicas da luta por igualdade social no Brasil, também é conhecida por causa do seu final triste e melancólico, embora a afeição entre ambos seja algo realmente lindo. Olga foi uma conhecida militante comunista que resolveu fugir para Moscou, cidade auge da revolução comunista.
Na capital da Rússia, Olga é encarregada a acompanhar Luis Carlos Prestes na liderança do Golpe Comunista no Brasil, à primeira metade do século XX. Porém, o convívio junto com a admiração fez ambos se apaixonarem de modo profundo.
Embora o amor tenha sempre aumentado, a revolução fracassou e Olga acabou sendo presa junto com Prestes. A política os separou. Ela, grávida de seis meses, foi enviada ao campo de concentração nazista, morta na câmara de gás.


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Forrest Lunsway e Rose Pollard

Depois de longos anos, Forrest Lunsway e Rose Pollard se reencontram em uma festa. Ele, com 90 anos, tinha ficado viúvo por duas vezes, enquanto que ela (80 anos) perdeu o marido por conta de uma doença mortífera. Para manter o contato, se viam de forma constante, mesmo tendo que percorrer um trajeto de 64 km de distância.
O namoro foi lento e prazeroso por 10 anos, até que ambos resolveram se mudar para uma mesma casa, na praia. Forrest já tinha pedido diversas vezes para casar com Rose, e ela sempre o rejeitou por causa da idade. Porém, quando Forrest fez 100 anos, Rose resolveu aceitar seu pedido e o casório aconteceu junto com a comemoração do aniversário de centenário do “rapaz”.


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Eva e Juan Perón

Eva (Evita) e Juan Perón se conheciam antes dele assumir a presidência da Argentina. Enquanto ele ainda era vice-presidente. acabou sendo preso por militares em consequência da sua opção de governo em favor da classe trabalhadora. A atriz Evita manteve comícios populares no sentido de lutar em favor da soltura imediata de Perón, em 1944.
No ano de 1946, ambos se casaram e Perón assumiu a presidência, momento no qual começou o peronismo, o que para muitos representa o melhor momento da economia argentina em toda sua história. Com a morte de Juan, Evita aumentou ainda mais o seu valor como ícone em consequência do amor que teve com o maior de todos os populistas da Argentina.


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