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Contos de Halloween

O Halloween é uma festa anual comemorada em muitas partes do mundo, mas mais tradicional nos Estados Unidos da América, que tem como objetivo celebrar os monstros e o terror. Durante esse período, também conhecido como Dia das Bruxas, é comum que as pessoas se fantasiem de seres horripilantes e saboreiem comidas com aparências assustadoras. É uma festa divertida, ainda que faça com que algumas pessoas tenham um pouco de medo de sair na rua. Se você é alguém que adora provocar susto e ama histórias de terror, porém, temos a recomendação perfeita: contos de Halloween. Atualize seu repertório de assombro com ótimos enredos!

A Cerâmica Amaldiçoada

Em um certo 31 de outubro, uma menina chamada Kyra de cabelos lisos e olhos castanhos decidiu começar a fazer trabalhos de cerâmica. Ela sempre gostou de tudo que envolvia artesanatos, então, certa vez ela passou um uma loja e comprou argila e outros utensílios para montar esculturas. Quando chegou em sua casa, ela foi direto em uma mesa em seu quintal e começou a esculpir animais de forma despretensiosa, só que como ela não sabia direito como fazer isso, as formas de suas esculturas não eram tão similares o quanto ela esperava. Mesmo assim, ela terminou e deixou que as esculturas secassem.
Kyra então seguiu com suas tarefas e decidiu ler um pouco em sua cama. Algumas horas se passaram e um barulho suspeito começou a aparecer, como se fossem passos vindo direção ao quarto dela. Ela ignorou, já que achava que pudesse ser coisa de sua cabeça, mas como um piscar de olhos, todas as esculturas que ela havia feito apareceram atrás dela, só que de forma absurdamente ampliadas e repletas de raiva.
As esculturas começaram a correr atrás de Kyra e destruíram tudo o que havia no quarto dela. Esses animais foram feitos por uma certa argila mágica encontrada em terras distantes, e ao que se sabe, nunca mais tiveram informações sobre a Kyra.


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Quem está no espelho?

Laura levantou da cama, ainda cansada, caminhou pelo corredor até o banheiro e sem acender a luz escovou os dentes. Esse era um hábito que ela tinha, para não se ver no espelho logo depois de acordar.



Depois, Laura foi até o próprio quarto e vestiu a roupa que usava para limpar a cozinha. Isso porque, na noite anterior, o filho dela, Lucas, fez uma verdadeira bagunça ao comer. É evidente que ela deu um jeito em tudo na hora, mas precisava de uma limpeza mais profunda.



Assim que cumpriu a missão exaustiva, porém, Laura estranhou o silêncio de Lucas. Normalmente, ele acordava perto das sete da manhã, e já eram quase oito e meia. Acreditando que veria o bebê dormindo profundamente, ela caminhou até o quarto do pequeno sem se preocupar.



Entre as cobertas, não encontrou Lucas. Ele ainda era pequeno para ter saído de lá, e todas as portas estavam trancadas. Laura sentiu o desespero crescendo no peito dela. Foi até o banheiro para lavar o rosto e se acalmar.



Diante do espelho, dessa vez enxergando tudo com clareza, Laura encontrou Lucas. Ele estava nos braços da imagem dela refletida, chorando, sem existir onde ela pudesse alcançá-lo.


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Distante de tudo

Gustavo estava ansioso para chegar em casa depois de um dia de trabalho muito cansativo. Para evitar o tumulto do transporte público, decidiu chamar um motorista de aplicativo. Ainda que o caminho fosse mais longo desse jeito, ao menos ele poderia descansar um pouco.



O homem que o atendeu se chamava Paulo. Era simpático, mas sem ser chato ou invasivo. Conversou o suficiente para transmitir uma boa impressão. Depois de alguns minutos, Gustavo avisou que dormiria um pouco até chegar em casa, e pediu que fosse acordado quando chegassem.



Sem saber há quanto tempo estava cochilando, Gustavo acordou sentindo-se muito bem, mesmo sem ter sido chamado para sair do carro. Ele estava tão descansado que parecia ter dormido por horas, muito mais tempo do que levaria para chegar ao destino.



Ao perguntar para Paulo qual era o horário, no entanto, Gustavo deparou-se com o corpo do motorista estirado nos bancos da frente, sem vida. Imediatamente, levantou-se do banco e tentou reanimá-lo. Nada.



Quando Gustavo voltou ao banco de trás para pegar o celular dele, demorou a entender o que estava vendo. O corpo dele nunca havia se levantado.


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Playlist de Halloween

Dia das bruxas é tudo de bom, né? Festa à fantasia, decoração na casa e trabalho, filmes de terror, comes e bebes... e música! Aperte o play e ouça a playlist mais arrepiante do Halloween.

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A árvore misteriosa Imagem ilustrativa de uma árvore e o nome do conto 'A árvore misteriosa'

Em uma certa noite, um menino chamado Sun foi visitar o seu avô, John, que estava acamado. Os dois conversaram muito, até que em um determinado momento, John fez um pedido um pouco curioso ao seu neto:



– Você precisa me prometer uma coisa – disse ele, com um semblante sério.

– Diga vovô!

– Prometa para mim que você nunca chegará perto daquela árvore na noite de Halloween!

– Como assim, vovô?

– Aquela árvore sombria, antiga e solitária que fica na saída da cidade. Muitas pessoas dizem que enforcaram um homem lá, bem na noite de Halloween. Desde então, ela se transformou em uma árvore do mal.

– Mas como é que uma árvore...

– Não fale mais nada! Eu estou lhe dizendo! Quando eu era criança, assim como você, fiz um desafio com os meus amigos para ver quem conseguiria escrever o nome lá no topo daquela árvore. Naquela época, isso era uma simples brincadeira, e Paul, o meu amigo mais chegado, decidiu que seria o primeiro. No dia em que resolvemos fazer essa brincadeira, nos reunimos na frente da árvore, e Paul começou a proferir ofensas contra ela. Em seguida, seguramos o canivete dele para que ele conseguisse amarrar uma corda ao redor de uma grande pedra, e em seguida, jogá-la sobre um galho alto. Quando tudo estava preparado, Paul simplesmente foi puxado para o topo da árvore e sumiu entre as folhas e galhos. Depois de um certo tempo, ouvimos alguns barulhos vindos do alto e pensamos que ele estivesse cravando o seu nome no tronco. Mas começamos a ouvir muitos gritos, como se ele tivesse visto algo horripilante. O seu isqueiro caiu, e, poucos segundos depois, o seu corpo também. De galho em galho, CRACK! O corpo de Paul caiu no chão, morto.

– Como assim vovô, o que aconteceu?

– Eu e meus amigos nos perguntamos isso, mas na manhã seguinte eu resolvi subir até o topo da árvore para ver o que tinha lá em cima. Adivinha só o que eu encontrei esculpido na parte mais alta do tronco? “Aqui jaz Paul”, com a data daquele dia, como se aquilo fosse a lápide dele.

– Vovô, por que Paul se suic...

– Não! Ele não se suicidou. O que estava escrito no tronco foi uma mensagem da própria árvore para Paul. Quer saber como eu sei?

– Sim.

– Paul não levou o canivete, ele esqueceu comigo.


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O espírito do galinheiro Imagem ilustrativa de um fantasma, galinhas e o nome do conto 'O espírito do galinheiro'

Uma família pequena se mudou para uma cidade pequena, onde a principal fonte de renda da população era a criação de animais e a agricultura. Will e sua esposa, que acabaram de chegar à cidade, tinham pouco dinheiro e decidiram criar galinhas.

Will rapidamente fez algumas amizades na cidade, e, quanto mais ele conhecia novas pessoas, mais os seus negócios prosperavam. Porém, pouco tempo depois, em uma conversa com um amigo chamado Pou, Will descobriu uma coisa bem incomum. Pou contou a ele que os animais de alguns moradores estavam desaparecendo ou morrendo. Os bichinhos simplesmente amanheciam mortos, como se tivessem sido estraçalhados por algum animal selvagem – e isso acontecia todos os dias.

Na noite de Halloween, Will estava em sua casa e escutou um barulho muito estranho. Os sons vinham do galinheiro, mas como o quintal estava totalmente escuro, Will ficou com medo e decidiu não ir até a rua para ver o que era. Quando o dia amanheceu, ele encontrou quatro de suas galinhas totalmente devoradas. Outros moradores também perceberam que haviam perdido muitos de seus animais.

Uma vizinha foi ao encontro de Will e disse que levou um susto ao perceber que, naquela noite, notou que alguém estava andando no corredor da sua casa. Enfatizou ter escutado sons de pegadas, mas como estava sozinha, escondeu-se no seu quarto até que o dia amanhecesse. Sabendo disso, Will e seus vizinhos resolveram comprar uma arma e providenciaram cães para proteger as suas casas.

Alguns dias depois, todos eles descobriram o que estava acontecendo. Will convidou os seus vizinhos para um jantar em sua casa. Enquanto eles estavam conversando na cozinha, escutaram o cão de Will latindo desesperadamente. Da janela, eles olharam para a rua, mas não conseguiam enxergar nada, até que ouviram o cão uivar de dor. Com isso, Will pegou a sua arma, uma luminária e foi até o local verificar o que estava acontecendo, junto de alguns vizinhos, que o acompanharam.

Enquanto Will estava indo até o galinheiro, encontrou o seu cão morto, totalmente destroçado e com um grande buraco no pescoço, como se fosse a marca de uma mordida. Olhando adiante, Will e os vizinhos se depararam com um homem muito magro, com as vestimentas totalmente sujas de sangue e o rosto deformado. Ao presenciar essa cena assustadora e esse ser monstruoso, Will atirou nele, mas nada adiantou. O homem, sujo de sangue, gritou e correu, passando por várias cercas sem sofrer nenhum tipo de dano. Todos ali ficaram perplexos.

Diversos moradores deixaram o local após algumas pessoas serem atacadas. A descrição do agressor que foi dada à polícia era a mesma que Will e os seus vizinhos haviam visto naquela noite. O rosto do ser foi detalhado com o de um antigo morador da cidade, que fora acusado de roubo, preso injustamente e morto na prisão.


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Brincadeira Perigosa - Parte 1 Imagem ilustrativa de um livro ensanguentado e o nome do conto 'Brincadeira perigosa'

Bruce acordou em um hospital, logo, estranhou o fato de estar deitado em uma cama com diversos curativos pelo corpo, principalmente nos braços e no rosto, não tinha a mínima idéia de como chegou até ali. Além da aparente amnésia, seu corpo estava dolorido como se tivesse exercido grande esforço, mal conseguia se mexer. Alguns minutos depois, a mãe de Bruce entrou no quarto acompanhada de uma enfermeira e chorando muito perguntou:

- O que você fez? – soluçando muito por causa do choro.

Mas Bruce não entendia porque estava em um hospital e muito menos o porque de sua mãe estar perguntando aquilo e, com grande dificuldade de falar, perguntou como é que ele ficou naquele estado e qual era o motivo do choro da sua mãe. Mas a senhora estava tão abalada que precisou ser retirada do quarto e tranquilizada com calmantes.

Mais tarde, a presença de um investigador de policia confundiu ainda mais a cabeça de Bruce. O homem fez diversas perguntas, tais como: o que levou Bruce a cometer aquelas terríveis atrocidades. O investigador questionou Bruce de diversas formas, mas a única resposta que recebeu do garoto foi: - não lembro de nada! . Foram quase duas horas de perguntas, mas sem resultado satisfatório para o investigador, que antes de sair disse a Bruce:

- Tudo indica que foi você!

Bruce continuou sem entender nada.

O investigador, chamado Frank, foi pegar o depoimento da única pessoa que realmente sabia de fato o que aconteceu em uma terrível noite, em que Bruce teria cometido tais terríveis atrocidades. Era Aline, amiga de Bruce. Frank pediu para ficar a sós com a garota, e logo de cara perguntou:

- O que aconteceu naquela noite?


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Brincadeira Perigosa - Parte 2 Imagem ilustrativa de um livro ensanguentado e o nome do conto 'Brincadeira perigosa'

Aline começou a descrever passo a passo os acontecimentos dessa apavorante noite, e o que ela revelou, surpreendeu e também assustou Frank.

- Estávamos todos na casa de uma amiga chamada Camille, havíamos combinado de assistir alguns filmes, mas os garotos mudaram de ideia, eles queriam fazer uma brincadeira de um antigo livro de bruxaria. Era uma espécie de jogo em que os espíritos revelariam o destino de cada pessoa participante. Junto com o livro, havia cartas com vários dizeres, amor, sorte, azar, doença, morte... Eu, Camille e uma outra amiga chamada Ana, não queríamos participar, mas com a insistência dos garotos, acabamos aceitando. Sentamos todos no chão em volta das cartas, mas para começar o jogo, era necessário alguém dizer algumas palavras estranhas que estavam escritas no livro, Bruce se prontificou em dizê-las, e foi aí que aconteceu. Depois de repetir por diversas vezes aquelas estranhas palavras, Bruce começou a se sentir mal e desmaiou. Nós tentamos ajudá-lo, mas logo ele acordou, não sei como...Mas quando levantou, parecia ser uma outra pessoa. Seus olhos estavam brancos e em seu rosto havia uma expressão de maldade como nunca vi antes. Com certeza não era Bruce, parecia que alguma coisa o havia possuído. Ele pegou uma garrafa de vinho que estava sobre uma mesa e a quebrou, e com a garrafa quebrada, começou a golpear nossos amigos, ninguém teve tempo de correr. Eu vi Bruce assassinar três amigos bem na minha frente. Ele tentou me atacar, mas eu consegui correr, ele feriu apenas o meu braço. Mas não fui muito longe, fiquei toda encolhida em um canto da cozinha, Bruce ainda veio atrás de mim, mas parou bem na minha frente e começou a cortar o próprio rosto e braços, depois de um tempo, desmaiou novamente, foi aí que chamei a policia.

O investigador estranhou tudo o que Aline disse, mas devido a expressão de terror do rosto da garota e a forma com que ela contou os fatos, ele sabia que Aline dizia a verdade.

Mesmo sem saber o que de fato realmente aconteceu, Bruce foi conhecido como o assassino dos três jovens, Ana, Camille e Mark. Frank não sabia se o que Aline disse era realmente algo relacionado ao sobrenatural, e não pode fazer nada a respeito. Bruce, quando se recuperou, foi preso pelo assassinato de seus três amigos. Só Aline se lembrava daquela terrível noite, em que uma brincadeira, terminou em tragédia.


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O Vizinho - Parte 1 Imagem ilustrativa com uma casa e o nome do conto 'O vizinho, pt 1'

Era domingo a tarde, e lá estava Ned, deitado no sofá com sua preguiça habitual dos fins de semana. Ned estava de férias do trabalho, então, praticamente todo dia era dia de preguiça.

Solteiro e morando sozinho, ele não ligava muito para as tarefas domésticas, e quando não estava trabalhando, só queria saber de sair com os amigos ou ficar em casa em completo ócio. Mas algo naquela tarde mudaria sua rotina preguiçosa.

Em meio a um pacote enorme de salgadinhos e vários cliques no controle remoto a procura de um programa de TV que pudesse entretê-lo, Ned ouviu a campainha tocar. Com muito o custo o jovem rapaz levantou do sofá, e caminhando lentamente foi até a porta, visualizou a visita pelo olho mágico, e só aí atendeu. Era seu vizinho e amigo Bob.

Bob parecia estar com muita pressa, ele pediu para que Ned lhe fizesse um grande favor. Bob pediu que Ned vigiasse sua casa enquanto ele estivesse fora, disse que tinha assuntos pessoais a tratar e ficaria ausente por uns dias. Por se tratar de um bom amigo, Ned sem pensar duas vezes e disse que faria o favor a Bob. Bob agradeceu e entregou uma cópia da chave da casa para que Ned pudesse adentrar e alimentar os cães uma vez por dia. Bob se despediu, entrou no carro e saiu em disparada com uma velocidade consideravelmente alta. Ned estranhou o comportamento de seu amigo, um rapaz que sempre estava de bom humor, agora, Bob estava tenso e com um ar de preocupação no rosto. Ned suspeitou que algo pudesse estar errado, mas não teve tempo de questionar Bob, sua visita estranha e inesperada durou pouco mais de um minuto.

Nos dias seguintes Ned fez o que Bob pediu, entrava na residencia para alimentar os cães e várias vezes ao dia, verificava a segurança da casa de Bob. Mas nesses dias, algo chamou a atenção de Ned. O clima na casa parecia estar diferente, Ned sentia um enorme desconforto toda vez que a adentrava para dar ração aos cães, algo que nunca sentiu não outras vezes que entrou lá. Não sabia o que era, mas sentia-se incomodado com algo. Mas mesmo tendo essas estranhas sensações, Ned continuou fazendo esse grande favor a Bob.

Certa noite, antes de dormir, Ned fez como nas noites anteriores, da janela de seu quarto deu uma última olhada na casa de Bob para se certificar que estava tudo em ordem, mas dessa vez, se surpreendeu com algo. Avistou o que parecia ser uma pessoa olhando pela janela da sala.

Confuso, Ned continuou olhando para aquela figura estranha que poucos segundos depois desapareceu. Ned continuou observando, mas na sua cabeça havia a dúvida se realmente viu o que pensava ter visto, afinal, não era pra ter ninguém na casa. Até que Ned se surpreendeu novamente. Agora Ned teve a certeza que não era sua imaginação, mas não era aquele vulto que ele estava vendo, e sim as luzes da casa de Bob que se acendiam e se apagavam repetidamente.

Sala, cozinha, quartos, cada hora era um cômodo diferente, o que confundiu ainda mais a cabeça de Ned. Todo esse acende e apaga durou pouco tempo e logo a casa ficou as escuras novamente. Ned pegou seu telefone celular e tentou fazer um ligação para Bob, mas o número discado aparecia como fora de área. Então Ned ligou diretamente na residencia, não sabia muito o que esperar dessa ligação, mas a fez assim mesmo. O telefone da casa de Bob tocou, uma, duas, três, quatro e só após o quinto toque alguém atendeu. Mas quem estava lá e atendeu ao telefone não disse nada, Ned pode ouvir só a sua respiração ofegante. Segundos depois a ligação caiu. Ned voltou a observar a casa de Bob, estava assustado, mas queria saber o que realmente estava acontecendo. Alguns minutos depois o vulto voltou a aparecer na janela da sala, mas agora sim, Ned teve a certeza que se tratava de uma pessoa, mais precisamente uma mulher. Essa estranha mulher parecia saber que Ned estava olhando para ela, pois com as mãos gesticulava e fazia movimentos como se estivesse chamando por ele.


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O Vizinho - Parte 2 Foto ilustrativa de uma casa e o nome do conto 'O vizinho'

Mesmo espantado, Ned não conseguia para de olhar para aquela figura estranha, até que, ela parou de acenar, e parecendo ter uma acesso de raiva, começou a gritar e a bater as mãos violentamente contra a janela. Ned se apavorou tanto ao ver aquilo que até levou um tombo caindo de costas no chão. Ainda caído, Ned continuava a ouvir os gritos e os sons que aquela mulher provocava ao bater na janela. “Meu Deus, o que está acontecendo ? “ pensava Ned. Até que pouco tempo depois os sons cessaram e a noite voltou a ficar silenciosa.

Ned continuou deitado no chão, não tinha a minima coragem de levantar e olhar em direção da casa de Bob outra vez. Mas o pior susto ainda estava por vir. Ned começou a ouvir sons na sala de sua própria casa, depois sons passos na escada que levava até o andar de cima onde ficava seu quarto, exatamente onde ele estava no momento. Apavorado, Ned se encolheu um um dos cantos do quarto e ficou ouvindo os sons de passos se aproximarem cada vez mais, até que surge pela porta uma mulher, a mesma mulher que ele viu na janela da sala da casa de Bob. Ela estava nua, chorava muito e tinha muitos machucados pelo corpo que sangravam muito. Ao ver aquela mulher com aparência pavorosa se aproximar, Ned entrou em desespero e desmaiou. Quando voltou a si já era de manhã. Ainda confuso e assustado com o que presenciou na noite passada, ele levantou e foi até a janela do seu quarto, e de lá pode ver a rua repleta de pessoas e muitos carros de policia e bombeiros em frente a casa de Bob. Ned ficou ainda mais confuso.

As noticias após todos os acontecimentos eram que a policia, através de uma denuncia de um vizinho que ouviu gritos desesperados de uma mulher, encontrou os corpos de três mulheres nos fundos da casa de Bob, ele assassinou cruelmente as três. Bob foi preso alguns dia depois em outra cidade, ele confessou os assassinatos. Ned se surpreendeu com a crueldade de Bob, pois nunca esperava isso de alguém que sempre foi um bom amigo.

Naquele dia, após acordar do susto e ver toda aquela movimentação na rua, Ned notou algo que estava não só na parede do quarto, mas em outros cômodos da casa, em todos esses lugares estava escrito com sangue a frase “Me ajude!”.


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Carona Perigosa - parte 1 Imagem ilustrativa de um carro, manchas de sangue e o nome do conto 'Carona perigosa'

John tirou férias do trabalho, e antes de pegar a estrada e encarar uma longa viagem para visitar seus pais, parou em uma lanchonete para usar o banheiro e comprar comida. John também queria comer algo no local, mas ao entrar no estabelecimento, todas as mesas estavam ocupadas, então ele sentou em um dos bancos junto ao balcão. Enquanto devorava um enorme hambúrguer, John não deixou de reparar nas pessoas que ali estavam. As mesas estavam ocupadas por famílias, jovens, idosos e, em uma outra mais afastada, havia um rapaz meio cabisbaixo, tomando sopa.

Terminado a refeição, John pediu algo para a viagem, e enquanto aguardava, ele foi ao banheiro. Ao voltar o lanche já estava pronto, John agradeceu a atendente, pegou o pacote e saiu. Enquanto se preparava para entrar no carro, John ouviu alguém chamar sua atenção. Era o rapaz que tomava sopa. Ele estava mostrando a carteira que John havia esquecido no balcão. John agradeceu muito ao rapaz, e disse que não teria como compensá-lo. O jovem falou que se John desse uma carona, já estariam quites. O rapaz que se chamava Sam, carregava uma enorme mochila e disse que iria até uma vila, situada perto de uma estrada de terra que corta algumas plantações. John falou que levaria Sam até essa estrada e depois seguiria sua viagem. John notou que o rapaz não era de falar muito, e assim foi durante todo o percurso.

Ao chegar na estrada de terra, ela estava completamente irregular, e ao passar em uma enorme valeta, o pneu do carro furou. Empurraram o automóvel para o acostamento, John pegou o estepe, a chave de roda, mas não achou o macaco. Procurou, procurou, mas não encontrou. De fato, havia esquecido. John telefonou para um mecânico, e o rapaz que atendeu, disse que demoraria um pouco até chegar no local. Sam queria ir andando até a vila, mas John disse que logo chegaria ajuda e assim poderia levá-lo ao seu destino. Mas passaram algumas horas e nada do mecânico aparecer. John começou a reparar na inquietação de Sam e perguntou se havia algum problema. Sam disse que estava anoitecendo e ele não gostava muito do escuro. Mais uma hora se passou e nem sinal do mecânico, e Sam percebendo que a noite chegava, pegou sua mochila e disse que seguiria a pé. John perguntou porque ele não queria esperar, mas Sam falou apenas uma frase : “Vai ser melhor pra você”. John , que não entendeu o que Sam quis dizer, apenas ficou observando ele ir embora pela estrada.

A noite chegou e nada do mecânico aparecer. John, sentado sobre o capô do carro, sozinho em uma estrada de terra cercada por plantações de milho, nada podia fazer a não ser esperar. À medida que entardecia, ia ficando cada vez mais frio e uma densa neblina começava a se formar. Já ficando cansado, John entrou no carro, ligou o rádio, encostou a cabeça no banco e passou a cochilar.


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Carona Perigosa - Parte 2 Imagem ilustrativa de um carro, manchas de sangue e o nome do conto 'Carona perigosa'

Sem saber quanto tempo passou, John foi acordado por um barulho estranho vindo do meio da plantação. John olhou para todos os lados mas não viu nada. Alguns segundos depois, John tornou a ouvir o mesmo som. Era como se um animal do porte de um tigre andasse pelo milharal.

John desligou o rádio, fechou as janelas, e em silêncio, ficou apenas ouvindo os sons dos galhos serem quebrados e a respiração do animal que parecia ser enorme. De repente, John vê um vulto atravessar a estrada bem em frente ao seu carro. Não dava para enxergá-lo direito, mas parecia ser um cachorro muito grande que, por um instante, andou sobre duas patas. Alguns minutos depois, quando aquele animal parecia ter ido embora, John vê as luzes de um carro vindo pela estrada, e por um instante sentiu-se aliviado. O veículo parou alguns metros atrás do carro de John, logo desceu um homem com uma lanterna e começou a caminhar em direção ao carro de John, mas alguma coisa chamou a atenção do homem. Ele clareou o milharal com a lanterna, mas, mal ele fez isso, e um assombroso cão saiu da plantação e pulou em cima dele. O animal começou a devorar o homem, e John apavorado, se encolheu todo no banco de trás do carro e ficou ouvindo o som da criatura destroçar o pobre coitado. Depois de alguns minutos o animal parecia ter terminado sua refeição, pois John ouviu o barulho do bicho adentrando o milharal. Ele percebeu que o animal estava indo embora pelos seus uivos pavorosos, pois iam ficando cada vez mais distantes. John passou o resto da noite encolhido no banco de trás do veículo.

Só pela manhã, John saiu do carro e encontrou o cadáver desmembrado do homem. Era o mecânico que ele havia chamado. John telefonou para a policia, que logo chegaram e encontraram a terrível cena. Os policiais estranharam a história, mas acharam impossível que John tivesse feito aquilo. John também contou sobre Sam, e só depois de procurar muito, encontraram uma barraca bem no meio da plantação. John reconheceu a mochila e também as roupas rasgadas que encontraram a poucos metros da barraca, eram todas de Sam. Os policias ajudaram John com a troca de pneu e disseram que continuariam procurando por Sam. John pode visitar seus pais com uma terrível história para contar.


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Na Escuridão da Noite Imagem ilustrativa de uma coruja e o nome do conto 'Na Escuridão da Noite'

Passava da meia noite quando Jeremy saiu da casa de sua namorada. Ela insistiu para que ele passasse a noite por lá, achava muito perigoso o rapaz andar pelas ruas escuras do bairro, ainda mais naquele horário. A preocupação da garota tinha um motivo. Naquela noite choveu muito forte, uma chuva acompanhada de raios, trovões e um vendaval que contribuiu para que não só aquele bairro, mas vários outros ficassem sem energia elétrica. Mesmo com a insistência da amada, Jeremy disse que precisava ir, disse que tinha coisas a fazer, e com um beijo apaixonado se despediu da garota e saiu em caminhada até o ponto de ônibus mais próximo.

Se já não bastasse a desconfortante escuridão, o frio e o sereno, a noite ainda contava com o som sinistro que a ventania provocava ao bater nas árvores. Isso fez com que Jeremy apressasse os passos. Ele se apressou tanto que em poucos minutos chegou ao ponto de ônibus, mas estava receoso, não sabia se realmente pegaria a condução, pois as ruas estavam desertas e alguns poucos carros passavam. Mas para o seu alivio, logo surgiu o ônibus e assim ele pode seguir o caminho de casa. Jeremy desceria apenas no ponto final, pois morava próximo ao terminal rodoviário e, nesse trajeto, aproveitou para puxar uma conversa com o motorista, que aliás era seu amigo, sobre a tempestade daquela noite. A situação era muito critica , a cidade toda estava as escuras, haviam policiais e bombeiros auxiliando as pessoas, recomendando que todos fossem o mais rápido possível para suas casas.

Cerca de vinte minutos depois o ônibus chegou ao seu destino. Jeremy continuava a conversar com o motorista enquanto as poucas pessoas que estavam na ônibus desciam, mas, antes de fechar as portas do veiculo em definitivo por aquela noite, algo chamou a atenção dos rapazes. Lá no fundo, precisamente no último assento do lado esquerdo do ônibus, havia uma velha senhora, sentada, com os braços cruzados, com a cabeça abaixada parecendo estar dormindo. O motorista ficou confuso, aquela velha senhora havia entrado no ônibus com algumas pessoas, no qual se destacavam pela vestimenta antiquada e de cor preta, mas todos desceram a vários pontos antes do destino final. O motorista foi até a senhora na intenção de acordá-la e também, saber se ela estava bem. Jeremy o acompanhou. Foram várias tentativas de acordar a velha senhora, mas ela não esboçou nenhuma reação, nem com os chamados, nem com os toques no ombro. O motorista colocou a mão na testa da idosa e percebeu que a temperatura do corpo dela estava muito baixa. Jeremy e o motorista se apavoraram, achavam que a velha havia falecido ali mesmo. Jeremy tirou seu telefone celular do bolso e enquanto tentava fazer uma ligação para a policia, notou que a velha abriu os olhos. Aquela idosa, de aparência frágil e dócil, com uma impressionante rapidez, segurou no braço do motorista e com a voracidade de um animal selvagem, deu uma mordida cravando bem fundo seus dentes pontudos, para logo em seguida arrancar um enorme pedaço de carne. O motorista deu um enorme grito de dor e, tentando se livrar da velha, tropeçou e caiu de costas no chão. Jeremy, mesmo apavorado com o que acabou de ver, conseguiu arrastar o amigo e tirá-lo para fora do ônibus. A velha perseguiu os dois. Ela andava muito rápido para alguém da idade que aparentava ter. Os outros motorista e funcionários do terminal rodoviário, ao ouvir os gritos desesperados, foram até o local e também se apavoraram ao ver a horripilante senhora, que estava parada, olhando para todos ao redor com seus olhos vermelhos e seu rosto desfiguradamente medonho. O estranho era que ela ficava abaixada, parecendo estar em posição de ataque, quando de repente ela avançou sobre todos. Alguns correram para a rua, outros se trancaram em uma sala dentro do terminal, mas um rapaz não conseguiu fugir e foi atacado pela velha senhora, que literalmente devorou seu rosto. Por uma janela, Jeremy e outras pessoas que estavam escondidas, viram a velha deixar o corpo do rapaz


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Jack-O-Lantern - Parte 1 Imagem ilustrativa com uma abóbora e o nome do conto 'Jack-O-Lantern'

Era uma vez um homem que trocava uma imperial sacada pela Rita por uma caneca de Sagres. Esse homem chamava-se Jack e vivia num sítio bonito que há pouco tempo mudou de nome, mas que na altura se chamava Casal Ventoso. Umas lendas dizem que esse gajo viveu na Irlanda, mas não passam de histórias estúpidas e sem sentido, tal como o boato do Cavalo (ou Égua, whatever) de Tróia não ser português… Qualquer dia dizem que não somos o país menos desenvolvido da União Europeia. Era só o que faltava! Bem, como sabem eu não estou aqui para enganar ninguém e muito menos para contar histórias néscias, portanto cá vai a versão verídica do Jack-O-Lantern:

Estava o Jack na tasca do Zé não tão Mau quanto isso tomando uma cerveja, quando entra o Diabo e senta-se mesmo ao seu lado. Nessa mesma tasca estava um padre de nome LaVey. Ele, ao ver Satã, aproximou-se com a Bíblia na mão e disse em voz alta:
- Sai daqui, Demônio!

- E por que havia eu de sair daqui? - disse Satã, sem sequer olhar para ele.

- Porque Deus assim o quer!

- Ah, sim? E como sabes isso?

- Porque… Porque ele disse-me!

- Cala-te, pá! Tu está bêbado, tal como todos os idiotas o estavam quando escreveram esse livro estúpido. - afirmou o Diabo apontando para a Bíblia, continuando a não olhar para o sacerdote.

- Como ousas falar assim da palavra sagrada do Senhor?! Tomara tu teres uma Bíblia!
Nesse momento, o chifrudo olha diretamente para o padre. A escuridão que invadia os seus olhos fez LaVey tremer de medo.

- Boa ideia, padre! Toma lá uns trocos e vai escrever uma Bíblia para mim. Inventa o que quiseres, desde que enalteças o meu nome… - ordenou, enquanto que atirava umas moedas de ouro para o chão.

E este, tal como o Demônio previra, não se fez de rogado. Apanhou-as apressadamente, enquanto que afirmava:

- Sim, mestre. A sua bondade é infinita!

E lá sumiu, indo com certeza escrever a tal Bíblia que Satanás pedira. Jack, ao assistir àquilo, virou-se para o Diabo e disse-lhe:
- Hei, chefe, reparei que tem dinheiro a dar com um pau.

- Sim e depois?

- Podia-me pagar uma bejeca.

- É claro que não!

- Oh, vá lá!

- E o que me dás em troca? A alma?

- Não, mas posso pedir à tarântula da minha filha para lhe fazer um broche.

- Nah! A última vez que fiz sexo com um animal foi com a gorila da Missy Elliot e foi por estar podre de bêbado. Nunca mais faço uma coisa daquelas! Nem que seja pecado!

- A Missy Elliot tem uma gorila?

- Eu não disse isso… Então, vendes me a alma, ou não?

- Sim, claro. À falta de melhor…

- Ah ótimo! Hmmm… Dei todo o meu dinheiro àquele idiota! - concluiu Satã, mexendo nos bolsos das suas calças. - E agora? Posso te pagar depois?

- Não! Mas sempre te podias transformar em moeda para me pagares a cervejola. - opinou Jack, tendo uma ideia.

Depois do chifrudo se ter convertido numa moeda, Jack agarra-a e mete-a no bolso, dizendo:
- Ahah! Apanhei-te! Agora vais morrer de sofrimento ao pé de um crucifixo!

- Que crucifixo? - pergunta o Diabo, dentro do bolso - Aqui só estão umas migalhas de pão.
- Merda! Esqueci-me do crucifixo em casa!

- Bahaha! Querias me enganar, hein? Vais pagar caro seu… Hmm? Que sombra é aquela?... Jasus! Uma aranha!

- A tarântula da minha filha deve ter entrado no meu bolso.

- Chiça! Como ela é grande! Tira-me daqui! Tira-me daqui!

- Só se não apareceres para me pedir a alma durante dez anos.

- Ok, ok! Pode ser, mas agora tira-me daqui!

Jack tirou então o Demônio de dentro do seu bolso posando-o no chão. Ele rapidamente voltou à sua forma física normal. Virou costas e foi-se embora, dizendo:
- Daqui a dez anos voltamos a falar...


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Jack-O-Lantern - Parte 2 Imagem ilustrativa com uma abóbora e o nome do conto 'Jack-O-Lantern'

Uma década depois, Satanás regressou à terra para pagar o dinheiro que devia ao Piro vendedor da coca e encontrou Jack encostado a uma macieira falando com outro bêbado.

- Pois é, Newton, a vida é assim, pá!

- Mas, tu não entendes… A força que obrigou esta maçã a cair é a mesma que faz com que a Lua gire em volta da Terra.

- Claro que entendo! Quando a Inácia me deixou eu também passei a não dizer coisa com coisa. Mas não te preocupes. Estou aqui para te ajudar, amigão.

- Oh, vai te coser! - disse o tal de Newton, abandonando aquele local.

O Diabo foi então ter com Jack, que tinha ficado sozinho a beber Whisky de uma pequena garrafa.

- Olha, olha. Como o Mundo é pequeno. - disse Satã, com ânsias de se vingar.

- Arghh! Tu… Sai daqui, já! - exclamou Jack, levantando-se

- Bah, não me metes medo, mortal!

- Sai daqui… antes que eu…

- Antes que tu o quê, hein?!

- Bleeerghhh!! - foi o som emitido pelo nosso herói ao vomitar para cima do Demônio - … Antes que eu vomite para cima de ti…

- Uh! Que nojo! Tu vais pagá-las caras!

- Eh pá, desculpa, foi da bebida. Eu ainda te avisei para saíres daqui…

- Vou te despedaçar! Ainda por cima estragaste-me o meu smoking novo!

- Eh pá, agora, depois de vomitar, começo a sentir fome. Podias-me ir buscar ali uma maçã?

- Tu vai sofr… Uma maçã? Ok, é para já. - disse o Demônio, trepando a árvore.

Jack, inteligentemente, desenhou uma cruz no chão de modo a o Demônio não descer da árvore.

- O que estás a fazer, desgraçado? - perguntou Satã, apercebendo-se.

- Acabei de desenhar uma cruz. Agora quero ver como vais sair daí.

- Tss! És um idiota, pá! Isso do meu ângulo é uma cruz invertida.

E o Diabo já teria descido para desancar no nosso herói, não fosse um braço castanho-escuro e peludo como o de um homem o ter puxado para trás.

- Argh! O que é isto?... Não! Larga-me! Deixa-me em paz, Missy Elliot!

Depois da famosa cantora o ter violado, este desceu da árvore. Cá em baixo olhou para a copa da macieira e ameaçou, agitando a mão cerrada:
- Hás de mas pagar, sua regressão de australopiteco!

- Uh, uh-ah! - foi a resposta pronta da Missy Elliot.

- Meu deus! Que horror!

- Oh, não exageres, não há de ter sido assim tão mau…

- Só dizes isso porque nunca a viste nua!… Enfim… Jack, bebes alguma coisa comigo? Pago eu.

- Só se eu nunca chegar a ir para o Inferno.

- Ok, como queiras. Não entrarás no Inferno depois de morreres.

E lá foram os dois emborcar umas quantas para esquecer os problemas da vida. No caso de Satã, a violação; no caso de Jack, o facto de a sua garrafa de Whisky ter chegado ao fim.


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Confira páginas de filmes, livros e contos sobre o Halloween

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Jack-O-Lantern - Parte 3 Imagem ilustrativa com uma abóbora e o nome do conto 'Jack-O-Lantern'

Depois de Jack ter morrido de cirrose foi para o Purgatório. Lá falou com São Pedro.

- Deixe cá ver o que você andou a fazer enquanto vivo. – disse o Justiceiro, tirando um livro de uma estante gigante. - Hmm, problemas de alcoolismo, violência doméstica, roubo, agressão… Meu amigo, você jamais entrará no Paraíso.

- Err… Não me diga uma coisa dessas.

- Ah, pois! Não andasse… - disse São Pedro, sendo interrompido por umas senhoras em trajes menores que entraram subitamente no Purgatório.

- Meninas, esperem aí pela vossa vez ou então entrem já para o Inferno e poupem me trabalho, pois aposto que sei para onde vão devido à forma como estão vestidas.

- Ohhh… Não nos mande para o Inferno! Nós já cá viemos fazer uns serviços a Jeovah bastantes vezes.

- Ah, sim? Nesse caso podem passar. - afirmou, abaixando-se ligeiramente para ver as nádegas das moças, assobiando em seguida. - Ah, o Senhor escolhe-as a dedo…

- Hei! Ainda ‘tou aqui! – exclamou Jack.

- Ah, sim desculpe. Bem, tal como ‘tava a dizer, não andasse a pecar a torto e a direito. Se tivesse juízo nada disto aconteceria! Agora só lhe resta uma solução: o Inferno.

E lá foi o nosso herói caminhando para o elevador que conduzia ao Inferno. Lá encontrou o Diabo que estava jogando às damas online contra o Papa. Depois de uma jogada excelente de sua Santidade, o jogo acaba com a sua vitória, aparecendo a mensagem no ecrã do monitor de Satã: “Eheh! O bem vence sempre!”

- Cabrão do velho! - suspirou Satanás.

Depois de se virar, apercebeu-se que Jack estava à espera de ser atendido. Após uma longa conversa, o Diabo recordou ao nosso herói o que lhe tinha prometido naquela noite ao pé da macieira. Jack iria, portanto, ter de vaguear na Terra por toda a eternidade.

- Pelo menos podias me arranjar um disfarce, para não ter de pagar aos gajos a quem devo, se me encontrar na rua com eles? - pediu ele ao Diabo.

- Ah, com certeza. Deixa só procurar no meu sótão uma fantasia fixe para ti.

Depois de um bocado, Satanás trouxe uma máscara em formato de abóbora que brilhava por dentro como se tivesse uma lanterna e uma capa preta.

- Pronto aqui está. Fica bem e emborca umas por mim!

E assim se formou a lenda do Halloween. É óbvio que o Jack, como não era aceite em nenhum emprego por estar morto, tinha de pedir comida de porta em porta, dando assim origem àquela treta do “dossura ou travessura”.


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A Festa Imagem ilustrativa do conto 'A festa'

Havia numa cidade uma velhinha magrinha, alta, toda descabelada parecendo ter uns 90 anos de idade. Ela todas as noites de lua cheia aparecia em frente ao cemitério Cruz e ficava lá pedindo esmola.

Um dia um grupo de alunos deu uma festa no Stilus Halloween, uma danceteria que ficava perto do cemitério Cruz. Foi uma festa sinistra, de arrepiar, de arromba que deixou a galera animada. A festa rolou até altas horas da madrugada, quando a turma decidiu voltar para casa.

No caminho de volta da festa a galera passou em frente ao cemitério e viu uma velhinha pedindo esmola. Os garotos acharam muito esquisitos, mas como eram gentis foram lá vê-la e um dos jovens perguntou:

- A senhora não tem medo de ficar aqui até essa hora da noite?

Ela então respondeu:

- Quando eu era viva eu tinha.

Ao ouvir isso todos saíram correndo.


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