Eu vou errar de novo
Culpa e lamentos não ajudam ninguém a seguir em frente ou a conquistar objetivos. Aceitar o erro e entender que cada tropeço é um aprendizado é fundamental para se superar. Levantar-se após cair é consequência natural da vida. Então tenha fé! Você vai errar de novo, mas um dia estará no topo!
Sempre parte integrante
Errar é inerente ao ser. Se dizem que errar é humano, querem, muito exatamente, dizer que errar é também uma chance de acertar e, nesse momento, nos tornar mais compreensivos e complacentes com os erros dos outros. Errar nos permite viver mais voltados para aquilo que é realmente necessário que entendamos e apliquemos na vida. É importante entender que não há problemas em errar: o mais importante é que nos arrependamos e encontremos um caminho melhor, que nos corrija e faça com que não sejamos reincidentes na falta cometida. O erro serve para que possamos criar novas chances, novas oportunidades e enxergar novas portas abertas para reconciliações ou recomeços.
Força e caminhada
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Em algum momento da vida, chega a hora em que a gente percebe que o tempo nos dirige a existência e que algumas experiências estão bem longe de poder ser evitadas. A gente precisa ser forte para o que vai chegar, precisa se fortalecer acreditando cada vez mais naquilo que somos e que temos de bom no nosso interior. Afinal, todo mundo tem virtudes sim, basta que dediquemos um pouco do precioso tempo a encontrá-las se acharmos que ainda não tivemos a oportunidade de nos deparar com elas em alguma parte dessa passagem tão gratificante. Nesse caminho dificultoso, é preciso entender que a gente nunca chegará a um lugar de completude, onde já tenhamos fixado todas as lições que necessitavam ser ensinadas, aprendidas e compreendidas intimamente.
Estação e tempo
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Cada estação de nós mesmos passa em curto período de tempo para quem responde sim para o prosseguimento. É imperioso responder que se está preparado para correr ao longo do caminho. E também vai ser normal que venham lhe fazer companhia um punhado de ansiedade, de borboletas no estômago, de medo que a gente não consiga ou não esteja tão pronto quanto a gente julga por alguns instantes. Mas é preciso sentir, deixar que venha a melhor sensação que nos faça ir além de todos os limites — somos todos movidos a fazer e lutar por ideais que nos tragam bem-estar, confiança, felicidade, inspiração a projetos futuros. Somos movidos por coisas e pessoas que nos estimulam, oxigenam a mente e trazem ideias novas.
Uma nova chance
É sempre possível que a gente aplique correções sim. Só o que precisamos entender é que os erros não vão ser apagados da nossa memória — e nem precisam de fato, desde que a gente não decida assisti-los apenas para remoer a cada um deles com pesares e tristezas profundas. Mas também é bastante possível que ninguém queira conviver com esse peso a mais de tão pouca importância. Que ninguém queira, de verdade, se penitenciar pelos erros que comete, mas consertá-los com a humildade de percebê-los e, ainda nesse primeiro olhar, voltar toda a ótica para qualquer procedimento necessário no sentido de recuperação. É preciso o tempo para nos presentear com uma dádiva dessas: a de esperar tão pacientemente enquanto trabalhamos para que cada ponto da vida possa se resolver.
Linha de vencedores
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Quando cortarmos os laços da chegada, talvez as coroas de louro deem lugar aos abraços sinceros de quem acreditou que seria possível e nos pegou a mão para ir. De quem ralhou conosco quando merecemos, mas que não nos condenou quando erramos e precisávamos de chances, coragem e apoio para conseguir dar, passo a passo, a oportunidade de acertar, corrigir e pertencer novamente a um bonito ciclo de amor interno, inteiro e eterno. Ser amado e se sentir amado pode ser o primeiro passo para que a gente, verdadeiramente, tome as doses de coragem necessárias para olhar para o mundo dessa forma mais crescida, madura e intensa que ele é. Coragem para abrir-lhe as caixas empoeiradas e descobrir os segredos mais profundos. É interessante demais saber que todos eles nos dizem respeito e, dependendo da forma com que reagimos, nos alavancam substancialmente naquilo que queremos.
De dentro para fora
E vai de seu mundo interior ao externo que quer conhecer. Vai do desbravar, de abrir as portas, ter medo, tropeçar, cair e olhar de soslaio, desconfiado do que vai encontrar. Mas vai do encantar também. Daquilo que abraça a alma e nos faz amor inteiro, felicidade em viver conquistas que talvez não pensamos que fossem possíveis. Maturidade em lidar com os sentimentos que nos procuram para pedir mais ajuda que assustar — e aprendizado o suficiente para que peguemos na mão desses tais de medo, assombra, espanto e acariciemos carinhosamente como quem diz: vai ficar tudo bem.
Única certeza
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É que, de toda forma, vai mesmo. Vai dar certo, mesmo que os tropeços façam parecer meio errado. Vai dar certo, mesmo que um erro esteja presente. Vai dar certo simplesmente porque, nesse momento, a gente acaba descobrindo que pode mais do que imagina — e que tem mais força do que mensura. Nada acaba por aqui. Afinal, há sempre mais para ser visto além da linha do horizonte.
Aceitação: primeiro passo
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No entanto, aceito que eu erre. Não é que goste, mas fico feliz em aprender com cada experiência que pode chegar até a minha vivência. Ninguém gosta de errar, de sofrer consequências que sejam doloridas, complicadas de digerir e entender em primeira instância. Assim, ao primeiro olhar, a gente nunca vai achar que merece algum tipo de erro. Mas errar é uma oportunidade. É quase como ir a uma escola e aprender um conteúdo novo do qual não se sabia, só que com alguma considerável dificuldade de assimilar aquilo que está sendo ensinado no momento.
Aguardo de prontidão
E é para isso mesmo que a gente precisa dizer que está pronto, que está apto, que consegue chegar até onde a vida almeja que a gente alcance. A nado, quando a borda se aproxima, é como sentir o restabelecer para o corpo que, após o descanso, anseia por mais aventura e por mais desbravar do mundo inteiro. A gente entende, quando parte rumo ao novo mundo, que não pode mais parar. Que é preciso seguir os cursos, rumos e rotas que não foram impostas, mas escolhidas a dedo para que a gente pudesse viver as melhores experiências que podem ser oferecidas. É preciso autoconfiança, força, experiência, vida, saúde e coragem para enfrentar cada desafio desses mundanos que são implantados em nosso caminho. É preciso entender que o caminho é sempre feito de cada parte de nós.
Do alto do que vemos
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Quando chegamos em determinado ponto da vida, vemos que menos sabemos do que quando começamos a jornada. E é então que as surpresas nos fazem o papel mais óbvio, porém que a gente quase finge desconhecer: surpreender. Cada dia que chega traz coisas boas, decepções, erros, tropeços, mas traz recomeços também. E é de surpreender que a gente também acabe por medir de forma feliz tudo aquilo que conseguiu modificar na vida: é feliz ver que podemos evoluir quando reconhecemos exatamente aquilo que somos em todo o tempo que nos é oferecido. Porque é justamente isso que o tempo é: um oferecer de sensações e espaços para quem se mostrar apto, corajoso, pronto a viver.
Veja o que desconhece
Abra os olhos. Você provavelmente não conhece o que vê. Mas, se vê, é porque se preparou para esse momento, mesmo que nisso não acredite lá muita coisa. E ainda que as velas dos barcos que nos levam nesse mar de capítulos entrelaçados que é a própria vida sejam amedrontadas por um iniciante e amedrontado capitão do mar, a gente nada precisa temer. Dentro de nós, temos o controle e conseguimos nos ver segurando aquele mesmo timão, girando as pontas para dar certeza de que estaremos, daqui a algum tempo, afastados das marés de tempestade que avançam sobre nós, mas que, com a valentia que temos, não conseguirão nos derrubar. Qualquer naufrágio é sem desespero quando a gente consegue controlar a mente e lembrar que, em tempos remotos e de esperança, aprendemos a nadar para o salvamento.
Última chance
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E é agora. Não tem outro momento, outro jeito, outra possibilidade. Não há trocas onde estamos, mas, a essa altura, já aprendemos a nos satisfazer com exatamente aquilo que somos pelo interior que nos compõe. É agora. Que consigamos nos lembrar de que, há algum tempo, aceitamos aprender de uma maneira dificultosa, mas muito mais eficaz que qualquer outra. E o fizemos com maestria, porque erramos.
Reincidente
Erramos, continuamos errando e estamos certos de que esta não será ainda a última vez. Mas, na mesma proporção, essa também não será nossa última reparação de algo que necessita de um bom conserto. Que nosso coração esteja conosco para nos ajudar a lembrar de tudo o que prometemos e a manter o equilíbrio do medo de errar e, quem sabe, errar mais ainda só por conta disso. Que não nos privemos de agir e aprender só pelo temor de enfrentar consequências que, ainda acima de tudo, são estritamente necessárias para a evolução que precisa acontecer bem aqui: dentro de cada um de nós.
Ponto a ponto
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E todos os ponteiros vão se acertar: inclusive os do relógio, aquele que marca só o tempo que tem passado desde que a gente decidiu tomar as rédeas da mudança. Desde que a gente assume que a única forma é nos colocar como capitães de nossas próprias vidas e demover cada obstáculo à frente. Travar batalhas e lutar com bravura para vencê-las, uma a uma. É questão de entender que o tempo nos constrói, habilita e enche de poder para que possamos completar as tarefas para as quais fomos designados, mas que ele também é altamente controlado pela forma como nossas ações se imprimem, pontuam e fixam no espaço que conquistamos. Como agimos quando vamos contar e mensurar as conquistas que fizemos e as batalhas que não conseguimos vencer?
Com toda verdade
De peito aberto. Essa é a resposta para tudo o que vier à frente. Olharemos com cautela e cuidaremos para que nos seja incrível e revigorante, inclusive. É uma corrida contra os objetivos de nós mesmos enquanto crescemos e adquirimos tudo de que precisamos para continuar, para dar prosseguimento aos planos que temos nesse curso da vida. E, quando crescemos, entendemos que alguns sonhos infantis ainda têm espaço para existir na vida. Têm razões de ser e crescem conosco, por isso jamais serão os mesmos: estarão amadurecidos, melhor pensados, mas ainda orgulhosos de terem seu recanto para se desenvolver enquanto nos mantemos perfeitamente ocupados na tarefa de descobrir o que é que faz de um sonho algo tão recompensador de pôr em prática e realizar em sua totalidade, completamente como deve ser.