Loira do Banheiro

Talvez essa seja a lenda urbana mais famosa e difundida pelas cidades brasileiras, em especial as do Sudeste. Trata-se de uma lenda urbana que tem semelhanças com outros países, onde o fantasma de uma mulher assombra um ou mais banheiros da escola e pode ser invocado por uma sequência de descargas, chutes no vaso sanitário e alguns palavrões. No Brasil, cada escola costuma ter sua própria história que explique a 'loira do banheiro' local. A origem da lenda é incerta, mas muitos pesquisadores defendem que a origem teria sido a história real de Maria Augusta de Oliveira Borges, filha do Visconde de Guaratinguetá, no final do século XIX, que, obrigada a se casar aos 14 anos, aos 18 anos vendeu as suas joias e fugiu para Paris, onde morreu de causa incerta. O caixão foi violado no navio que a trouxe de volta para o Brasil e o corpo foi mantido em uma esquife de vidro e sepultado posteriormente, por ela ter sido vista pedindo para ser enterrada. O casarão onde viveu e teve a urna de vidro mantida tornou-se uma escola estadual, onde o espírito da jovem é visto pelos banheiros, pedindo para ser enterrada. Diz a lenda que, momentos antes de a loira do banheiro aparecer, um forte cheiro de perfume feminino preenche o ar.