Não sei lidar com metades
Pra quê sentir medo de se entregar aos sentimentos que nascem no coração? Se eles estão ali, você precisa senti-los! Por isso encontre a reflexão que mais se enquadra com as suas emoções e transmita-a a todos!
8 ou 80
É assim que é e que vai continuar a ser sempre. Não nasci para amar nem para fazer nada pouco. Ou é para ser completo, ou eu declino e fica decidido simplesmente que não é para ser, que não é para mim. Não sei lidar com quem não se esforça para ser por inteiro, para quem começa e não termina, para quem faz tudo com medidas demais. Metades não são para mim, nem pedaços. Não é que eu queira tudo, só quero que seja correspondente ao que eu espero, sempre — e ajo sendo completa em tudo aquilo que preciso ser.
Sou tudo ou nada
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Não, não tem mesmo outra opção. Tem que ser por completo. É como montar um quebra-cabeça, principalmente aqueles que contém inúmeras peças, é frustrante não poder contar com alguma delas quando chegamos em um determinado ponto do jogo. Fica uma lacuna que, enquanto não encontrarmos a peça que soluciona o espaço, não há satisfação, felicidade ou continuidade que possam ser prosseguidas. É por isso que me dou por inteiro: aos pedaços não sei conduzir, não sei ser e não vou além porque, simplesmente, não combina comigo. Não é do meu feitio, se conseguir entender. É algo para o qual o meu coração não tem espaço — prefiro guardá-lo para os inteiros que estão comigo e os que ainda vão chegar, porque eu tenho certeza de que isso pode e vai acontecer, desde que eu demonstre o meu próprio esforço.
Não gosto de meio termo
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Não tem nenhum mais ou menos. Ou sim, ou não. Não tem talvez, eu vou fazer o possível. Tem que ser. Precisa ser certeiro, no alvo e do jeito certo. Os meios termos são para pessoas que valorizam pedaços. Preciso de união, de unidade, de pessoas que se completem por si mesmas e saibam que a vida é esse compartilhamento constante de partes inteiras que trocam experiências, vivências e vida também — mas que não se preenchem, porque já o são tudo aquilo que for questão de necessidade. É complementar viver experiências que sejam marcantes, inesquecíveis, que inspirem vida em cada segundo do que se passa no caminho. Se quiser chegar ao fim e vencer de fato, não valerá ter feito apenas a metade do percurso, pois é necessário atravessar a linha de chegada.
Quando vou, vou de cabeça
De uma vez e com intensidade. Gosto da força com que os desafios chegam durante cada período da vida e de como os impulsiono quando aceito vivê-los dessa forma, na íntegra. Esse jeito que parece tão peculiar de não perder um segundo sequer de nenhuma experiência que passa por mim, seja ela qual for, faça dela o sentimento que quiser me fazer sentir. É exatamente isso, porque, nesse caso, até as coisas que não causam impressões tão boas assim precisam ser vividas por inteiro: elas precisam passar de uma vez só, sem que a gente adie as passagens de ida da tristeza, se for assim que tiver que ser. Tudo vem para que a gente não fique na margem. É como em qualquer filme de desenho animado ou história de fantasia que nos contaram quando éramos crianças, mas mais real que nunca, é preciso mergulhar se a gente quiser encontrar os tesouros mais escondidos. A profundidade é necessária.
Sou inteira
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Sou. E não acho possível aceitar menos do que eu mesma já faço como basta. Não quero o mesmo, nem só o básico. Quero o que mude a vida, as perspectivas, que conceda permissões e que abra os olhos para novas paisagens. Quero o que traga novos olhares, que me ensine e que me deixe ensinar também aquilo que já aprendi em algum outro momento e que, hoje, sei que merece ser compartilhado. E eu espero que esse completar seja a minha definição permanente e é assim que eu tenho verdadeiro amor por ser. Não mudo porque os sorrisos denotam completamente a minha felicidade em ser dessa maneira, pois é absolutamente genuína em mim e em tudo aquilo que deixo transparecer.
Fazer pela metade não é comigo
Não vou se for para não concluir ou não continuar. Gosto das linhas que seguem, que trazem ideias novas, que inspiram e reencaixam tudo no lugar para recriar todo o necessário. É inteiro, sempre é. Acho que a gente não precisa deixar inacabado se, dentro de nós mesmos, o sentimento é decidido, decisivo e nos leva sabendo exatamente onde quer chegar. Espero não fazer pela metade, sou de buscar as partes mais inteiras em qualquer pessoa, mesmo que isso signifique analisar muito bem cada uma das minhas ações. É nessa hora, a de não querer metades, que a gente percebe que cada detalhe conta exatamente por seu papel no momento de completar.
Transbordo
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É por ser inteira, sentir demais e ser tudo que, em algum ponto dessa existência gigantesca, acabo por transbordar. É bom superar os limites, é bom entender que algumas limitações só se colocam à nossa frente pura e simplesmente porque precisam nos ensinar como derrotá-las, como transpô-las de maneira que o nosso íntimo não precise mais caber apenas em nós mesmos. Nesse momento, quando conseguimos parar e constatar algo do tipo, a primeira sensação é o único lugar em que pertenço plenamente: o meu infinito totalmente particular.
Gosto de gente inteira
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Gente que tem consciência de si mesmo, que sabe o seu devido valor e que busca melhorias, que busca ser sempre uma pessoa melhor. Pessoas inteiras são mais afeitas para compartilhar uma vida e entender que a ideia não é de preenchimento, mas de trocas infinitas. Nunca a gente vai saber tudo na vida e aprendizados são bem-vindos, especialmente quando chegam juntos ao amor, que é o sentimento que torna tudo mais prazeroso e possível. A gente realmente quer contribuir e receber as contribuições do outro quando são inteiramente postas em nosso caminho.
Tudo completinho
Absolutamente tudo mesmo. As coisas precisam estar visíveis e às claras. Gosto quando posso sentir a concretude de tudo aquilo que rodeia a minha vida. Faz bem ao coração, para a mente e alma poder saber que todos os sentimentos que estão por aqui chegam por completo, não tem meio amor, meia paz, metade de qualquer alegria. Tudo, até mesmo o que às vezes a gente não quer sentir, vem completo, se esgota se puder se esgotar e vai embora se tiver permissão para ir. Viver experiências completas nos torna, mesmo que em redundância, experientes mais completos para enfrentar os desafios que estão para serem vistos à frente.
Preto no branco
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Aprecio sinceridade. Gosto dela de verdade mesmo. Quero que, em todos os momentos, possam ser sinceros comigo para dizer que não está tudo bem quando não estiver, para saber que os sorrisos são de verdade, que os sentimentos não precisam ser escondidos e que, muito menos, precisarei passar por episódios em que mentiras flagelem uma confiança que não é construída com tanta rapidez quanto pode-se imaginar. Quero que tudo fique claro sempre, para todas as partes possíveis e envolvidas.
Lido melhor com certezas
Quero que o bem possa chegar e se estabelecer. E aprendi que, para que ele fique, é preciso que ao longo do tempo estejamos organizados. Que a vida esteja resolvida aqui por dentro e que quando o bem chegar, que seja para ficar. A gente precisa liberar espaço, conceder e preparar. E isso só acontece se houver resultado mútuo, esforço mútuo e querer mútuo. Se a gente tem certeza do que quer, se conseguiu alcançar esse patamar tão positivo é porque, de alguma forma, mesmo que ainda precise driblar qualquer insegurança que teima em aparecer, tem certeza de que consegue alcançar os passos que fazem ir adiante no caminho.
Essa coisa de “talvez” não é comigo
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Todo mundo tem dúvidas, mas certezas precisam acontecer internamente. Em algum momento da vida, a gente passa a entender que estar “em cima do muro” não é tão benéfico ou neutro como pudéssemos ter pensado antes. Por isso, é que a decisão mais importante que tomei nesse caminho foi a de sempre me decidir. De dizer sim, não ou me posicionar abertamente sobre algo que acredito de verdade. Por mais que as dúvidas cheguem, elas precisam ser solucionadas até por uma questão de benefício próprio, de pensarmos em nós mesmos para progredir.
Achismos não são para mim
Não sei lidar com eles. Para mim, o benefício da dúvida não beneficia tanto assim os corações que os acolhem por tempo demais. Digo isso porque sei que duvidar é o primeiro passo para chegar a ter certeza: não há uma resposta se você jamais tiver se perguntado alguma coisa. Mas existe um tempo máximo em que isso precisa acontecer. Embora ele não seja daqueles que se contam no relógio, é um tempo que nasce ao interior, que nos ouve e acompanha os passos. O tempo é aquele em que a gente começa a sentir que a evolução acontece, é então que não há mais espaço para nos encher com perguntas. Só é hora de correr atrás dos fatos ou das ações que respondam aquilo que é mais necessário em nossos questionamentos.
Meus sentimentos são completos
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Sinto demais, demais mesmo... Gosto do resultado que o sentir provoca em mim. E sou de sentir para o bem, entregue completamente às coisas positivas que eu insisto que me movam sempre que eu preciso de um impulso. Indico muito que isso aconteça sempre, sentir com intensidade. Como se sentir fosse algo que a gente realmente quer muito que aconteça, que se realize e que se mostre (nem que só a gente consiga ver algo do tipo). Sinto completamente porque é consequência e porque tudo em mim faz questão de ser por inteiro — meus sentimentos não fugiriam de sua integridade.
Eu me entrego
Me entrego e não espero por mudanças nesse tipo de postura. Não são poucos os que dizem que se entregar em um relacionamento, seja ele de que âmbito for, é uma iniciativa ruim a se tomar. Não julgo por esse ponto. Vejo a entrega como a doação dos excessos, aquilo que transborda em mim e se entrelaça em alguém que esteja na mesma sintonia e que, assim, esteja disposto a recepcionar o meu sentimento. Eu me entrego porque dou a minha confiança — e assim, em retorno, espero que cada amor inspire a confiar e entregar o seu transbordar a quem faça verdadeiramente por merecê-lo.