A vida é uma roda gigante, em uma hora estamos numa posição e em outra hora estamos em outra. Tudo muda o tempo todo, mesmo que teimamos em permanecer na mesma posição, a roda gira e tudo muda, mudando a perspectiva.
A melhor idade chega para todos. E não há mal nenhum nisso! É sinônimo de experiência e sabedoria de alguém que já passou por quase todas as fases da vida.
A vida passa e nós mudamos, assim como a maneira que lidamos com as pessoas. Os “eu te amo” se tornam mais raros, a quantidade de amizades verdadeiras diminui e as demonstrações de afeto são mais cautelosas. E isso não é ruim; mostra somente que aprendemos, com a vida, a selecionar melhor as pessoas que queremos que estejam por perto.
Na medida em que amadurecemos, ganhamos experiência e tranquilidade para encarar o que antes nos causava medo, ansiedade e falta de habilidade para lidar. Por outro lado, ao mesmo tempo nos tornamos mais pragmáticos e, muitas vezes, perdemos a capacidade de sonhar, idealizar e ver as coisas com mais pureza, como os mais jovens.
Quando somos crianças, costumamos ter muitos amigos por perto. À medida que crescemos, essa realidade vai mudando cada vez mais. Isso porque, enquanto crescemos, nos decepcionamos e sofremos com as pessoas erradas – e aí sim começamos a dar o real valor às certas.
O mundo não muda, quem muda somos nós. Conforme vamos amadurecendo tudo se modifica, já não vemos as mesmas coisas com os mesmos olhos. Minimizamos a importância de muitas coisas e valorizamos outras em contrapartida. O jogo ainda está sendo jogado, porém, as peças mudaram de lugar...
A adolescência é uma fase difícil. Não é adulto e nem criança; não está preparado para encarar o mundo, mas já tem as cobranças. Mas fique tranquilo, meu jovem, vai passar. E aproveite enquanto é tempo!
Nós crescemos e evoluímos e isso se reflete nas nossas relações cotidianas. Aprendemos a lidar melhor com as pessoas à nossa volta e, consequentemente, cada vez mais sabemos quem vale a pena estar do nosso lado e quem não vale.
Por que quando nos tornamos maduros, já no papel de pai e mãe, condenamos nos nossos filhos o que fizemos igual ou talvez pior quando jovens? Porque na medida em que amadurecemos, nos tornamos mais conscientes dos perigos.
Bom seria se pudéssemos juntar a pureza das crianças, a energia dos jovens e a sabedoria dos mais velhos numa só pessoa. Seria o exemplar do humano perfeito!
Às vezes, o processo de amadurecimento dói, mas é essencial para que possamos crescer com integridade e nos tornarmos mais justos, pragmáticos e focados.
Com o tempo tudo muda...quem era filho torna-se pai, quem dependia agora provê, quem obedecia agora dá ordens...assim é a vida e a ordem natural das coisas. Durante a nossa história estaremos em posições diferentes.
Na infância somos inocentes; achamos que nada irá nos afetar e que ninguém irá nos fazer mal. Infelizmente (ou não), crescemos e descobrimos que nem sempre tudo é verdadeiro.
Cada fase da vida tem sua beleza. A inocência da criança, a curiosidade e ousadia do adolescente, a responsabilidade do adulto e sabedoria do idoso. E com isso, vamos aprendendo cada vez mais sobre os outros e sobre nós mesmos.
Quando se tem o suporte necessário, todas as idades são igualmente boas, cada qual com suas particularidades, suas dores e prazeres.
O adulto não é frio, é apenas uma pessoa que aprendeu com os erros e decepções e, agora, vê as coisas com mais clareza e as situações pelo lado prático e pragmático. Mas as emoções e sentimentos permanecem.