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Plantão do amor

Não deixe de expressar o seu amor. Não há tempo nem hora para dizer tudo aquilo que o coração sente. Envie mensagens cheias de carinho e conquiste corações!

Amor na simplicidade Nathali Macedo

Lembra quando nos vimos pela primeira vez? Foi num bar simplesinho no centro. Você já tinha me visto antes, mas não conta. Foi naquele dia que eu pus os olhos pela primeira vez em você – se bem que eu já estava apaixonada pela simplicidade da sua alma. E até hoje estou. Das tantas coisas que você me ensinou, a mais preciosa é essa simplicidade pra viver a vida. Aquela coisa que eu vou levar comigo onde quer que eu vá. Como quando você disse que não gostava de ir a casamentos porque as pessoas se engravatavam (como se adivinhasse que eu brochava com homens engravatados). Ou quando tiramos o sofá da sala porque preferimos um tapete cheio de almofadas e um monte de espaço livre pro vento correr. Ou quando faltou às festas pomposas de pessoas próximas só porque eram pomposas e eu senti um alívio imenso porque não precisei ir com você. Quando terminou a faculdade e foi fazer algo que amava, mesmo que todo mundo te dissesse que aqueles cinco anos na sala de aula tinham que fazer você ficar rico. Você está rico de felicidade e de uma vida que te apetece – e, se quer saber, aquelas pessoas é que não sabem nada a respeito de riqueza.


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Amores fortes Daniel Bovolento

Eu me lembro da primeira vez em que vi você. Lembro que eu não sabia seu nome e você não se apresentou. Você não parecia querer me conhecer ou pelo menos não parecia fazer questão disso. Algum amigo meu me mostrou você e disse que seria educado dizer alguma coisa. Mas o que se diz pra alguém que tá parado num canto de um bar mexendo no celular com cara de quem não queria estar ali? Eu perguntei seu nome e se você tinha cigarro. Eu não fumo, você me diz. Nem eu.
Todo grande amor começa de forma singela. Se você reparar bem, as grandes histórias de pessoas comuns começaram por acaso ou por destino. Nada premeditado, nada que envolvesse tarô ou magia, nada que fosse impressionante pra alguém além dos envolvidos. Com a gente foi só um sorriso e foi por amor. E depois foram os cinemas com tickets guardados, foram os jantares e os atrasos, foram os vinhos e os queijos que eu nunca tinha comido, foi a assinatura do Netflix pra ter o que fazer quando batesse preguiça.


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Ninguém pediu amor Daniel Bovolento

Amor não correspondido é como uma batida de carro: dois corpos em colisão e o que vai determinar a intensidade é a velocidade e a força com que eles se chocam. Um deles vai bater mais forte e o outro vai sair mais ferido. Na nossa breve visão da situação, aposto que você pensaria em culpar quem rejeita e colocar o rejeitado – ainda mais se for você – num pedestal. Mas não, não deveria ser assim.
Você deu e ele não quis. Engula o choro e pare de amaldiçoar o coitado: ele não pediu seu amor.
Você embrulhou numa caixa de presentes e mandou junto com flores e bombons à moda antiga. Ela disse que não poderia aceitar porque não sente o mesmo. Engula a raiva e pare de maldizer a guria: ela não pediu o seu amor.


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Mudanças Eduarda Costa

Desde que eu te conheci, minha vida mudou. Mudou para melhor. Para muito melhor. E sinto lhe dizer, Meu amor, mas mudaria mesmo sem você. Obviamente mudaria. Eu e você sabemos que seus bíceps, embora razoavelmente hipertrofiados, ainda não são capazes de impulsionar a rotação desse mundão véio sem porteira e provocar as voltas que a minha vida dá.


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Amor de cinema Nathali Macedo

Não sei até que ponto o amor é real. Não que eu não acredite em bodas de diamantes bem vividas ou não me comova com a história do Titanic - mas é que as pessoas enfeitam tanto aquilo que chamam de amor, que a pureza do sentimento acaba ficando difícil de enxergar. O amor se camufla naquela neblina de exageros.


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Sinônimo Ricardo Coiro

Em certo capítulo do passado, eu assumo: tive dúvidas. Tive medo também. Mas quem é que não tem? Quem é que nunca teve que respirar fundo perante uma encruzilhada emocional? Não sei se graças à imaturidade que havia em mim – e que naturalmente ainda há – ou se devido à ganância que o mundo adulto me ensinou a ter, só sei que, em algum momento já ultrapassado, eu não soube dizer, a mim mesmo, em qual cômodo do meu coração eu alojaria você. Juro que eu não sabia. Não fiz por mal. Entregar-lhe o quarto principal, aquele que pouquíssimas tiveram o privilégio de usar, pareceu-me demasiadamente precoce e arriscado. Afinal, aquele lugar, para mim, sempre foi, e ainda é, sinônimo de coisa extremamente séria.


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Você passou Eduarda Costa

Sabe, tem sido meio difícil me despedir de você. Eu já sabia que seria. Só não sabia que doía.

Eu inclusive sei que não deveria, que esse clichê é uma porcaria, mas às vezes me flagro revendo seus bilhetes e fotografias. Eu sinto falta delas. Sinto falta dos momentos em que falei “Olha aqui pra foto!” e você virou o rosto mal humorado dizendo que seu cabelo estava mal ajambrado. Mal sabia você, do baixo dessa sua insegurança fugaz, que ele estava lindo demais. Uma mecha teimosa caía sobre o seu olho esquerdo e fazia você apertá-lo naquela piscadela charmosa que só você sabe como faz.

Não me lamento pelo que passou. Lamento porque você passou. E passou depressa demais. Mas não te culpo. De um jeito ou de outro, você me alertou. Eu confiei porque quis. Porque quando eu vi esse olho esquerdo entreaberto, eu nem lembrei de confiar, eu só queria mesmo te amar.


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Certezas da vida Eduarda Costa

Tenho pouquíssimas certezas na vida e uma delas é que o ser humano é movido a paixões. Por isso eu amo gente apaixonada. Aprendi que é muito melhor se relacionar com gente que conhece o combustível da própria vida. Gente que não vai sugar só o que é meu. Gente que tem uma herança para deixar. Gente que também tem algo a compartilhar. Gente que amando algo, já aprendeu como é amar.


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Amor questionável Nathali Macedo

É que vamos vivendo o amor, na velha arte de deixar fluir, e deixamos de nos questionar o que estamos fazendo para mantê-lo de pé, justificando-nos com mil e uma bobagens impalpáveis – até nos convencermos de que o amor é aquela coisa abstrata e intocável, perfeito em si mesmo.

Mas o amor, na verdade, é como um instrumento musical que, vez ou outra, precisa de reparos – ou substitui a bela melodia por um ruído incômodo.

O amor, embora, em certo ponto, intraduzível, não pode ser deixado de lado, não pode caminhar com as próprias pernas, ser conduzido pelo acaso que, convenhamos, é tão distraído!


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Amores por conveniência Nathali Macedo

Tenho saudades dos amores que não obedeciam regras, que pulavam janelas altas em vez de entrar pela porta na frente com a gravata bem posicionada e os sapatos engraxados. De quando as pessoas se deixavam controlar pelos sentimentos em vez de querer controlá-los.

Me pergunto, lamentando, o que vai ser da poesia, da filosofia de mesa de bar, e das serenatas de amor cafonas quando todo mundo aprender a amar por conveniência, como tanto se tem tentado. Como vão terminar essas paixões de cabaré, quando todos os homens quiserem uma mulher meiguinha, bonitinha, respeitável e tão no diminutivo? O que será dos nossos adoráveis cafajestes, que se aposentam sem pestanejar quando encontram uma mulher que lhes acelera o coração, seja ela conveniente ou não?


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Conveniência Nathali Macedo

Não se ama o outro porque ele é um rapaz de bem, bem-humorado e um bom genro. Não se ama porque ela bebe pouco e sabe se portar em eventos sofisticados. Não se ama porque ele tem modos à mesa, porque ela sabe dançar, porque gosta dos mesmos filmes que você.

Você o ama pela sensação que te dá quando ele toca suas mãos. Ama-se pelos olhos, pelo cheiro da pele, pelo gosto da boca. Ama-se pelo que não se pode identificar, não se pode explicar, não se pode traduzir. Ama-se os detalhes indecifráveis do outro, como o modo como ele traga o cigarro, o jeito como tira os sapatos, o modo como move o corpo quando ri.

O amor não é um contrato, não aceita termos de uso ou escolhas convenientes. Não dá pra usar “amor” como argumento de pesquisa. Não dá pra abrir um processo seletivo e analisar os candidatos. Não dá pra escolher o amor, ele precisa te escolher.


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Não somos mais dois Frederico Elboni

Sinto tanta saudade… De viver o nosso amor nas varandas dos lugares em que estivemos. De confiar no teu amor. De pedir calma e receber alma.

Eu, que sempre fui tão homem, tão forte, tão convicto dos fins da vida, hoje choro de amor puro. Pois você me fez acreditar no que eu sentia, me fez acreditar que, quando se ama, a gente perde a rigidez imposta no dia a dia. Nosso amor sempre foi história longa, e eu queria você dizendo que não pode ser diferente agora. Me ajuda. Volta. Me leva junto.

Sempre que encontro nossos amigos, eles perguntam como estou e me olham com cara de compaixão. Eles não sabem como agir, e eu nem sei mais como sonhar sozinho. Diziam que nosso amor era tão sincero. A meu ver, tínhamos um relacionamento que não era pautado por vontades únicas, mas por concessões. Acho que hoje não existem mais relações como a nossa. Aguentar os pequenos entreveros da vida e firmar essa parceria feita de lençóis, pés quentes e torradas na cama não é para muitos. Parece que as pessoas desistem fácil demais, querem relacionamentos em estado de perfeição e se esquecem de construí-los dia após dia.


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