Uma vez que o passado seja uma fonte inesgotável de mágoas a serem debatidas.
Quando suas conquistas não são mais comemoradas, e apenas notificadas.
Um relacionamento que não tem um único tempo de paz, já se afundou na discórdia.
Julgar o outro excessivamente apenas por ele não estar correspondendo aos seus anseios.
Quando um esquece o amor-próprio e passa brigar por ciúmes da própria sombra.
Quando brigar já faz tanto parte da rotina que só a ideia do desentendimento já provoca tédio, tal como a preguiça de ter que levantar da cama.
Quando o outro já magoou tanto que a opinião dele passa a não importar, e toda briga passa a ser tratada com um "tanto faz".
Quando nenhum dos dois sabe pedir desculpas e uma briga se emenda na outra, nunca havendo o real acerto de contas.
Quando os defeitos do parceiro se sobressaem perante as qualidades e, consequentemente, a cegueira se instaura.
Brigar por um mesmo acontecimento várias e várias vezes sem encontrar uma solução.
Culpar o parceiro, quando na verdade a culpa está em você.
Quando a justificativa da infelicidade alheia é que o outro não faz o suficiente pela sua própria alegria.
Um relacionamento que já começa em meio a tumultos e desentendimentos tem grandes chances de estar fadado ao fracasso.
Uma vez que o medo esteja instaurado numa relação, seja na hora de conversar ou simplesmente na briga eminente, a paz será motivo de sonho.
Quando qualquer comentário vira motivo de implicância ou quando nada está bom aos olhos do outro.
Quando a culpa por tudo estar errado vive no seu peito, não porque você assim o sente, mas simplesmente porque o outro faz com que se sinta assim.
Quando a convivência se torna sinônimo de loucura e não mais de amor.
Quando seus motivos para sorrir passaram a ser a razão de suas lágrimas.
Quando a visão do futuro, que antes era cheia de alegria, se torna a premonição de sofrimento.
Quando os dois têm o mesmo objetivo, porém não apresentam o mesmo comprometimento para solucionar os problemas, gerando várias brigas sem motivo.