Elizabeth Gilbert
Comer, Rezar e Amar entrou na sua lista de livros favoritos? Então conheça um pouco mais da autora desse sucesso mundial.
Profissão
Elizabeth Gilbert
Eu sou escritora. Escrever livros é a minha profissão, mas é mais do que isso, claro. É também o amor e fascínio de toda a minha vida, e não espero que isso alguma vez mude.
Comer, Rezar, Amar
Elizabeth Gilbert
O que é peculiar é que eu escrevi um livro recentemente, de memórias, chamado “Comer, Rezar, Amar”, o qual, ao contrário dos meus livros anteriores, foi lançado e, por alguma razão, tornou-se este grande best seller internacional.
Insegurança
Elizabeth Gilbert
Há mais de 20 anos, quando comecei a dizer às pessoas, quando era adolescente, que eu queria ser uma escritora, encontrei este mesmo tipo de reação de medo.
Protagonista
Elizabeth Gilbert

Não acho que conseguiria inventar uma protagonista que não tivesse fome de algo, aspirações. Quis colocar Alma em contraponto com o movimento espiritual de Transcendentalismo no século 19.
Mistérios
Elizabeth Gilbert
No centro da vida de Alma há dois mistérios gêmeos. Um são os mecanismos da natureza e o outro os de sua vida pessoal. Os dois mistérios começam a se entrelaçar. À medida que esclarece um, ela se debruça sobre o outro. Alma quer entender a natureza, mas quer também entender o que sente. As duas curiosidades a levam aos confins da Terra e ela consegue voltar com respostas. É uma qualidade dela que me toca.
Comprometida
Elizabeth Gilbert
Felipe é um cavalheiro brasileiro gentil e afetuoso, 17 anos mais velho que eu, que conheci em outra viagem (uma viagem planejada de verdade) que fiz pelo mundo, alguns anos antes, na tentativa de remendar um coração gravemente partido. Perto do fim da viagem, encontrei Felipe, que havia anos morava sozinho e tranquilo em Bali, cuidando do seu coração partido. O que veio em seguida foi atração, depois um lento corte e, finalmente, para nosso espanto, o amor.
Alma Gêmea
Elizabeth Gilbert
As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora.
Aceitação
Elizabeth Gilbert
Não esperava que “A assinatura de todas as coisas” fosse receber ótimas resenhas da imprensa literária, como aconteceu. Então, a reação do público é meio que uma mistura das duas opiniões.
Trabalho
Elizabeth Gilbert
Porque as pessoas têm medo do trabalho que sentem ter sido postas na terra para Fazer?
Sozinha
Elizabeth Gilbert

Subo as escadas até meu apartamento no quarto andar, sozinha. Entro no meu pequenino quitinete, sozinha. Fecho a porta atrás de mim. Mais uma noite solitária em Roma. Mais uma longa noite de sono pela frente, sem ninguém nem nada na minha cama a não ser uma pilha de guias de conversação e dicionários de italiano.
Estou sozinha, inteiramente sozinha, completamente sozinha.
Filho
Elizabeth Gilbert
Ter um filho é como fazer uma tatuagem na cara. Você precisa ter certeza de que é isso que você quer antes de se comprometer.
Livros
Elizabeth Gilbert
Nessa versão tinha tentado seguir a linha do livro anterior e o resultado acabou por me soar falso e forçado. Depois de rasgar a primeira versão levei seis meses até voltar a escrever tudo desde o princípio.
Casamento
Elizabeth Gilbert

Eu tenho uma definição do que é o meu casamento. É um projeto que divido com uma pessoa com a qual me importo muito. O casamento existe para proteger duas pessoas do resto do mundo. No meu caso, meu marido não poderia nem sair do aeroporto não fosse o casamento, porque foi com a união que ganhou o visto americano. Agora ninguém pode tirá-lo de mim!
Cenário
Elizabeth Gilbert
É um cenário e um pano de fundo emocional muito diferente. O segundo livro possui uma contemplação mais acadêmica e uma visão bem característica da minha família sobre o casamento.
Autonomia
Elizabeth Gilbert
Depois de “Comer, rezar, amar”, consegui autonomia para escrever o que quisesse. Achei que era o momento de apostar alto. Quis fazê-lo, também, para honrar os escritores sem essa oportunidade, especialmente as escritoras. São poucas mulheres na minha situação.
Sucesso
Elizabeth Gilbert
Desde que o livro fez sucesso, eu soube que, quando fosse escrever de novo, todos os olhares estariam sobre mim. Mas, em dado momento, me dei conta de que não era possível escrever um livro que não fosse desapontar algumas pessoas. Não importa o que eu escrevesse, não ia ser “Comer, rezar, amar” de novo. Mas era preciso continuar. Mesmo que decepcionasse alguns leitores, e mesmo que o novo livro não fizesse sucesso. De outro modo, eu nunca mais conseguiria ser escritora. E a coisa mais importante, na minha vida, é o meu trabalho.
Amor
Elizabeth Gilbert
Além do amor romântico, a história central é sobre uma mulher apaixonada por sua vocação e por seu trabalho. O livro celebra a paixão dessa mulher por sua própria criatividade. É um conceito bastante feminista. Como mulher muito dedicada ao trabalho, entendo a importância de valorizar a sua criatividade em vez de viver para servir os outros. Me considero uma escritora feminista. Só não acho que minha personagem pensaria o mesmo de si mesma. Ela não é alguém com posicionamento político, e sim uma cientista.
Escrita
Elizabeth Gilbert

Quando eu tinha 20 poucos anos, ganhava a vida escrevendo para homens e sobre homens (em revistas masculinas). Achava, até, que escrevia feito um homem. Minha impressão era que os homens que eu conhecia levavam uma vida mais criativa do que as mulheres. Queria me distanciar da ideia de ter uma voz narrativa feminina, talvez por conta da minha família, na qual as mulheres tinham uma vida mais restritiva. Engraçado é que, naquele período, alguns leitores escreviam para dizer: “Gilbert claramente não é mulher, uma mulher jamais seria capaz de escrever assim.” Eu ficava tão orgulhosa! (risos) Não tento mais escrever assim. Não penso em ter voz masculina ou feminina, mas na minha própria voz. Estou mais interessada na vida humana.
Medo
Elizabeth Gilbert
Tenho medo de coisas que as pessoas nem imaginam. Como as algas e outras coisas assustadoras. Mas na escrita, a coisa em que tenho pensado e me tenho questionado ultimamente é, porquê?
Giovanni
Elizabeth Gilbert
Eu queria que Giovanni me beijasse.
Ah, mas são tantos os motivos que fariam disso uma péssima idéia... Para começar, Giovanni é dez anos mais novo do que eu, e – como a maior parte dos rapazes italianos de vinte e poucos anos – ainda mora com a mãe. Só esses dois fatos já fazem dele um parceiro romântico improvável para mim, já que sou uma americana de trinta e poucos anos que trabalha, acaba de passar por um casamento falido e por um divórcio arrasador e interminável, imediatamente seguido por um caso de amor apaixonado que terminou com uma dolorosa ruptura.
Problema
Elizabeth Gilbert
Só tem um problema na sua vida. Você se preocupa demais. Sempre fica emotiva demais. Nervosa demais. Se eu jurar que você nunca vai ter nenhum motivo na vida para se preocupar, você vai acreditar em mim?