Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você,
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você,
E tudo me divide.
Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro.
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.
Vou andar, vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo.
Quem é o cantor Djavan?
Mini perfil
Djavan Caetano Viana surgiu lá das terras de Maceió, nascido em 27 de janeiro de 1949.
Aos 23 anos, viaja para o Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. Não demorou muito tempo para conquistar espaço e compor músicas com compositores consagrados como Toquinho e Vinicius, Dory Caymmi e Marcos Sérgio Valle.
No decorrer dos anos, lançou vários CD´S, entre muitos sucessos músicas como: "pôr do sol", "lilás", "eu te devoro", entre outras que estão na boca do povo.
Eu levo a sério mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um
Sei lá o que te dá, não quer meu calor
São Jorge por favor me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não.
Tudo o que Deus criou
Pensando em você
Fez a via-láctea
Fez os dinossauros
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu
Sem contar os dias
Que me faz morrer sem saber de ti
Jogado à solidão
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida,
Não, não.
Não quero mais, de mais a mais, me aprofundar nessa história
Arreio os meus anseios, perco o veio e vivo de memória
Eu quero é viver em paz
Por favor me beije a boca
Que louca, que louca!
Eu quero é viver em paz
Por favor me beije a boca
Que louca, que louca!
Faltando um pedaço
Djavan
O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o meu nos seus braços.
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.
Luz das estrelas
laço do infinito
gosto tanto dela assim
rosa amarela
voz de todo grito
gosto tanto dela assim
esse imenso, desmedido amor
vai além de seja o que for
vai além de onde eu vou
do que sou, minha dor
minha linha do equador.
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho, cedinho,
Corre e vá dizer pro meu benzinho
Um dizer assim:
O amor é azulzinho.
Eu não sei viver sem ela
Assim, um simples talvez me desespera
Ninguém pode querer bem sem ralar
Não há nada o que fazer
Amar é tudo.
Sem saber mergulhar, ou mesmo nadar
Águas que atravessei!
Um par dividido ao meio
Um poço de drama cheio
No vau da eternidade...
Num canto da solidão
Semente nativa
Germina bem à vontade.
Ai....
Quanto querer
Cabe em meu coração
Ai....
Me faz sofrer
Faz que me mata
E se não mata, fere
Vai....
Sem me dizer
Na casa da paixão
Sai....
Quando bem quer
Traz uma praga
E me afaga a pele.
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu.
Amor
E o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor?
Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
Esqueço que amar
É quase uma dor
Só sei
Viver
Se for
Por você.
Quando te vi, aquilo era quase o amor
Você me acelerou, acelerou, me deixou desigual
Chegou pra mim, me deu um daqueles sinais
Depois desacelerou e eu fiquei muito mais.