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Trechos de Músicas do Pixinguinha

O revolucionário do choro no Brasil nasceu em 23 de abril de 1897 e se tornou um dos nomes mais importantes no cenário musical brasileiro. Confira trechos de suas músicas mais importantes.

23/04/1897 17/02/1973
Carinhoso Pixinguinha e João de Barro (Braguinha)

Meu coração, não sei porque
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas, mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como eu sou tão carinhoso
E muito, muito que te quero
E como é sincero meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, veeeem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
Só assim então, serei feliz
Bem feliz...


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Lamentos Pixinguinha

Morena, tem pena
Mas, ouve o meu lamento
Tento, em vão, te esquecer
Mas, ai, o meu tormento é tanto
Que eu vivo em prantos, sou tão infeliz
Não há coisa mais triste, meu benzinho
Que esse chorinho que eu te fiz
Sozinho, morena
Você nem tem mais pena
Ai, meu bem, fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque eu estou triste assim por amor de você
Não há coisa mais linda neste mundo
Que o meu carinho por você...


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Amar a Uma Só Mulher Pixinguinha

Amar a uma só mulher
Deixando as outras todas
Sempre em vão
Pois a uma só, a gente quer
Com todo o fervor do coração

Quem pintou o amor foi um ceguinho
Mas, não disse a cor que ele tem
Penso que só Deus, dizer-nos vem
Ensinando com carinho
A pura cor do querer bem

Quem pintou o amor foi um enxerido
Decorou também a ingratidão
E deixou rascunhos da paixão
Como lema preferir
A uma só no coração.


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Fala Baixinho Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho

Fala baixinho só pra eu ouvir
Porque ninguém vai mesmo compreender
Que o nosso amor é bem maior
Que tudo aquilo que eles sentem
Eu acho até que eles nem sentem, não
Espalham coisas só pra disfarçar
Daí então porque se dar
Ouvidos a quem nem sabe gostar

Olha só, meu bem, quando estamos sós
O mundo até parece que foi feito pra nós dois
Tanto amor assim que é melhor guardar
Pois que os invejosos vão querer roubar
A sinceridade é que vale mais
Pode a humanidade se roer de desamor
Vamos só nós dois
Sem olhar pra trás
Sem termos que ligar pra mais ninguém.


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Ingênuo Pixinguinha, Benedito Lacerda e Paulo César Pinheiro

Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos, jamais me entreguei à dor
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar
Eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar, que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu

Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear

Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...


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Rosa Pixinguinha

Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh, alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus, a soberana flor
Tu és de Deus, a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo, enfim, que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza...


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Um a Zero Pixinguinha

Vai começar o futebol, pois é
Com muita garra e emoção
São onze de cá, onze de lá
E o bate-bola do meu coração

É a bola, é a bola, é a bola
É a bola e o gol
Numa jogada emocionante
O nosso time venceu por um a zero
E a torcida vibrou

Vamos lembrar
A velha história desse esporte
Começou na Inglaterra
E foi parar no Japão
Habilidade, tiro cruzado
Mete a cabeça, toca de lado
Não vale é pegar com a mão...


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Mundo Melhor Pixinguinha e Vinicius de Moraes

Você que está me escutando
É mesmo com você que estou falando agora
Você que pensa que é bem
Não pensar em ninguém
E que o amor tem hora
Preste atenção, meu ouvinte
O negócio é o seguinte
A coisa não demora
E se você se retrai
Você vai entrar bem, ora se vai

Conto com você, um mais um é sempre dois
E depois mesmo, bom mesmo, é amar e cantar junto
Você deve ter muito amor pra oferecer
Então pra que não dar o que é melhor em você?
Venha e me dê sua mão
Porque sou seu irmão na vida e na poesia
Deixa a reserva de lado
Eu não estou interessado em sua guerra fria
Nós ainda havemos de ver
Uma aurora nascer
Um mundo em harmonia
Onde é que está a sua fé?
Com amor é melhor, ora se é.


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Foi Você Pixinguinha

Foi você
Foi você que me perdeu
Meu bem
Foi você
Foi você

Porque
Na luz do seu olhar
Achei a triste dor de recordar

Porque
Minha alma com tremor
Recorda seus sorrisos, linda flor.


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A Malandragem Pixinguinha

A malandragem eu vou deixar
Eu não quero saber da orgia
Mulher do meu bem querer
Esta vida não tem mais valia

Mulher igual
Para gente é uma beleza
Não se olha a cara dela
Porque isso é uma defesa
Arranjei uma mulher
Que me dá toda vantagem
Vou virar almofadinha
Vou deixar a malandragem

Esses otário
Que só sabe é dar palpite
Quando chega o carnaval
A mulher lhe dá o suíte
Você diz que é malandro
Malandro você não é
Malandro é seu abóbora
Que manobra com as "mulhé".


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