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Essência do amor

O amor é a essência da vida, é a essência da nossa existência. Sem esse sentimento, nós não seríamos nada. Por isso, compartilhe toda a paixão que há dentro do seu coração e faça do mundo um lugar melhor.

Amor Frederico Elboni

Se entregar a verdade de amar é sentir-se leve o suficiente para viver um amor sem vaidade e orgulho. Coisa para poucos, eu sei. Mas chega um dia, ou pelo menos deveria chegar, que a maturidade da nossa vontade de amar transborda. E transborda tanto, que sentimos saudade do pouco que muito diz e, como quem nada quer, transforma eletricidades em calmaria.


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Ninguém é feito para ninguém Léo Luz

Ninguém é feito para ninguém. O mundo não é uma enorme caixa com milhões de pares de sapatos com somente dois de cada número, nos levando a uma busca incessante e insana por encontrar o par certo. O mundo está mais para uma enorme caixa com milhões de meias – não sapatos – e mesmo que você pegue o par do número errado, é só esticar um pouquinho ou usá-la um pouco que ela se molda ao seu pé. Mas no fim das contas, você pode escolher qualquer meia, porque, com boa vontade, ela vai te servir. Apertada ou larga, mas vai servir.


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É tarde, amor Karine Rosa

É tarde. Entre a promessa do pra sempre e a indecisão do quem sabe, a gente se perdeu pelas ruas tortas do nosso caminho. A gente se esqueceu entre as contas, os cursos, as viagens, a distância, o meu trabalho, a tua faculdade, as promessas que não foram dando pra cumprir, o cansaço dessa obrigação louca que a gente se impôs de ter que fazer o outro feliz.
Eu sempre soube que alguns amores tinham prazo de validade, mas achei que, com a gente, dava pra salvar. Achei que arrancando as pontas podres, dava-se um jeito e a gente sobreviveria ao caos. Olha só, eu falei, é muito amor pra aceitar que qualquer pouca coisa assim vai estragar. E foi por isso que eu insisti, por isso que eu sempre voltei, por isso que eu esperei que você sempre voltasse também. Coloquei na cabeça que só amor bastava. Foda-se todo o resto. Foda-se a vida. Foda-se esta história de que amar não é fácil. Eu quero é viver só de amor, eu pensei.
Mas eu não perguntei se você queria viver do meu amor também.


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O que chamamos de amor Bruna Grotti

Que a gente se encontre. Mais uma vez. E mais uma. E mais uma. E tantas outras que os números não consigam nem mensurar. Que 900 trilhões sejam pouco: que você sorria mais. Para o mundo, para cada dia que passa, para cada dia que vem. Para mim. Que sorria na minha boca. Assim, meio sem avisar, fazendo os meus lábios sentirem seus dentes úmidos e boicotando aquele beijo que a gente geralmente ensaia quando o silêncio irrompe.

E que a gente saiba lidar com ele. Sem achar que silêncio seja, necessariamente, monotonia. Sem ignorar que, enquanto nossos olhos dançam um sobre o outro, é o silêncio que reina. Entendendo, enfim, que silêncio confortável é o verdadeiro sinônimo de intimidade. Que do nosso amor a gente não tenha dúvidas mesmo no silêncio. Porque amor pode ser declarado em uma expressão de três palavras e sete letras. Mas vale muito mais quando você se preocupa com o meu prazer. E em saber como foi o meu dia. E em me deixar confortável até mesmo em meio a um lamaçal. E quando você me acha linda logo depois de acordar, descabelada e com a cara amassada.


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À primeira vista Léo Luz

Eu nunca entendi de onde veio essa coisa do amor à primeira vista. Procurei no Google e não achei nada sobre os primeiros relatos literários do amor à primeira vista. Parece que ele sempre existiu. Sempre existiu, mas nunca fez sentido, convenhamos. Nunca fez e ainda não faz. Eu não confio em gente que se apaixona à primeira vista. Não há nenhum critério no amor à primeira vista. É o mesmo que comprar um carro sem olhar o que tem dentro, ou que comprar uma casa sem nunca tê-la visto por dentro. Repito: não faz o menor sentido.


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Um pouco meu Eduarda Costa

Eu sei que ninguém é de ninguém. Sei que possessividade é um defeito. Sei que devo me recolher às regras do fim. Já memorizei toda a ladainha contemporânea do desapego e compreendi, inclusive, que afeição é démodé. Mas eu sinto. Eu simplesmente sinto. Eu ainda lhe sinto um pouco meu. Sinto que tudo em você me pertence. Sinto que ainda que você namore, se case e faça muitas bodas, ninguém além de mim conhecerá o cara que você foi comigo.


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Amor não vem com bula Nathali Macedo

O quanto você sabe do amor não depende de quantos manuais já leu ou de quantos poetas conhece. Depende de quanta doçura cabe naqueles olhos. De quanta segurança há naquele abraço, de quanta pressa tem o seu coração em bater quando ele(a) chega, mesmo que essa cena já tenha se repetido um milhão de vezes.

Depende da sua capacidade de enxergar a beleza por trás do rosto inchado de quem acabou de acordar, das unhas por fazer de quem não conseguiu ir à manicure. Depende de quantas vezes você sorri com uma lembrança, e do quanto imbecil se sente ao constatar que ainda se lembra da roupa que vestia no primeiro encontro.

Depende do quanto você se sente livre e seguro ao mesmo tempo. Do quanto você vive o amor e planta o amor – depende, pura e simplesmente, do quanto você sabe amar, por mais cafona que isso pareça.


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O amor tem dessas Bruna Grotti

É, o amor tem dessas. A gente não espera, não pede, não escolhe. Não é como roupa, que se não serviu, a gente vai até a loja, troca e pronto. Aliás, como seria esse mundo se o amor fosse vendido em bancas, araras e prateleiras? Vou além: e se o amor fosse feito sob medida? Quer se apaixonar? Vá à costureira de amores, que ela há de coser um que lhe sirva como uma luva: na sua cor predileta, acinturadinho, nem muito curto, nem muito longo – nem vai precisar fazer barra.


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Sobre amores Nathali Macedo

“Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar. Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não tem sido suficiente para satisfazer enérgicos caçadores de êxtase.

A verdade é que algumas pessoas precisam estar em estado permanente de paixão. Só dançar não basta – é preciso ultrapassar todos os limites do seu corpo; só amar não basta – tem que ter orgasmos múltiplos todo dia; se identificar com a profissão não basta – É preciso gostar tanto do trabalho a ponto de ficar ansioso pela segunda-feira.

É preciso aceitar o outro em todas as suas versões, inclusive nos dias ruins. A rotina é o preço que se paga pra se ter um grande amor sempre ao lado – um preço irrisório quando ela se torna absolutamente deliciosa. E isso só é possível ao lado de quem se ama. Apaixonar-se é bom. Mas o amor tem privilégios que só podem ser desfrutáveis na calmaria.


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Não é o fim do mundo Hugo Rodrigues

A tua vida não se resumia a ele. Eu te juro de pé junto, isso. Você pode até se sentir incompleta, mas está aí, disposta, viva e respirando. Com algumas olheiras e umas ideias loucas a mais, mas está bem. O tempo cura tudo que o tempo pode curar. Daqui a pouco, ele vai ser só mais um rapaz com mãos bonitas e um cheiro gostoso que passou por tua vida. Você vai ver. Enquanto você chora por um cara, há mil outros caras esperando, apenas, uma chance para te fazer sorrir.

Logo, logo, aparecerá outro cara que gosta tanto de adoçante como você. Outro que também não consegue ficar uma noite inteira sem resolver alguma briga qualquer. Outro que te dará a mão e o mundo inteiro ao redor será anulado. Outro cara com cabelo bom para acarinhar e com olhos infantis. Outro com um sorriso talhado e com gosto musical estranho. Você vai ver. Vai senti-lo. Vai respirá-lo. E vai amá-lo como se fosse a primeira e a última vez. Porque o coração é uma casa forte e espaçosa e sabe, vez em quando, renovar seus moradores.


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Tudo agora é você Hugo Rodrigues

Eu te amo, mas não sei como falar, como explicar, como agir, sei lá. Você murmura qualquer coisa e eu já tremo o cu de tão nervosismo que a tua presença me causa. Me leve daqui. Me leve com você. Venha comigo. Mas não tenho para onde ir. Por mim, a gente pode ficar aqui, quietinhos dividindo sorvetes, cervejas, edredons e sonhos. Tanto faz a cama e o colchão. Você se importa tanto assim com isso?
De onde eu vim, sentimentos são inexplicáveis, mas explicam todo o resto. Amor é um sem sentido sentir e dar sentido a tudo. E este tudo, agora, é você. Juro.


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O amor não fica por misericórdia Ricardo Coiro

O amor não fica por misericórdia, por falta de opção ou mesmo por não ter para onde ir.

O amor continua por desconhecer qualquer motivo para descontinuar e por ser totalmente incapaz de encontrar algum sentimento afiado o suficiente para rompê-lo. O amor não liga para o tempo que passa sempre com muita pressa e não se abala com o correr da carruagem que insiste em diariamente corroer nossos ossos. O amor simplesmente fica. Perdura. Não vai. Resiste à tentação atômica das muitas novas paixões, à destruição gerada pelo câncer imprevisível, à feiúra da pele cada dia mais enrugada e até ao ódio, que muitas vezes, involuntariamente, brota de dentro de nós.


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