Se você não fosse tão exigente, pegaria tantos caras quanto eu.
Blog é terapia
Programa do Jô
No blog você tem acesso a opinião alheia e quando você escreve, você reflete sobre o assunto e se auto-avalia. É ótimo!
Aniversários
Adorável Psicose
Eu não gosto de aniversário. Nunca gostei. Todo ano, quando você decide comemorar o seu aniversário, você assina um termo de compromisso velado de jamais, haja o que houver, se divertir durante a sua festa. Afinal, o que é uma festa de aniversário senão um aglomerado de diferentes esferas da sua vida?
Quando a gente arruma demais, não sobra espaço para o inesperado surgir.
Algumas histórias são da minha vida. Outras não aconteceram, mas poderiam ter acontecido e eu teria reagido de maneira parecida.
Eu sou uma sobrevivente. Eu vi a morte de frente e ela sorriu pra mim. Meio banguela. Eu emergi das profundezas do além. Eu sou Highlander. Eu vi a luz me chamando: Natááália. Mas eu fui forte. Eu disse: Não! Não, luz! Ainda não é a minha hora!!
Domingo é uma merda, né? Acho que no domingo os canais de TV se juntam pra sacanear quem está em casa. É uma conspiração.
Às vezes eu sinto falta de quando era um pouco menos esperta e bem mais apaixonada.
Minhas questões são de uma geração.
O Adorável Psicose foi o divisor de águas da minha vida. Foi o projeto que me deu visibilidade, independência financeira, foi o que me deu reconhecimento do público e dos meu colegas.
Dra. Frida: Mas e aí, você prefere ter razão ou ser feliz?
Natalia: Ter razão, é claro. Felicidade é uma coisa abstrata demais pra você esfregar na cara das pessoas.
Eu tenho insônia. Sempre tive, desde pequena.
No útero da minha mãe, então, deve ter sido um tédio.
Eu sei que o cara perfeito não existe e não é por isso que eu vou escolher o cara mais errado... Eu quero o que toda menina sonha, um cara mais ou menos pra eu chamar de meu.
Por que nunca estamos plenamente satisfeitos com o que temos? A inquietude é saudável até certo ponto, afinal, ter objetivos e vontades é o que nos move. Mas o que fazer quando estamos constantemente nos questionando se o que temos é realmente o melhor que podemos ter? E por que aquilo que não temos só parece melhor até o momento em que passamos a tê-lo?
Revelação
falando sobre vaidade
Sou sim. Cada vez mais, mas menos do que eu deveria. Eu peco muito em dormir com maquiagem. Eu adoro maquiagem. Gasto uma fortuna em maquiagem e roupa. Se vestir é uma arte. Eu tenho prazer em fazer isso, não é burocrático.
Quando estou em um lugar que não domino, chego a ficar nervosa de timidez. Não sou introspectiva, eu falo com as pessoas. Mas ligo um botãozinho para poder me soltar.
Após uma certa idade, as pessoas não saem mais por aí fazendo novas amizades. Elas meio que sossegam com os amigos que fizeram até então. Porque ninguém tem mais saco de ficar cativando gente, desculpa, Saint-Exupéry.
O público é muito mais diversificado do que eu esperava.
(falando sobre o público que assiste a série não ser somente composto por mulheres)
Página em branco
Natalia Klein
A página em branco é promissora. Ela é uma utopia. Tudo, absolutamente tudo pode ser feito nela. E é justamente por isso que ela é o ícone emblemático do bloqueio criativo. Quando estamos diante de todas as possibilidades do mundo, escolher uma delas se torna uma tarefa quase impossível.
Tenho o sonho de trabalhar com Wagner Moura. Ele é bom em tudo que faz.
Adele é gorda
Natalia Klein
Dane-se todo mundo. Eu gosto de comer e ninguém precisa ser esquelética para ficar bem no vídeo. Mas meu discurso se desfaz no instante em que a figurinista reclama que eu não caibo mais nas roupas que as marcas emprestam para o programa.
O cara ideal
Natalia Klein
O Johnny Depp já existe, mas não posso persegui-lo [risos]. Eu gosto de caras estranhos e, acima de tudo, engraçados. Que tenham senso de humor e me façam rir. E sarcasmo. Acho extremamente sexy.
Cada vez é mais fácil tornar as pessoas descartáveis.
Eu sempre procuro ver o que está nas entrelinhas, não só nos meus relacionamentos, mas também nos das minhas amigas, desvendar o que está por trás de cada coisinha.
Possibilidades
Natalia Klein
Vivemos nesse limbo entre as frustrações passadas e as aspirações futuras. Entre um e outro, todas as possibilidades do mundo. É lindo, é poético, e é terrivelmente assustador. Porque escolher uma possibilidade implica em não escolher todas as outras.
A vida é um tédio, Dra. Frida. A vida é um filme do leste europeu com uma trama minimalista e arrastada, dirigida por um cineasta aclamadíssimo que eu não sei o nome porque não sou culta o bastante, e no final da sessão os pseudo-intelectuais discutem qual é o sentido do filme, o que o cineasta quis dizer. E o que ninguém sabe é que o cineasta não quis dizer nada. Ele tá é rindo da nossa cara porque sabe que o filme é um saco e não tem sentido nenhum. A vida é isso.
E não importa o que a figura materna mais importante da sua vida tenha dito. Você não é especial e não vai fazer nenhuma diferença no mundo.
Evolução humana
Natalia Klein
Gostaria de ter a sabedoria e a paz de espírito necessárias para ignorar certas coisas. Mas ainda não cheguei lá.
Eu acho que a psicanálise é uma ótima forma dos psicanalistas ganharem dinheiro. Mas é legal. Eu mesma já passei por várias ‘Doutoras Fridas’ da vida real. Até porque hoje em dia é algo mais democrático.
Não sei o que acontece com os homens interessantes, eu saio de casa… às vezes.
Eu não vejo um na rua, parece que eles se escondem em algum porão secreto e quando saem de lá estão casados ou namorando.