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Frases de Glória Perez

Famosa pelo trabalho como escritora, roteirista, produtora e autora, Glória Perez acumula dezenas de novelas, séries e minisséries em seu currículo. Talentosa, chegou a ganhar um Emmy Internacional pela novela "Caminho das Índias". Infelizmente, sua trajetória também é marcada por uma tragédia que chocou o Brasil: o assassinato de sua filha, Daniella Perez, que ocorreu durante a novela "De Corpo e Alma", escrita pela própria Glória. Sempre munida de muita força e coragem, em 2022 ela participou do documentário "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez", em que relembra o triste episódio. Honre e celebre a artista com frases que revelam muito sobre a sua vida e crenças!

25/09/1948
O importante é viver Glória Perez, sobre seu tratamento contra o câncer

"Quando a cabeça está em jogo, não dá para ficar pensando em cabelos."

Em um momento tão delicado de saúde, Glória Perez fez uma reflexão sábia sobre a própria doença, de que quando é a própria vida que está em jogo, chegando muito perto de perdê-la, pouco importa o cabelo ou a aparência. Quando a vida fica por um fio, realmente alguns detalhes do corpo se tornam pequenos demais em comparação à preocupação em ficar vivo e curar.


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Choque na rotina Glória Perez

“O que mais me impressiona é como aquele dia começou de forma comum. Por que esses dias que mudam a sua vida, que jogam a sua vida no precipício e te põem de cabeça para baixo não deixam nenhum sinal?”

A maioria dos dias são parecidos, com tarefas comuns, problemas repetitivos e acontecimentos esperados. Quando algo acontece para sair desta normalidade, sempre há o desejo de ter conseguido perceber antes e ter evitado, mas raramente seria possível. Assim também foi com o dia em que a filha de Glória Perez morreu, sem sinais ou pistas de que aconteceria, deixando cicatrizes eternas em quem fazia parte da vida dela.


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Sem volta Glória Perez '“Não tem como virar a página para a existência de um filho. Porque aí você se dá conta de que você, depois que o filho nasce, você não consegue mais lembrar da sua vida sem a presença dele.” -Glória Perez' - Glória Perez

“Não tem como virar a página para a existência de um filho. Porque aí você se dá conta de que você, depois que o filho nasce, você não consegue mais lembrar da sua vida sem a presença dele.”

Certas coisas na vida não têm volta, como tentar ser o que era antes de ter um filho, porque isso é uma mudança muito grande, uma responsabilidade e amor incomparável que muda a forma de viver. Glória Perez sentiu isso da pior forma possível, quando teve que lidar com a perda da filha, que foi assassinada, com toda a dor e com a realidade de viver com a ausência do ser que gestou e cuidou.


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Novelas escritas por Glória Perez

- Eu prometo (1983)
- Partido Alto (1984)
- Carmen (1986)
- Barriga de Aluguel (1990)
- De Corpo e Alma (1992)
- Explode Coração (1995)
- América (1995)
- Pecado Capital (1998)
- O Clone (2001)
- Caminho das Índias (2009)
- Salve Jorge (2012)
- A Força do Querer (2017)

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Ferida na alma Glória Perez

“A minha mão tocou na dela e eu recuei horrorizada. É quando você sente o que aconteceu, sente o frio da pessoa. E nessa hora eu senti vontade de recolher, de colocar ela no ventre de novo, sabe? Colocá-la no ninho outra vez.”

Perder uma pessoa próxima causa muita dor, e quando a perda é de uma mãe perdendo um filho, é ainda pior, como se fosse uma ferida na alma. Depois de tanto amor e cuidado pela filha, desde a gestação, Glória Perez perdeu quem criou por tanto tempo e ficou chocada ao perceber que ela realmente havia partido, querendo poder desfazer aquela situação e salvá-la da morte.


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Pessoas mudam? Glória Perez

“Às vezes as pessoas me perguntam: ‘Mas você é contra a ressocialização dos presos?’ ‘Você não acredita que as pessoas mudam?’ Claro que acredito. O primeiro passo para mudança é o arrependimento. Isso eu já vi. Agora esses dois… Em psicopata, eu nunca vi. Trinta anos se passaram… E eles continuam dando sinais que são exatamente os mesmos.”

A capacidade de transformação de comportamento é existente em todos os seres humanos, mas não é possível afirmar que todos mudarão, ainda mais quando se fala sobre criminosos. Existem diversos segredos da mente humana que os estudiosos tentam descobrir até hoje. De certa forma, a humanidade é imprevisível, sendo difícil opinar ou afirmar fatos sem antes ter estudado muito.

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Fotos Glória Perez

“O que me incomoda é que esse crime tenha sido cometido e que tenha sido tratado da maneira que foi. Eu acho que as fotos não deixam minimizar nada”

Por mais doloroso e cruel que seja, provas de um crime, como imagens, mostram a verdade e não deixam dúvidas do fato. A partir disto, a Glória Perez escolheu entregar as fotos do assassinato da filha dela para a produção da série “Pacto Brutal”, defendendo que o crime fosse tratado da forma que realmente aconteceu, evitando que seja diminuído ou minimizado.


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Invenções Glória Perez '“A verdade é uma só. As versões são muitas.” - Glória Perez' - Glória Perez

“A verdade é uma só. As versões são muitas.”

Ao considerar a vida pública, uma verdade pode ter dezenas de invenções e suposições distintas do que realmente aconteceu, o que pode prejudicar as pessoas envolvidas nessas histórias. Essas múltiplas versões de um caso aconteceram também com o crime que ocasionou a morte da filha da Glória Perez, que precisou lidar com esse imaginário da sociedade, além da dor do luto.

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História real Glória Perez

“Queria que essa história fosse contada como ela aconteceu, e não que permanecesse contada como uma novela barata, um folhetim barato. É como ela ficou na memória das pessoas: um folhetim barato”.

A produção do documentário “Pacto Brutal” possibilitou que o crime fatal com a filha da Glória Perez fosse contado como realmente aconteceu, para ser visto e entendido pelo público, o que distancia que as pessoas vejam como algo minimizado que ficou na memória. É importante que até mesmo as coisas mais cruéis estejam em pauta para que possam ser evitadas.


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Processo que diz Glória Perez

"Não se trata mais de apresentar versões. É o processo que fala e é só por ele que você pode entender o que aconteceu e o porquê dois psicopatas foram condenados por homicídio duplamente qualificado".

Depois de tantas versões do assassinato da filha da Glória Perez, ela relata, se referindo ao documentário “Pacto Brutal”, que o processo criminal fala por si só, não cabe mais que as pessoas imaginem e criem outras histórias do que ocorreu. É sempre importante recorrer aos fatos, seja de qual for a situação, antes de opinar e criar suposições distantes do que aconteceu de verdade.

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Janete Clair Glória Perez

"Janete não tinha a menor preocupação com o que as pessoas achavam do que ela escrevia. Era despudorada, não tinha medo de tocar em nenhuma tecla da emoção."

Glória Perez trabalhou com a Janete Clair, e conhecendo tanto o trabalho dela, assim como a forma que ela escrevia, soube como essa mulher era autêntica, original e não se importava se os outros julgassem ela. Isso é essencial para que alguém como ela conseguisse ter sucesso e escrevesse novelas que tocaram a vida de tantas pessoas através de personagens intensos.


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Religião Glória Perez

“Fui criada entre uma avó super religiosa e um avô anarquista. Minha avó fazia os andores para a igreja e o café da manhã para os padres. Meu avô era um anarquista que abominava tudo ligado à religião. Diria que tenho um comportamento cristão. Mas a igreja, como instituição, não me interessa.”

Muitas vezes, as raízes da religião das pessoas vêm da família, das tradições e do que foi passado de geração em geração. No caso da Glória Perez, ela viveu com os pensamentos opostos dos avós. Um avô que abominava religião, e a avó, muito religiosa, então teve os dois exemplos de referência. No fim, ela se considera cristã, mas distante da igreja como instituição. É muito positivo poder ter exemplos opostos e ter a reflexão de qual caminho seguir.

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Opiniões Glória Perez

"Hoje todo mundo é crítico mesmo, uma loucura. Até certo tempo você lia críticas de futebol feitas por especialistas no assunto, hoje qualquer um opina. Eu não entendo de cozinha, mas amanhã posso fazer um blog com a minha opinião."


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Papéis Glória Perez

"Uma vez fiz uma história de amor e o casal protagonista brigou feio, se recusou a continuar com as cenas de beijo. Tive de mudar o rumo da trama."

Neste trecho, a Glória Perez conta como, mesmo que ela planejasse toda a história das novelas, ainda havia certa liberdade dos atores transformarem o que acontecia com os personagens em cena. Já que, embora com roteiro fixo, é possível que os atores identifiquem e sintam que faz mais sentido os personagens seguirem caminhos diferentes, neste momento que Glória pode ajustar a história.

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Rotina Glória Perez

"Quando estou fazendo novela escrevo sete ou oito horas por dia. Antigamente terminava um capítulo e ia comer uma pizza ou encontrar os amigos no Baixo Gávea. Hoje tudo ficou mais difícil. Penso muitas vezes antes de sair. Tenho preguiça de estacionar, medo do trânsito, da violência. Mas quando saio gosto de ir ao cinema, andar de bicicleta e dançar gafieira na Estudantina."

A rotina de Glória Perez é de escrita intensa, mas as atitudes dela precisaram mudar com o tempo, assim como depois que a filha faleceu. Antes tinha mais segurança em sair depois de ficar horas escrevendo, por exemplo, mas agora prefere algo mais reservado e sente até mesmo insegurança. Tudo isso pela tragédia que marcou a vida dela e transformou também a forma que pensava e agia.


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Terapia Glória Perez Glória Perez com camisa marrom e óculos pretos.

"Nunca fiz terapia apesar de ter namorado três psicólogos."

Glória Perez já fez esse relato até engraçado, que, mesmo tendo se relacionado amorosamente com três psicólogos na vida, até o momento que disse a frase, não tinha feito terapia nenhuma vez. Talvez ela até goste de psicologia e de conversar sobre o assunto na época em que se relacionava com cada um deles, mas não foi por esse motivo que a terapia fez parte da vida dela.


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Vida Glória Perez

"Tenho um senso prático muito forte. Meu pai sempre me ensinou a não agredir a realidade e eu realmente aprendi a não lutar contra. A vida se apresenta e eu lido com ela. Se você fingir que não está chovendo, não vai ficar menos molhado. A realidade é sempre mais forte."

A forma que a Glória Perez percebe e lida com a vida é bem realista, o que pode auxiliar com que ela não sofra tanto com as coisas ou, ao menos, não saia tanto da realidade. Encarar os fatos exige coragem e força, para saber de tudo que acontece e ainda seguir em frente. Com certeza, esse aspecto colabora para que ela seja uma excelente profissional e crie histórias únicas.


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Holofote Glória Perez

"Segurar o holofote exige maturidade e compreensão de que o sucesso está no veículo no qual você trabalha, ou na obra que você executou, não em você."

Um aspecto interessante que Glória disse sobre a própria profissão, de escrever novelas que se tornam verdadeiros sucessos, é de que o que é reconhecido é a obra, e não ela. Isso é admirável e muito maduro, visto que muitas pessoas, quando realizam algum trabalho que se torna conhecido, acabam sendo seduzidos pela fama, deixando o ego guiar os passos e, consequentemente, atrapalhando a carreira.


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Caminho das Índias e o etnocentrismo Glória Perez

"A cena em que Raj diz a Duda porque não pode se casar com ela é um exemplo muito interessante de como as diferenças culturais possibilitam leituras equivocadas.

Como muitos indianos, Raj estudou na Inglaterra e tornou-se um empresário bem sucedido internacionalmente. Mas é um indiano, como um inglês continuará sendo um inglês, um americano um americano, um brasileiro um brasileiro, ainda que transite com traquejo pelo resto do mundo.

A visão etnocentrista do ocidente faz parecer que uma cultura diferente se “civiliza” quando em contato com a nossa como se fôssemos o umbigo do mundo. Ledo engano!

O conflito de Raj é ter de optar entre a família e o amor. E essa opção é bem mais complexa dentro da cultura indiana. Optar pelo amor significa, para Raj, ser banido da família e da casta. Um homem sem casta e sem família seria um pária social.

E como não temos nem castas nem a mesma configuração de família, lido pelos parâmetros da nossa cultura não há conflito aí: há cafagestagem. Não se pode supor que um empresário bem sucedido, um homem do mundo, não se case com a mulher que ama porque a família não quer. "A família se conquista depois, nascido o primeiro filho é certo que eles se dobrem". Assim costuma acontecer no Brasil, de modo que são esses os argumentos de Duda.

Quando Raj não cede, ela só pode supor que o motivo do rompimento seja outra mulher. E diz que perdoa, passa a borracha por cima, esquece a traição, desde que continuem juntos. Agora quem se surpreende é Raj: como é possível que possa ser tão fácil pra ela entender a existência de outra mulher na vida dele e não entender a importância de um rompimento com a família?

Eles estão falando de pesos e medidas diferentes. Nos somos individualistas. Nosso objetivo maior é a nossa realização pessoal. Para o indiano, é o equilíbrio do conjunto. Os desejos individuais devem se subordinar sempre a esse equilíbrio.

Por isso Ghandi diz que relutou muito em fazer sua biografia, porque nunca pôde entender que importância poderia ter a vida de um indivíduo."

Toda essa situação entre o casal da novela “Caminho das Índias” provoca a reflexão de que não só a língua distingue um país de outro, como a cultura. É fácil para os brasileiros julgarem os valores da Índia sem se colocar no lugar deles, nem conhecer a cultura, ainda mais a cultura egoísta do Ocidente, que sempre visa ao próprio sucesso. A novela foi um ótimo ponto de partida para colocar essa e outras reflexões em pauta.

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Dor Glória Perez, sobre o ex-marido, Luiz Carlos Saupiquet Perez

"Ele não aguentou a dor da morte da Dany. Definhou."

Perder a filha ou o filho é uma das maiores dores para os pais. Quando eles planejam gerar uma vida, jamais imaginam o fim dela, muito menos de uma forma trágica e inesperada. Quando esse fim acontece, nem sempre os pais conseguem suportar tamanha dor, como a Glória Perez disse: o pai da filha dela não aguentou e definhou depois que a filha faleceu.


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Fuga Glória Perez Glória Perez de jaqueta vermelha e óculos pretos.

"Voltei a escrever para continuar vivendo."

Por conta de uma tragédia, a Glória Perez perdeu a filha de apenas 22 anos. Com certeza, isso deixou marcas irreparáveis nela e em todas as pessoas da família. Deve ser muito difícil se recompor e encontrar energia para retomar a vida. A forma que ela encontrou foi continuar escrevendo, que, mesmo sendo um trabalho, é também refúgio diante de todos os problemas que a incomodam.


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Observadora Glória Perez

"Sou observadora. Passei a infância no Acre, região cheia de lendas e mistérios, em um tempo em que Rio Branco era um lugar completamente isolado. Lia revistas com seis meses de atraso e tinha de inventar o mundo que acontecia longe de mim. Einstein diz que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Eu concordo."

Enquanto tantas pessoas vivem falando mais que percebendo o mundo ao redor, Glória Perez sempre foi uma pessoa observadora, que mais vê do que diz. Isso ajudou muito com que ela desenvolvesse também a imaginação desde pequena, criando histórias do que acreditava existir. Assim, começou a desenvolver a capacidade de criar histórias tão incríveis quando cresceu.


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Música Glória Perez

"Contribuindo com a discussão: o autor se mete na trilha, sim. A não ser que não queira. Música em novela é dramaturgia também."

Glória Perez expõe a opinião dela acerca da trilha sonora das novelas, de que os autores devem opinar na escolha delas, afinal, foram eles quem escreveram a história. Apesar de o principal na novela ser a atuação, a música compõe essa narrativa. Uma música inadequada poderia gerar impressões diferentes do planejado no público. Por isso, nada mais justo do que os autores participarem desta curadoria.


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Imaginação Glória Perez

"O que é o ridículo? Sinceramente não sei. Aqui no Brasil a gente tem um patrulhamento muito grande da imaginação. Todo mundo adora as séries americanas, que são altamente inventivas, mas quando é falada em português a coisa muda. Tem sempre alguém para dizer: "Ah, mas isso é forçado!" ou "Aquilo não existe!". Ora, é uma ficção! Ela serve justamente para saciar certas fantasias humanas. O super-homem voa com uma capa e a gente gosta de vê-lo voar. É irreal, mas e daí?"

Talvez muitas pessoas não se permitam imaginar o impossível e viajar nas asas da imaginação, principalmente ao ver alguma história de novela ou cinema. Glória Perez percebeu esse comportamento, quando as pessoas acham que os acontecimentos na história são forçados, por exemplo, mas histórias de ficção são livres para ter os destinos mais improváveis.


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Câncer Glória Perez

"Metade da novela foi escrita na cadeira da quimioterapia. Mas foi bom ter um objetivo. Porque há uma parte do tratamento que depende da medicina e uma parte que depende de como a pessoa se posiciona em relação a isso. Eu fiz a minha parte e agora estou curada."

Glória Perez conta sobre a força que é preciso ter ao realizar a quimioterapia, que não depende apenas dos médicos, mas da mente do paciente. Ela mesmo escreveu metade da novela realizando o tratamento e acredita que isso ajudou muito na recuperação. Objetivos sempre auxiliam as pessoas a manterem o foco, mesmo com desafios no meio do caminho da vida.


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Atores Glória Perez Glória Perez de óculos vermelhos e camiseta clara.

"Não escrevo pensando nos atores. Escrevo a personagem e depois vou ver quem melhor poderia interpretá-la."

Assim como a maioria dos autores, Glória Perez escreve as histórias e cria os personagens antes de pensar em quais atores irão interpretá-los. Isso faz muito sentido para a dramaturgia, na qual histórias são criadas e os atores são pensados depois desta etapa finalizada, afinal, um ator pode interpretar diversos personagens, não precisa de um personalizado apenas para ele.


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Serial killers Glória Perez

"Pelo que se sabe, Suzane é mestre na manipulação, mas a comparação para por aí. Edu é um serial killer. Não me inspirei em criminosos brasileiros porque faz pouco tempo que se reconhece a existência dos serial killers por aqui. Nos Estados Unidos há um departamento inteiro do FBI só para estudar a mente e o comportamento deles."

Glória Perez conta sobre alguma obra que realizou e precisou fazer um personagem serial killer, mas não se inspirou em nenhum brasileiro, porque geralmente os americanos estudam mais sobre o assunto. Nem sempre é possível que os autores se inspirem em pessoas brasileiras para escrever as obras, muitas vezes é preciso olhar para outras nações para criar.


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Temas Glória Perez

"A vida cotidiana me fisga. Alguma coisa que li no jornal ou vi na rua."

Muitas vezes, não é preciso ir tão longe para criar belas histórias, cada autor tem as suas preferências e sensibilidades. A Glória Perez, por exemplo, fica tocada com facilidade com temas da vida cotidiana, que presencia ou ouve falar. Nada melhor do que obras que sejam um verdadeiro reflexo da sociedade e possibilitem reflexão sobre acontecimentos que não estão distantes do público.


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Perdas Glória Perez

"Dor não se compara, mas há uma diferença grande em perder um filho por causas naturais ou porque dois psicopatas decidiram assim."

Como a Glória Perez diz, não há comparação do sofrimento de perder uma pessoa, principalmente um filho. Mas é diferente saber que um filho morreu porque alguém planejou essa morte, portanto, poderia ser evitada, do que por motivos naturais, em que nada poderia ser feito. Essa dor, a autora carrega com grande pesar durante a vida, além de ter perdido um filho por conta de uma doença, também ter perdido a filha, assassinada.

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Uma mulher forte Glória Perez Glória Perez sorrindo segurando microfone.

"Quero aparecer sorrindo, não quero nada triste. Estou numa fase boa. A novela está fazendo sucesso, e o susto inicial com o linfoma passou. Não quero que ninguém associe quimioterapia com morte. Ela não é o bicho de sete cabeças que eu pensava."

Não só esse, como muitos outros relatos mostram como Glória Perez é uma mulher forte, não só pela tragédia que ocorreu com a filha, mas também pelo próprio câncer que teve. Ela permanece forte e afirmando que não quer a imagem dela associada a algo triste, para que as pessoas não associem a quimioterapia à morte. Esse pensamento é bem maduro da parte dela, de se importar também com o público.


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Saudade Glória Perez, sobre a filha Daniella, morta em 1992

"Por 22 anos esse foi o dia mais feliz em nossa casa. Hoje não temos festa: só saudade. São 23 anos sem ela. O mundo mudou tanto e ela não viu.

Não conheceu a internet, o celular, os avanços da ciência e da tecnologia, não teve seus filhos nem viu nascer seus sobrinhos - não viveu o que sonhou viver.

Para os dois psicopatas (Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Thomaz, hoje assinando Paula Nogueira Peixoto), saiu barato."

A filha de Glória Perez infelizmente faleceu na flor da idade, com tantas coisas para descobrir, viver e conquistar. Isso é uma das coisas que mais dói para ela, que a filha foi morta, portanto, impedida de viver tudo que tinha pela frente, isso é injusto e sofrido. Tudo por conta dos assassinos responsáveis por este crime. O que fica no coração da autora é a saudade e a lembrança.

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Escrever Glória Perez Abertura da série Amazônia - De Galvez a Chico Mendes.

"É a história da minha terra, e é uma história fascinante! Sempre pensei em escrevê-la."

Glória Perez teve a realização de escrever e ver a concretização da série “Amazônia - De Galvez a Chico Mendes”. A conexão dela com a história é muito intensa, já que nasceu neste estado. É muito gratificante e emocionante fazer um trabalho com um tema que gosta tanto e ter a possibilidade de mostrar tudo isso para o público, como aconteceu com ela.


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Mãe Glória Perez, em um desabafo sobre a filha, Daniella

"Num processo criminal, a pessoa é destituída de sua identidade: torna-se “a vítima”, o cadáver de um homem, mulher ou criança, de tantos anos, tanto de peso, tanto de altura. Sua humanidade se dilui nas páginas dos autos. A vítima não fala por si: a impressão que ela causa aos juízes, aos jurados e ao público, nasce a partir de descrições alheias, e não diretamente, mas através da linguagem fria e técnica dos legistas e dos escrivães de polícia e de justiça.

Por outro lado, se o crime é de grande repercussão, o imaginário popular se apropria dela, e a inventa e reinventa, ao sabor das fantasias de cada um: não há limites, porque o limite seria dado pela existência real, e não há mais existência.

Esse capítulo tem o sentido de resgatar a humanidade de Dany. Aqui eu vou compartilhar fotografias, escritos, videos caseiros, pequenos detalhes de sua vidinha cotidiana. Não é espaço para falar da bailarina nem da atriz, mas da menina que nasceu de mim, cresceu protegida pelas minhas asas de mãe, da moça que ela se tornou, afetuosa e amiga. Eu vou falar de Dany , a irmã do Rodrigo e do Rafa, neta do Miguel, da Guguta e da Zuleika, sobrinha do Saulo, prima da Babi, do Henrique, do Paulo e do Marquinhos, afilhada do tio Wilson e da tia Noca. Filha – minha e do Luis Carlos."

Glória Perez teve que passar por muitos momentos dolorosos desde que a filha faleceu. Além desta enorme dor, teve todo o processo do crime e de como o público criava histórias a partir desta tragédia. O que era uma pessoa, se transformou em invenções da sociedade e escrituras da justiça, mas Glória resgatou toda a humanidade dela, como um tesouro que ficou vivo na memória.


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Nunca calar! Glória Perez

"Falar de um assunto não é fazer apologia. Calar pode ser."

É importante sempre iluminar e dar voz a assuntos que precisam ser debatidos, sejam eles agradáveis ou não. Sempre que algo ruim, por exemplo, deixa de ser falado e refletido, isso pode acontecer com maior frequência e as pessoas podem ter ainda mais medo. O diálogo e a reflexão são necessários, e isso é algo que Glória Perez defende.

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