Eu sempre imaginei coisas. Eu enchia as margens dos meus livros de escola de letras. Meus amigos me pediam para escrever coisas bonitas para suas ex-namoradas para tentarem voltar para elas. Então eu pensava que deveria fazer músicas para mim mesmo, na escola, no trabalho, no ônibus ou em qualquer tempo livre.
Graças a ela que as pessoas conheceram minha música. Foi um grande sucesso aqui e não só no Brasil, mas também internacionalmente. Graças a Anitta que muita gente me conhece e graças a ela estou aqui cantando.
Eu bem que queria, mas ela não me quer. (risos)
Justin Bieber latino
Maluma
Não sei… Não sei se sou o Justin Bieber latino. A única coisa que sei é que amo cantar e me divertir. Acho que as pessoas fazem essa comparação, mas não acho que seja verdadeira. Nossos estilos são muito diferentes, quando você fala de música, de estilo de vida, e as coisas que ele faz. Eu sou um fã dele. É um ídolo para mim, mas não acho que sou o "Justin Bieber latino”.
Tive a oportunidade de conhecê-lo em uma festa em Miami e de conversar com ele. Ele é bem legal. As pessoas não sabem direito o que acontece na nossa vida de verdade, né. As coisas não são tão fáceis assim. Ele é um cara legal.
Gravar em outras línguas
Maluma
Meu próximo álbum será em “spanglish”! Sim, sim, porque não posso me afastar muito do meu público latino. Não posso me esquecer de minha raça, de onde eu sou. Mas acho que o inglês é interessante para chegar a novos horizontes. Acredito que a música é um idioma universal – seja em espanhol, inglês, português. Está sempre a empurrar as barreiras.
Acho que estamos fazendo história. Não, não acho. Estamos mesmo fazendo história. Deixa que os números falem por si mesmos.
Maluma como criador
Maluma
Estou sempre em estúdio e passo muitas horas fazendo música. Tenho entre 50 e 60 canções guardadas que quero trabalhar na produção. Quero retomar meu projeto para lançar um novo disco antes que este ano acabe.
Todo mundo acha que é um conto de fadas, mas quando chega a noite, no hotel, sou só eu olhando para as paredes, sozinho. Mas essa foi a vida que eu escolhi.
Mercado brasileiro
Maluma
É uma mercado complexo e por isso muitos latinos o temem. Eles temem o Brasil porque têm medo de falhar, e eu entendo. Mas acredito que uma porta se abriu e que eu preciso aproveitar isso e não ter medo de nada. Quero ser o primeiro nessa nova era da música latina a fazer história aqui no Brasil.
Quero trabalhar mais o meu single 'Felices los 4' e tenho pensado em uma versão em português para a divulgação no Brasil, que seria uma parte muito importante para conquistar este mercado.
O que acontece é que quero fazer direito, sem arriscar nada. Quero fazer da melhor maneira, e me preparar. Quero ter certeza que meus shows vão ter público. Não posso programar uma turnê de shows sem saber se as pessoas realmente vão aparecer para me ver, me entende? Por isso, primeiro vim para conhecer o território, me apresentar com Anitta, conhecer as pessoas, mostrar meu trabalho e ver a resposta e a reação delas.
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Eu saía da aula, jogava por horas, então ia ao estúdio. Eu só dormia quatro horas por noite. Meu pai quase teve um ataque cardíaco. Foi como uma traição. Isso machuca.
Se eu for uma nova versão dele, está tudo bem. Ele é um grande artista, gosto muito dele, tenho um grande carinho por ele e ele é um dos poucos artistas que conseguiu levar a música latina a todo mundo. Isso é algo impressionante.
Procuro por uma mulher que é inteligente e espirituosa, mas que pode aguentar minha vida louca.
Tenho muitas coisas sobre a mesa. Mas o que acontece, é que tenho muitas músicas em parceria com outros artistas; Thalia, Rick Martin, Shakira, todas lançadas nos últimos meses. Então, agora meu foco é a divulgação da minha última música.
Tem vários artistas norte-americanos que eu admiro e que estão no meu radar como Drake, Justin Timberlake, artistas que também são exemplos pra mim. A gente nunca sabe...