Ronaldo Jacaré foi duas vezes campeão mundial absoluto de jiu-jítsu, em 2004 e 2005, campeão do ADCC 2005 (77–87 kg) e vice-campeão absoluto do ADCC 2005, só perdendo para Roger Gracie, que pesou um pouco mais de 11 quilos do que Ronaldo.
Ronaldo Souza, mais conhecido como Ronaldo Jacaré, é um lutador de artes marciais mistas (MMA) e jiu-jítsu. Nasceu em Vila Velha, no Espírito Santo. Começou a treinar judô aos 17 anos, em Manaus.
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“Nasci em Vila Velha, mas fui viver em Itaenga, em Cariacica. Era o máximo que a gente conseguia. Moramos em Flexal, em Vila Velha, e depois Itaenga. A infância foi de carrinho de rolimã. Era o brinquedo que tinha. Meu pai era marceneiro. E eu também dava meu jeito. Vendia chocolate na rua, no centro. Vendi picolé. Doce. Era esperto. Quando estava frio, vendia chocolate. No calor, picolé. Isso com 12 anos.”
“##Entrevista com o jornal do Espírito Santo - Gazeta Online
Tive problemas. Eu era um menino muito problemático. Minha mãe sempre me educou. Meus irmãos são todos formados. Meu irmão mais velho é geógrafo, professor de faculdade. Os outros têm nível superior, pós-graduação. Mas eu fui uma pessoa desviada. Peço desculpas à minha família. Mas com quem você anda, é o que você será. Se anda com as pessoas erradas, será uma pessoa errada. Mexia com coisa errada, confusão, era pesado.”
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“##Entrevista com o jornal do Espírito Santo - Gazeta Online
“Então, como um péssimo filho que fui, preferi ir embora. Nenhuma mãe merece um filho problemático assim. Brigão, saía na noite. Não obedecia. Nenhum pai merece isso. Peço perdão, sou arrependido pelo que fiz. E minha mãe me pediu para sair do Espírito Santo. E eu saí. Ela falou: “filho, se te pedir algo, você me obedece?” e eu disse que sim. Ela disse para eu ir para Manaus. E eu fui, nem pensei duas vezes. Abandonei tudo que tinha, amigos, diversão…”
“Eu era uma má companhia, na verdade (risos). Era uma companhia muito ruim para as pessoas que andavam comigo também. E tive problema com um amigo meu. Ele estava fazendo aniversário de 15 anos um dia. A gente estava brincando de bilhar, e ele tomou um tiro na boca. O cara chegou perto e deu um tiro. Eu estava jogando com ele, e o cara passou do meu lado, não sei como não me viu. Nessa hora eu saí de perto da situação. Minha mãe ficou desesperada com aquela coisa, pediu para eu me esconder na casa de uma amiga dela e falou que eu tinha ido para outro estado.”
“Acho que é muita prepotência dizer 'o melhor', mas fui um bom competidor, ganhei muitos campeonatos com o pouco peso que eu tinha na época, e isso me credencia a estar entre os melhores."
“Eu mesmo, pela minha vontade. Fui eu que introduzi o MMA na academia onde eu treinava, onde eu comecei no jiu-jítsu. Meu professor não queria, mas pela minha insistência consegui introduzir o MMA lá. Aí fui fazer minha primeira luta de MMA e perdi para o (Jorge Patino) Macaco. Depois eu ficava muito tempo sem lutar. Eu ia lutar, e a luta caía. Então, passava muito tempo sem lutar e também sem competir no jiu-jítsu. Eu já tinha falado que não ia mais competir no jiu-jítsu. Com o tempo aquilo foi me saturando. Eu queria ter uma família. Já conhecia minha atual esposa, Larissa, e resolvi sair. Foi aí que minha vida começou a virar. Lutei no Dream, cheguei à final do evento e disputei o cinturão. Foi um "no contest" (contra Jason Miller), mas na minha concepção, meu adversário tinha de ser desclassificado e eu deveria ficar com o cinturão. Fiquei chateado com o Dream e não quis mais lutar no evento. Fui para o Strikeforce, onde me sagrei campeão. Defendi meu cinturão (contra Robbie Lawler) e depois perdi de uma forma muito contestada (para Luke Rockhold), porque quem realmente conhece luta e vê aquela luta do início ao fim sabe que ganhei. Aí entrei no UFC, fiz duas grandes apresentações (vitórias sobre Chris Camozzi e Yushin Okami) e agora estou nas cabeças da minha categoria. E batalhando para chegar nesta próxima luta, fazer meu trabalho e dar um passo a mais rumo ao meu objetivo, que é o cinturão.”
“Não, meu maior sonho eu já realizei. Sou um homem de Deus. O cinturão é um objetivo que quero alcançar e, se Deus permitir, não vou medir esforços para chegar lá.”
“É porque eu treinava em Manaus, e o símbolo da academia (Asle) era um jacaré. E eu vivia na academia. Com o tempo comecei a ficar muito bom e aquela coisa toda, aí meus amigos me apelidaram de jacaré pelo fato de eu aparecer mais do que o símbolo da academia. Em todos os treinos eu estava lá. Treinava tudo, fazia tudo, então me apelidaram de jacaré e pegou. Sempre gostei, nunca tive nada contra. E o apelido se consolidou mesmo depois que fiquei com a pegada (no quimono) forte. Dizem que o jacaré, quando segura com a boca, não larga mais.”
“Ele (Gastelum) é bastante curto para a divisão dos médios. Ele usa isso a favor dele, e eu vou usar a minha envergadura ao meu favor. Eu acredito muito que o meu Wrestling ou meu Jiu-jítsu possam fazer a diferença nesta luta. Esta luta vai credenciar a gente a lutar pelo cinturão. Estou muito focado na vitória e vou com tudo atrás.”
“Eu faço muitos treinos com pessoas diferentes, tenho evoluído bastante no Wrestling. Tenho focado bastante e isso tem feito a diferença. Estou sentido que as minhas quedas estão melhores, meu tempo de entrada melhorou. Meu Wrestling tem melhorado bastante.”
“Eu estou focando nesta luta. É uma luta dura, tenho muito respeito pelo meu adversário. Nós vamos vencer para nos credenciar (ao cinturão). Estou focado 100% nessa vitória. É um cara muito duro, canhoto, bem rápido para a divisão dos médios. Estou com um timing muito bom, vou dominar as ações dentro do octógono, colocar meu jogo em prática e vou vencer. Independentemente da forma, imagino meu braço sendo levantado no final. Vejo-me a duas lutas do cinturão. Eu confio que é isso que vai acontecer. É um foco, é meu objetivo e é o que eu acredito, então agora é a hora de tornar isso realidade.”
“Isso me motiva muito (a possibilidade de revanche com Romero ou Whittaker) para ser o campeão. Quem eu quero enfrentar? Quero enfrentar o campeão (risos). Eu, sinceramente, não tenho preferência por atletas. Eu sempre foco no meu objetivo, que é o ouro, que está lá na frente. Eu, então, quero o campeão dessa luta (Yoel Romero x Robert Whittaker).”
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Ronaldo Souza fala sobre despedida do Belfort - Tatame, 2018
“É maravilhoso (estar neste card). O Belfort tem uma história fenomenal. Muitos falam algumas coisas do Belfort, mas poucos vão fazer o que ele fez no esporte. Ele meio que revolucionou o esporte, assim como Marco Ruas, um cara que eu sou muito fã também. Foi um dos primeiros atletas a usar o mix dentro do UFC. E o Lyoto foi campeão até 93kg, fez grandes batalhas, vai ser uma luta lendária. Eu, como fã, estou louco pra assistir também. É gratificante poder participar de um evento em que esses dois vão fazer uma grande luta.”
“Está sendo especial para mim. Eu sempre vi o UFC acontecendo aqui no Rio de Janeiro e nunca tive a oportunidade de lutar e agora estou aqui, fazendo uma das lutas principais do evento. Está sendo uma emoção muito grande e é muito gratificante para mim.”
“Foi muito bom, encontrei uma equipe com excelentes profissionais que estão me ajudando a conquistar meu objetivo. Estou lá há nove meses, a minha família está feliz, então estou.”
"A derrota é complicada. Ninguém gosta de perder. É decepcionante para mim perder dentro da minha casa, do jeito que perdi. Deveria ter perdido peso melhor, senti minhas pernas. A culpa foi minha, perdi, acontece. O Kelvin fez boa estratégia, fizemos uma grande luta, mas eu perdi…”
“Estou bastante saudável. Sempre tirei peso bem, mas desta vez pulei um pouco mais de corda que o normal porque no hotel não tinha sauna. Então, por isso que senti um pouco a perna”, se explicou.
“Quero que a galera saiba que fiz de tudo para vencer. Mas toda vez que tenho uma dificuldade ou que alguma coisa me coloca encurralado, consigo me virar bem. Pode ter certeza que vou me sair bem dessa”, diz Jacaré para os fãs brasileiros.
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