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Biografia de Lance Armstrong

Lance Edward Armstrong é um ex-ciclista profissional americano, campeão de ciclismo em estrada em 1993. Em 2012, perdeu todos os títulos já obtidos após 1998 por uso de dopagem bioquímica.

Sinopse

Lance Edward Armstrong (nascido Lance Edward Gunderson, (Plano, 18 de setembro de 1971) é um ex-ciclista americano. Em 2012 ele foi banido eternamente e desclassificado de todos seus resultados obtidos desde agosto de 1998, pelo uso e distribuição de Dopagem bioquímica. Como consequência ele perdeu os sete títulos do Tour de France que conquistou entre 1999 e 2005 depois de ter retornado a competir após ter contraído Câncer testicular.
Em novembro de 2012, a revista Sports Illustrated divulgou uma lista de atletas mais antidesportivos do ano. O ciclista ficou na 1a posição. 10 anos antes, a revista já o havia premiado com o troféu Fair Play ("jogo limpo") por seus valores esportivos.


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Biografia - Parte II

Aos 25 anos, numa conferência de imprensa, Lance declarou que sofria da grave doença. Um ano mais tarde, embora os médicos lhe dissessem que a probabilidade de viver fosse apenas de 40%, Lance não desistiu, e anunciou que iria regressar.
A Janeiro de 1997, um mês depois de ter acabado a quimioterapia, Lance conheceu Kristin Richard, que foi sua esposa durante cinco anos. Com ela teve três filhos, o mais velho Luke, e os gémeos Grace ("Gee") e Isabelle ("Izzi"), sendo que os gémeos foram fecundados através de sémen congelado de Lance. Após o divórcio, o ciclista iniciou uma relação com a cantora Sheryl Crow.
Lance fundou a "Fundação Lance Amstrong" para a luta contra o câncer, e relatou, em vários livros, a sua própria história, para demonstrar que se pode superar tudo desde que se tenha energia para tal. O seu primeiro livro "Its not about the bike", vendeu milhares de exemplares, êxito que foi repetido com a sua biografia "Vontade de Vencer – A Minha Corrida contra o câncer.
Em 1998 a equipe U. S. Postal Service fechou um contrato com Lance, que voltava assim a pedalar. A sua primeira corrida foi a Rota do Sol, em Espanha, ficando Lance em 14º lugar.
Nesse mesmo ano, Lance começa a tomar uma droga chamada EPO, que simula o efeito da Testosterona no organismo, fazendo com que o metabolismo funcione de forma mais eficiente. Primeiro ano de uma longa trajetória de Doping, até o final de sua carreira, em 2012.
Duas semanas depois participou na etapa Paris - Nice. Sem grandes resultados. A temporada não foi de todo suficiente, chegando Lance a pensar numa possível renúncia.
Em vez de fazer isso decidiu concorrer numa das provas mais importantes de todo o mundo. Em 1999 venceu o Tour de France, sagrando-se campeão na classificação geral individual. A este triunfo somaram-se mais seis vitórias no Tour. Em 2012 foi comprovado o Doping em todas as edições do Tour de France e Lance perde o título de todas as suas provas. Após sua última vitória, em 2005, Lance anunciou a sua retirada.
No dia 5 de Novembro de 2006, Lance Armstrong participou da Maratona de Nova York, completando o percurso em 2h59min36s, tempo que ficou dentro da meta de 3 horas que ele mesmo havia estabelecido. Na preparação, contou com a ajuda de sua ex-esposa Kristin Richards e seu eterno treinador, Chris Carmichael. Para justificar a inesperada participação na prova, que serviu também para levantar fundos à sua instituição contra o câncer, Lance disse: "Serei sempre um corredor".
Armstrong anunciou em 18 de abril de 2005, em Augusta, nos Estados Unidos, que encerraria sua carreira logo após o Tour de France 2005, o que realmente fez. Em abril de 2006, anunciou que correria a Maratona de Nova Iorque, em 5 de novembro do mesmo ano, negando que o faria seriamente ou que pretendia atuar profissionalmente em maratona ou triatlo.
Para a surpresa geral, no final de 2008, aos 37 anos, decidiu voltar ao ciclismo, correndo pela Astana. Em 2009, Armstrong disputou pela primeira vez o Giro dItalia, naquela que foi a 100ª edição da volta italiana, além de marcar presença novamente no Tour de France.
Em 23 de Janeiro de 2011, aos 39 anos, anunciou que terminou a sua carreira internacional, na última etapa do Tour Down Under da Austrália.


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Doping - Parte II

"Tinha acesso a coisas que melhoravam muito meu desempenho como atleta. Meu coquetel era muito simples. Eu usava um pouco de EPO, transfusões de sangue e testosterona", contou o ex-atleta.
"Os testes mudaram muito. Antigamente, eles não iam até sua casa, não iam no seu treino. Agora, o ênfase não é nas competições, o que é certo. Em 1999, não existia teste fora das competições. Então, eu não ia ser pego, porque estava limpo nas corridas. Duas coisas mudaram: os testes fora da competição e o passaporte biológico, que realmente funcionou", opinou.
Após a confissão, o ex-atleta afirmou que julga ser humanamente impossível vencer a Volta da França sete vezes sem o uso de doping e que, quando voltou à competição, obtendo a terceira colocação em 2009 e a 23ª em 2010, não fez uso de nenhuma substância proibida.
Armstrong também confirmou ser verdade a história contada por Emma O’Reilly, que integrava a equipe médica do americano em 1999 e que revelou que uma prescrição médica foi forjada na época para encobrir um caso de doping do ex-ciclista.
Quando questionado sobre a popularidade do doping no ciclismo, Armstrong fez questão de dizer que ninguém era forçado a usar as substâncias e que não conhecia ou treinava com gente o bastante para poder afirmar o quanto a utilização é difundida na modalidade. No entanto, apesar de assumir a culpa, o americano fez uma espécie de ressalva em relação a Michele Ferrari.
A produção do programa exibiu um VT com Armstrong dizendo que o fisiologista italiano jamais havia sugerido o uso de substâncias ilegais. O ciclista não fez nenhuma acusação direta, mas afirmou que responderia de maneira diferente a respeito hoje.
Durante a entrevista, Armstrong afirmou ainda que a imagem de herói construída em torno dele fez com que ele relutasse em vir a público para falar a verdade.
"Essa é a melhor pergunta. Não sei se tenho uma resposta. Agora, é tarde demais para mim e para a maioria das pessoas. Eu construí uma grande mentira", disse o ex-ciclista, quando questionado sobre os motivos que o fizeram esconder o doping.
"Eu sei a verdade, sei que a verdade não é o que eu disse. A história foi tão perfeita por tanto tempo. Você supera uma doença, vence a Volta da França sete vezes, tem um casamento perfeito... é a história perfeita", completou o americano, que teve câncer testicular em 1996, antes de emplacar seus títulos na Volta da França.


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Retirada de prêmios

Em agosto de 2012, o ciclista americano declarou estar cansado de tentar provar, ano após ano, acusação após acusação, a sua inocência nos casos de dopping. Com isso, o atleta heptacampeão do Tour de France deverá ser considerado culpado das acusações e perderá todos os títulos conquistados nos últimos anos, além ser banido para sempre do esporte.
Em 22 de Outubro de 2012 a União Internacional do Ciclismo retirou as sete vitórias na Volta à França em bicicleta, e decidiu também que nunca mais poderá voltar a participar em provas oficias.
A Universidade norte-americana retirou diploma de honra a Lance Armstrong.


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Biografia - Parte I

Lance nasceu em Plano, Texas, e começou a desenvolver o seu corpo desde muito novo. Sua mãe, Linda Mooneyham, teve até dois e três empregos para sustentar Lance, após o pai os ter abandonado. O seu apoio foi o motivo principal para que Lance se investisse no mundo do desporto.
Primeiro Lance praticou natação, o que o ajudou a moldar o seu carácter de lutador. Levantava-se às 4h45 todos os dias para ir treinar na piscina. Mais tarde, quando completou treze anos, descobriu o triatlo e venceu o concurso "Iron kids Triathlon".
Chris Carmichael descobriu que com a sua ajuda e o talento de Lance para o ciclismo, ele facilmente se tornaria profissional, já que amealhava taças ganhas. A sua vida deu uma volta de 180º quando, aos 21 anos, sendo um dos mais novos a competir, venceu o Campeonato do Mundo de Ciclismo em estrada.
Armstrong iniciou a sua carreira como profissional pela Motorola em 1992, na clássica San Sebastián, quando terminou em último lugar, prova que venceu em 1995.
A vitória no Campeonato do Mundo de Oslo mostrou um ciclista completo e disposto a tudo.
Um ano depois, em Verdun, venceu a sua primeira etapa do Tour de France. Em 1995 repetiu o triunfo da etapa, em França, e conseguiu a sua primeira vitória numa grande etapa no Tour, triunfo a que somou a Flecha Valona de 1996.
Durante algumas semanas, Lance tinha vindo a observar uma grande inflamação na virilha, e habituado a ignorar a dor não lhe deu importância, até que começou a vomitar sangue, a ter perdas de visão e enxaquecas.
O diagnóstico estava feito: um câncer (cancro) no testículo. Além disso os médicos descobriram-lhe, também, dois tumores, do tamanho de bolas de golfe, num pulmão e no cérebro.
Mas para uma pessoa que tinha passado toda a vida em cima de uma bicicleta, render-se à doença não era a opção a tomar. Numa entrevista Lance referiu: "Enganaste-te na pessoa ao escolheres um corpo para viver, cometeste um erro porque escolheste o meu". Lance estava disposto a lutar contra o seu câncer.
A equipe francesa Cofidis rescindiu o contrato com Lance, tendo este que vender o seu Porsche e teve quase de fazer o mesmo com a sua casa. Estava a passar por maus momentos, mas teve forças para seguir em frente.


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Doping - Parte I

Uma reportagem publicada pelo jornal francês lÉquipe no dia 23 de agosto de 2005 afirmava que Lance Armstrong teria utilizado EPO (Eritropoietina) no primeiro Tour de France que venceu, em 1999. A análise, feita pelo Laboratório Nacional de Detecção de Dopagem (LNDD) de Chatenay-Malabryy (França), tomou por base amostras de urina congelada, colhidas do corredor um pouco antes do início e durante a competição. À época, não havia tecnologia disponível para esse tipo de análise.
A acusação de doping gerou controvérsias entre os ciclistas. Alguns argumentavam que EPO não seria considerado doping à época, outros afirmavam ser um complô para desmoralizar Lance, mas o principal motivo para duvidar das acusações era passional: Lance Armstrong é muito admirado em todo o mundo, por ciclistas ou não, pelo facto de ter conseguido conquistar por sete vezes consecutivas o Tour de France após ter-se recuperado do câncer, além de sua luta em apoio às vítimas da doença. Para essas pessoas, não importava se uma das vitórias foi por meio de doping e, mesmo sendo, seis vitórias já seriam um feito e tanto.
Nove meses depois, no final de maio de 2006, Lance foi considerado inocente das acusações de doping pela empresa independente Scholten, que a UCI encarregou de estudar as alegações do L´Equipe. A advogada neerlandesa Emile Vrijman, que chefiou por dez anos a WADA (Agência Mundial Anti-Doping) e depois passou a defender atletas de acusações de doping, trabalhou no relatório junto ao cientista Adriaan van der Veen, também neerlandês. Segundo Vrijman, os procedimentos de teste foram insuficientes para considerar a amostra de Armstrong positiva e houve má conduta da WADA e do LNDD.
Entretanto, a polémica continua: a UCI criticou Vrijman por divulgar as informações sem ter consultado todos os envolvidos; Armstrong acusa a WADA de agir contra a lei; a WADA afirma que as acusações de Vrijman são irresponsáveis e pretende processá-la; o jornal LÉquipe afirmou que sua reportagem mantém-se correcta, apesar do relatório.
Em 2011, novas acusações de doping são feitas à Armstrong, desta vez vindas de dois de seus mais íntimos colegas, que fizeram parte da equipe de Armstrong nos muitos anos que competiram juntos na equipe USA, sendo um deles o veterano Tyler Hamilton, melhor amigo de equipe de Armstrong. Inclusive, alguns anos atrás diziam que se Tyler um dia resolvesse contar o que sabe, então toda a verdade sobre os dopings de Armstrong seriam revelados; e foi exatamente o que aconteceu; depois de anos, negando, agora Tyler resolveu contar tudo o que sabe. Essas investigações estão sendo conduzidas pelo FBI e vários outros dos ex-colegas de equipe, que nunca antes quiseram se pronunciar, agora falam abertamente ao FBI e à mídia os detalhes dos dopings em quase todos títulos ganhados por Armstrong. Em Junho de 2012 a USADA acusou formalmente Armstrong do consumo de substâncias ilícitas, baseando-se em amostras sanguíneas de 2009 e 2010 e em testemunhos de outros ciclistas.
Em entrevista ao programa Oprahs Next Chapter, exibido pela primeira vez nesta quinta-feira pela rede OWN e pelo site oficial da apresentadora, Lance Armstrong admitiu que se dopou em todos os sete anos em que ganhou a Volta da França. O ex-ciclista revelou que se beneficiou do uso do hormônio Eritropoietina, conhecido como EPO, de testosterona e de transfusões de sangue para melhorar seu desempenho.


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Confissão

Em Janeiro de 2013, Lance confessou o uso de anabolizantes. Primeiro, ele se reuniu com os funcionários da fundação que ele criou (Lance Armstrong Foundation) e que luta contra o câncer. O ex-ciclista pediu desculpas pelos momentos de estresse vividos pela equipe por causa dele. Depois, Lance confessou o uso no programa Oprah Winfrey Show, que foi ao ar no dia 17 de Janeiro de 2013. Segundo o jornal The New York Times, a confissão seria parte de uma estratégia para convencer as autoridades do esporte a autorizá-lo a voltar a participar das competições que adotam o Código Mundial Antidoping, das quais está banido para o resto da vida (Armstrong ainda deseja competir em provas de triatlo e corrida. Como vários destes eventos são regidos por organizações que seguem o código da Wada, segundo o qual ele está banido pelo resto da vida, sua participação está inviabilizada no momento). O jornal afirma que Armstrong teria decidido revelar publicamente o esquema após um encontro com membros da Agência Antidoping Americana, incluindo o executivo chefe, Travis Tygart. Nesta conversa, Tygart teria se mostrado inclinado a rever o banimento do ciclista caso nomes de peso relacionados ao caso fossem expostos.


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