Leia um livro que o faça sentir-se bem. Não importa o estilo literário, desde que a leitura faça com que você se sinta um ser de sorte por ter a chance de ler um livro com calma, em sua própria companhia, sem se importar com o tempo que aquela atividade vai levar.
Sabe aquela série que você nunca mais assistiu porque lhe faltou tempo? Ou porque ninguém ao seu redor gosta dela e você não tinha com quem conversar sobre as novidades da temporada? Assista-a, aproveite-a na melhor companhia que pode existir: você mesmo.
Vá ao parque e faça uma caminhada, observando a paisagem, as pessoas, os animais. Caso não tenha um parque de fácil acesso, caminhe na cidade mesmo. Vá a uma rua movimentada e passeie por ela, coloque um fone de ouvido com uma música de que gosta, veja os carros passarem, os pedestres caminhando, cada um em sua velocidade. Absorva a beleza que existe na simplicidade de viver.
Muita gente fica ressabiada em ir ao cinema sozinha, pela limitada ideia, construída socialmente, de que essa atividade só pode ser feita com pelo menos mais uma pessoa. Mas a verdade é que ir ao cinema sozinho é incrível! Assistir ao filme sem ninguém para desviar sua atenção, comprar a pipoca do tamanho que quiser e não ter que ficar se contorcionando para pegá-la sem atrapalhar a pessoa com quem está dividindo são apenas alguns exemplos.
Essa é outra atividade que a construção social definiu como coletiva, mesmo que, biologicamente, seja individual. Experimente se dar o presente de uma refeição completa no seu restaurante favorito – com direito a sobremesa e tudo – em sua própria companhia. Delicie cada segundo desse momento, não há nada melhor que se alimentar dando total atenção à comida que está em seu prato, verdadeiramente valorizando o ato de se nutrir.
Faça uma receita elaborada em casa. Pesquise uma receita, vá ao supermercado comprar os ingredientes que faltam, separe-os nas quantidades certas e aproveite sua própria companhia. Coloque uma música de que gosta para tocar enquanto cozinha. Por fim, delicie-se com o prazer de ter feito tudo sozinho e estar saboreando-a na única companhia que realmente importa.
Ame-se! Sua melhor companhia é você.
Separe um fim de semana para ficar sozinho em casa, arrumando seu guarda-roupas. Empilhe todas suas roupas e escolha, uma a uma, qual deve permanecer e qual deve ser doada. Muitas vezes não notamos como o acúmulo de bens materiais que não mais nos servem estão ocupando um espaço onde coisas novas ficariam.
Escolha um dia para cuidar de si – tome um banho quente, lave o cabelo e hidrate-o; faça uma exfoliação na pele; coloque roupas confortáveis. A melhor forma de percebermos a benção de nossa própria companhia é cuidando dos nossos corpos e nossas mentes.
Muitas vezes, pode parecer difícil ficar sozinho – os pensamentos logo vêm como uma onda e, de repente, estamos ansiosos por qualquer coisa. Então, para facilitar o processo, comece de forma mais leve: ouvir música sempre ajuda. Mais que isso, ouça um álbum completo, do início ao fim – escolha um do qual você gosta de várias faixas, mas nunca o deixou tocar por completo, ininterruptamente –, prestando atenção em cada nota e letra. Não faça mais nada além de ouvi-lo.
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Mesmo que a ideia de fazer alguma atividade sozinho o assuste, não há nada mais divertido do que ter um hobby e colocá-lo em prática. Aproveite esses momentos para aprender mais sobre ele ou praticá-lo. Sua mente precisa entender que é possível ter momentos de prazer e felicidade mesmo estando em sua própria companhia!
A grande dificuldade que enfrentamos ao tentar experimentar nossa própria companhia é o medo de não sabermos o que fazer. Por isso, tire algum tempo para ficar em silêncio com seus próprios pensamentos. Escreva em um caderno alguns insights ou sentimentos que parecem meio turvos; com o tempo, essa prática fará com que você se conheça cada vez mais.
Escolha você mesmo: coloque-se sempre em primeiro lugar