“Infelizmente, não existe uma lista telefônica com os números de outros atores e atrizes que você pode ligar quando faz um personagem, senão eu ligaria para a Helen Mirren [quando foi escalada para interpretar a Rainha Elizabeth em 'The Crown'] e mandaria um ‘oi’. Eu espero que em algum momento a gente esteja na mesma sala para conversar, mas eu acho que nós duas sabemos bem o que fazemos para viver”
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“É um filme de ‘poder às pessoas’. É sobre aceitar todos e não botar pessoas em caixas e tentar dizer que elas têm que se comportar de certa maneira. Mas também tem uma mulher no filme que bate em muitos homens e, às vezes, isso é uma coisa boa.”
“Eu não sei se ela necessariamente faz pelas mulheres, mas ela faz para que os homens não fiquem nessa posição de poder, porque ela já ficou na mão de pessoas que tinham esse poder e abusaram dele. Então, eu acho que ela só quer que eles tenham uma retribuição de qualquer maneira. Ela os humilha, pega seu dinheiro ou os envergonha. São muitas maneiras de que ela pode fazer isso e ela faz de todas as que pode.”
“A menos que você seja Julia Roberts, você nunca é a única opção para um diretor. Jamais duvido que haja outras 45 atrizes idênticas, da mesma idade, com o mesmo look, o mesmo tudo, aspirando ao mesmo papel”
Sobre mudanças na sociedade
Claire Foy, em entrevista ao jornal "El País", sobre feminismo
“Em um mundo ideal, tudo iria mais rápido. Mas a estrada continua sem asfalto. Sou um pouco idealista e confio na igualdade, no empoderamento, embora ainda tenhamos muito a fazer. Encontrar coragem para manter esta conversa, para impulsionar aquelas que chegam, e nos apoiarmos nas que estiveram antes nesta mesma batalha, conseguir que se pense na mulher e na feminilidade de outra forma... É extraordinária a abertura que estamos desfrutando na hora de falar, mas a mudança levará tempo”
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Sobre liberdade
Claire Foy, em entrevista ao jornal "El País", sobre o movimento "Me Too", contra o machismo
“Tenho a sorte de ser mulher hoje em dia, porque é extraordinário poder falar com liberdade sobre estes assuntos”
“Foi ideal, porque durante a gestação eu não tinha cabeça para outra coisa. Não percebi que estava aceitando o maior trabalho de minha carreira enquanto me preparava para a maior mudança em minha vida, a ponto de ter uma filha”
“Fui à escola de arte dramática porque tinha visto milhões de filmes quando era criança e achei que seria bom. Nem pensava em fazê-los. Entrei porque queria contar histórias e o que esperava era o fracasso. Mas se eu conseguisse pelo menos ganhar a vida, estaria tudo bem. Sei que a pessoa tem de comer e para isso é preciso trabalhar e ganhar dinheiro. Mas logo veio o Globo de Ouro e tudo mudou. Quando você está filmando, vive em uma espécie de bolha. Só faz ideia do alcance dessas coisas quando pisa nos Estados Unidos. Principalmente em Los Angeles. Nessas cerimônias é que você se vê num pedestal, com as pessoas pedindo autógrafos. Esperam que você seja Deus, quando todos somos feitos da mesma forma”
“Minha mãe me dizia que não era normal que eu ficasse o dia todo vendo seus filmes uma e outra vez”
“Assim que a vi em um teste, perguntei a mim mesmo por que não a tinha convocado antes. Foi sensacional. Vi que estava testemunhando o surgimento de uma nova estrela. Foi como ver nascer uma nova Judi Dench. Trabalhei com algumas das grandes deste ofício, e Claire está lá em cima com elas”
Do supermercado para as telinhas
Claire Foy, em entrevista ao jornal "El País", sobre seu antigo trabalho
“O tilintar das registradoras me emociona. É um sonho. O melhor trabalho que tive antes de ser atriz foi o de caixa de supermercado. Adoro vender coisas às pessoas”
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