Normalmente, depois de fazer uma canção, você imagina que seja a última. Desta vez, por qualquer motivo, este álbum me inspirou a continuar escrevendo. Isso me fez sentir como ainda temos bons álbuns em nós, que somos ainda capazes de fazer boas canções para os próximos anos.
Eu nunca penso sobre isso dessa forma. Só no último ano ou dois que eu comecei a perceber que as pessoas pedem meus conselhos e perguntam quais são minhas perspectivas, pode ser diferente de alguns dos músicos mais jovens.
Eu sou um novo dia nascendo.
Romance à luz de velas
Dave Grohl
Eu gosto de levar a mulher para jantar fora. Ter um romance à luz de velas de vez em quando e toda a nossa família estar dentro de um raio de 6 milhas.
Eu sou obcecado por Led Zeppelin e tem sido assim, desde que eu era um adolescente.
Vamos salvar o rock
Dave Grohl
Por anos, pelo menos uma vez por ano, você tem uma banda que chega e diz "nós vamos salvar o rock'n'roll", e daí vem aquele artigo que pergunta "o rock morreu?"
CBGB representa muito para Nova York e à new wave e o pós-punk. Mas, você sabe, é como derrubar o Memorial de Jefferson ou algo assim.
É um disco incrível e todo mundo ficou espantado com este fenômeno. Eu não fiquei. Sabe por que vendeu tanto? Porque é bom para caramba e é de verdade.
(Sobre o álbum 21 da cantora Adele)
O disco do Nirvana completou 20 anos em 2011 e olhar para trás e ver isso tudo me faz sentir como se não tivesse acontecido há tanto tempo assim.
Eu via Krist e Kurt como almas gêmeas. Os dois tinham uma compreensão mútua tão linda, silenciosa. Aqueles dois caras, juntos, definiam totalmente o Nirvana.
Compus a música em uma mesa quatro canais que havia na casa. Ele estava no quarto dele. Não queria acordá-lo. Por isso eu gravava as coisas sussurrando baixinho no microfone. Eu estava gravando a harmonia vocal do refrão, e a porta abriu. Ele disse: “O que é isso aí?” “É só um negócio que eu compus”. “Deixa eu ouvir”.
Sobre a música Marigold, escrita por Dave
Eu realmente não sei como explicar isso, … Eu acho que essas são as músicas que eu imagino estar no palco cantando para o resto da minha vida. Cada uma delas significa muito para mim. É importante que eu tenho essas músicas no set list, porque elas me mantêm no palco. Eu não sou muito de contar histórias mas eu fico cansado da mesma história, após algumas rodadas.
"Aquele cara que tocava bateria no Nirvana."
Última tentativa
Dave Grohl
Qual é a última coisa que um baterista diz em uma banda?: Ei, por que não tentamos uma das minhas músicas?
Sair de casa e tocar música é o que eu faço. Eu não faço mais nada.
Através de Kurt eu vi a beleza do minimalismo e a importância da música que está desmontada.
Eu adoro o Black Sabbath. Eles fizeram uma contribuição incrível para a música de hoje. Quase todas as bandas que fizeram muito sucesso na década de 1990 tem uma dívida com eles.
Ele não morreu!
Dave Grohl
Mas, caramba, pela última vez que falo: o rock and roll não precisa ser salvo. Ele está vivo e vai muito bem, obrigado! Essa droga ainda existe.
A primeira vez no CBGB
Dave Grohl
CBGB era um lugar selvagem. A primeira vez que toquei lá foi em 1987. Eu e minha banda de hardcore. E lembro-me que a coisa mais louca sobre esse clube era que você poderia estar na frente do palco que você poderia estar mais alto do que qualquer show que você já esteve em sua vida. Mas se você fosse para a parte de trás do clube, no bar, você poderia se sentar e ter uma conversa com alguém. Foi a coisa mais estranha que já aconteceu para mim.
Se todos os discos fossem bons como 21, a indústria musical estaria bombando.
(Sobre o álbum 21 da cantora Adelle).
Às vezes, soava legal tocar com o Nirvana.
Às vezes, não.
Porém, era sempre divertido!
Liguei para Kurt depois do que houve em Roma [em março de 1994, durante uma turnê europeia, Cobain tomou uma overdose de comprimidos e álcool em um hotel em Roma. O Nirvana voltou para Seattle, onde Cobain morreu um mês depois]. Eu disse: “Ei, cara, você deu um belo de um susto em todo mundo. Não quero que você morra”.
Depois o encontrei no escritório do nosso contador [em Seattle]. Ele estava saindo quando eu estava chegando. Ele sorriu e disse: “Ei, e aí?” E eu disse: “Te ligo”. E ele disse: “Ok”.
Eu amo o Oasis. A música deles é muito boa e as canções são contagiantes. Tenho muito respeito por eles.
Parei com as drogas quando tinha 20 anos. Nunca usei heroína ou comprimidos. Tomei muito ácido, fumei muita maconha, me diverti bastante. Quando se trata de narcóticos, é uma outra história. Não era algo do qual eu fazia parte, felizmente. O que não quer dizer que eu não me importava.