10 fatos marcantes para quem viveu os anos 70

Cor, Vibração e Estilo Moda

Lembrar os anos 1970 é preencher a mente com cores e muito estilo. A década foi marcada por uma estética muito característica. Os ambientes costumavam ser decorados predominantemente em abacate, marrom e laranja – cores que também estavam presentes também em utensílios e objetos. Na moda, a calça boca de sino e o sapato plataforma eram itens praticamente obrigatórios para quem quisesse andar na moda. Nas roupas, não importa qual fosse a peça, as cores também eram muito bem-vindas: a calça boca de sino laranja é o representante máximo da década. Nos cabelos, penteados e volumes eram o ideal de beleza, e o black power – penteado afro cheio de poder e imponência – foi muito além de um estilo de cabelo para se tornar um verdadeiro movimento nas grandes cidades americanas.

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Anos de Chumbo Ditaduras na América

Apesar de ter sido uma década vibrante, nem tudo foi cor e alegria nos anos 1970. O mundo passava por um momento intenso de guerras, revoluções e contrarrevoluções, e a América, em especial a Latina, vivia ditaduras em vários países: Argentina, Brasil, Peru, Chile, Uruguai, República Dominicana, Nicarágua. No Brasil, apesar de o golpe militar ter acontecido em 31 de março de 1964, foi em 1968 que foi promulgado o Ato Institucional nº 5, o famigerado AI-5, que deu início aos anos mais duros da ditadura, englobando os anos 1970 completamente. Quem lutou na resistência, ou teve algum amigo ou familiar envolvido, não esquece o que isso representou.

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Pra Frente, Brasil Copa de 1970

Tecnicamente, toda década começa no ano 1, ou seja, os anos 1970 iniciaram-se em 1971. Mas a Copa do México de 1970 foi tão marcante que permaneceu no coração e na memória dos brasileiros que viveram essa vitória por muito mais que dez anos. Afinal, o tricampeonato brasileiro chegou num momento tão atribulado da política e da economia do país, que lavou a alma do país do futebol. A música-tema, "Pra Frente, Brasil", tornou-se a canção de praticamente todas as Copas do Mundo dali em diante.



"Noventa milhões em ação
Pra frente, Brasil, no meu coração
Todos juntos, vamos pra frente, Brasil
Salve a seleção!!!"

Hoje já somos 200 milhões, mas a música que toca no coração do brasileiro quando uma Copa se aproxima ainda é essa.

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Os Embalos de Sábado à Noite Disco music

Os anos 1970 viram surgir uma série de movimentos culturais, musicais, artísticos e contraculturais. A disco music foi um dos mais emblemáticos e revolucionou a estética, os hábitos e até a história do cinema. John Travolta, estrela do filme "Os Embalos de Sábado à Noite" ("Saturday Night Fever", 1977), tornou-se o ícone mundial da disco music. No Brasil, a novela "Boogie Oogie" foi a que representou o movimento da discoteca, como também era chamado. A discoteca era o local de encontro das tribos urbanas e tinha vários segmentos de acordo com o público que frequentava, mas o ritmo e a dança eram itens obrigatórios.

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Rocky Balboa Filme "Rock: um Lutador"

Símbolo de superação, luta, dedicação e disciplina: esse é o inesquecível Rock Balboa. O filme "Rock: um Lutador" ("Rock", 1976) foi um marco na vida de quem viveu essa década. O filme conta a trajetória de um boxeador(Rock Balboa) para enfrentar o campeão dos pesos-pesados, Apollo Creed. A cena clássica da escada é inevitável de reproduzir quando a gente se vê em frente a uma grande escadaria de pedra a céu aberto, e a trilha sonora se tornou sinônimo de luta e superação.

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Guerra nas Estrelas Franquia "Star Wars"

Outro grande marco da década causado pelo cinema hollywoodiano foi o lançamento de "Star Wars: Episódio IV – uma Nova Esperança" ("Star Wars: Episode IV –a New Hope", 1977). A maior saga da história do cinema, hoje com nove episódios, fez sua estreia pelo meio do enredo e conquistou fãs profundamente dedicados por todo o mundo. No final dos anos 1970, mais precisamente em 1980, saiu o segundo filme da franquia e quinto episódio da história: "O Império Contra-Ataca" ("Star Wars: Episode V – the Empires Strikes Back", 1980). A história compôs todo um universo mitológico, acumulando recordes de bilheteria e conquistando gerações.

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A ascensão da TV TV em cores

Com a Copa do Mundo de 1970, os aparelhos de TV foram invadindo as casas brasileiras. E em 1972, um grande avanço tecnológico finalmente chegou ao Brasil: as transmissões em cores! Como em outros países essa tecnologia já tinha chegado, alguns dos jogos foram inclusive gravados em cores, o que por si só também já tinha sido revolucionário. Transmitir os programas brasileiros em cores foi um grande impacto, e "O Bem-Amado", primeira novela colorida, foi um enorme sucesso de audiência.

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Adeus, Vietnã Fim da Guerra do Vietnã

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo experimentou uma nova modalidade de guerra, sem conflitos diretos, mas com tensões constantes: a Guerra Fria. A Guerra Fria durou décadas e diz respeito às tensões entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA). Apesar de ser chamada de "fria", houve um lugar onde a guerra esquentou e chegou às vias de fato: o Vietnã. A guerra iniciou-se como uma questão local entre o Vietnã do Sul e o Vietnã do Norte, mas, com o envio de tropas americanas, tornou-se uma contenda armada que durou 20 anos. Em 1975, o governo norte-americano finalmente retirou suas tropas do país, que foi unificado e governado pelos comunistas. As imagens dos soldados voltando para casa comoveram o mundo todo.

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Ver TV no vizinho Desenhos e séries icônicos

Ser criança nos anos 1970 no Brasil, para muitos, pode ter significado ser a primeira geração que cresceu em frente à TV. A televisão era um artigo pouco acessível a todas as classes sociais, e por isso era muito comum que as pessoas fossem à casa do "vizinho" assistir a um programa ou transmissão específico. Com as crianças, não era diferente. A criançada da rua via junta desenhos como "Pica-Pau", "Speed Racer", "Pernalonga", "Tom & Jerry", e séries como "O Elo Perdido" e "As Panteras", entre outros.

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Elvis não morreu Morte de Elvis Presley

Dizem os historiadores que uma data histórica inesquecível é aquela em que quase toda a população consegue dizer o que fazia no momento exato em que algo aconteceu. A morte de Elvis Presley, o eterno Rei do Rock, por exemplo, é um desses momentos. No dia 16 de agosto de 1977, a notícia de sua morte repentina (ataque cardíaco) pegou a muitos de surpresa, e o impacto foi tão grande que, até hoje, há quem afirme que Elvis não morreu.

Deixe-se seduzir pelo Rei do Rock!

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