Quem a seu inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem com cães se deita, com pulgas se levanta.
Quem com crianças se deita, amanhece mijado.
Quem comer a carne, que roa os ossos.
Quem compra o que não pode, vende o que não deve.
Quem cospe para o ar, no rosto lhe cai.
Quem deve a Deus, paga ao diabo.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Quem dorme na soga, amanhece com fome.
Quem é lerdo, não come pirão.
A cavalo dado não se olha o pêlo.
A formiga, quando quer perder-se, cria asas.
A formiga sabe que erva corta.
A gato velho camundongo novo.
A má ovelha deita o rebanho a perder.
A melancia de manhã é de prata, de meio-dia é de ouro, de noite mata.
A mulher carioca está sempre bem passada. É como comer churrasco em bandeja.
A touritos flacos todos pealam.
Abre teu porco e verás teu corpo.
Acabou-se o que era doce; quem comeu, regalou-se.
Aleluia, carne no prato, farinha na cuia.
Amigo de todos e de nenhum, tudo é um.
As pessoa são que nem os indivíduo.
Beleza não me impressiona; conheço muito campo feio que dá boa aguada.
Berimbau não é gaita.
Bobagem é espirrar na farofa.
Boi lerdo bebe água suja.
Boi que se atrasa bebe água suja.
Branco em rancho de palha faz desconfiar.
Brigam as comadres, descobrem-se as verdades.
Burro velho não toma freio.
Cachorro comedor de ovelha, só matando.
Cada homem, como o cavalo, tem o seu lado de montar.
Casa sem mulher é casa sem fogão.
Casco de boi velho, onde senta, não escorrega.
Cavalo bom e homem valente a gente só conhece na chegada.
Cavalo manso é pra ir à missa.
Cavalo torto não dá carreira direita.
Chimarrão é bom pra clarear a urina e as ideia.
Pequenos riachos formam grandes rios.
Churrasco de salgar com avião agrícola.
Chuva de molhar bobo.
Quem tem pressa, come cru.
Com esta corja, palavra não basta; ponta de faca e bala é que resolve.
De grão em grão a galinha enche o papo.
Com quem veste saia - mulher, padre ou juiz - não se brinca.
Come para viver e não vivas para comer.
Cuia curtida, mate bom.
Desgraça pouco é bobagem.
De cobra não nasce passarinho.
De onde tu acha que não sai nada é que não sai nada mesmo.
Cada coisa a seu tempo.
Deus os fez, o Diabo os ajuntou.
Deus tira os dentes, mas alarga a goela.
Devagar se vai ao longe.
Dinheiro na mão de pobre é como cuspe em ferro quente.
Aproveite a sorte enquanto ela está a seu favor.
Dois tatus não fazem casa em um só buraco.
Um dia da caça, outro do caçador
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
É na viagem que a bruaca se acomoda.
A inveja é a arma do incompetente.
Em mulher e cavalo novo não se mete a espora.
Em tempo de guerra, mocotó é lombo.
Para quem está se afogando, jacaré é tronco
Cada cabeça, uma sentença.
Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
Estômago de porco, paladar de urubu.
Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que se perca porque pouco importa.
Facão novo se quebra, não se dobra.
Fala ao teu cavalo como se fosse gente.
Feliz no jogo, infeliz no amor.
"Filho de gato apanha rato."
Ditado gaúcho.
Fogo de palha, chuva de verão e raiva de mulher tem pouca duração.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Frio de empedrar água de poço.
Uma andorinha só não faz verão.
Gato que nasce em forninho não é biscoito.
Gaúcho macho e grosso não come carne, rói osso!
Se cair, do chão não passa.
Pense rápido, fale devagar.
Guaipeca não se mete em briga de cachorro grande.
Não conte com o ovo na barriga da galinha.
Ir buscar lã e sair tosquiado.
Isto não é casa de pai Gonzalo, onde a galinha manda mais que o galo.
Jogo de mãos, jogo de vilões.
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão.
Quem desdenha, quer comprar.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Mais faz quem quer do que quem pode.
Mais há quem suje a casa do que quem a varre.
Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar.
Não abre a mão nem pra espantar mosca.
Não adianta chorar sobre o leite derramado.
Nunca digas desta água não beberei.
Não te apotres que domadores não faltam.
Mar é igual a campo, com a desvantagem que afunda.
Mulher que pita, se não é francesa, é piguancha.
Não se apanha rato, apertando o rabo do gato.
Mais vale um pássaro na mão do que cem voando.
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe.
Não se aperta quem joga e anda em égua.
Não sou branco, mas sou franco.
Não vou ficar para semente, mas gosto de andar no mundo.
Nem toda mulher é vaca, mas toda vaca é mulher.
Ninguém é perfeito: só santo, e lugar de santo é no altar ou no céu, não neste mundo. Homem sem defeito não é homem.
As aparências enganam.
Numa briga de gaúcho, paulista, mineiro e carioca, o gaúcho bate, o paulista apanha e o mineiro tenta apartar. E o carioca fugiu.
Quem espera, sempre alcança.
O barato custa caro.
O diabo faz a panela, mas não faz a tampa.
O galo aonde canta, aí janta.
O mundo dá muita volta.
O que é um boi para quem tem uma estância?
O que eu não aprendi dentro do galpão, aprendi atrás do galpão.
O que não tem remédio, remediado está.
Onde há fumaça, há fogo.
O que urubu não conhece, não come.
O sol é o poncho do pobre.
O tatu procura sempre o seu buraco.
Onde se viu o cavalo do comissário perder a corrida?
Ovelha é que nem mulher, se não desse pra comer não prestava.
Ovelha não é para o mato.
Papagaio come milho periquito leva a fama.
Para uma bofetada, uma facada.
Partida de parelheiro, sentada de sendeiro.
Passar a linguiça na farinheira.
Aprenda todas as regras e transgrida algumas.
Gato escaldado tem medo de água fria.
Nem tudo que reluz é ouro.
Pau que nasce torto, morre torto.
Um homem prevenido vale por dois.
Pela boca morre o peixe.
Pode tomar o mate que os micróbios são de casa.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Pra besteira e financiamento do Banco do Brasil, sempre se dá um jeito.
Praga de urubu não mata cavalo gordo.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Quando estiveres para embrabecer, conta três vezes os botões da tua roupa.
Quando falares com homem, olha-lhe para os olhos, quando falares com mulher, olha-lhe para a boca e saberás como te haver.
Cão que ladra não morde.
Quando o carancho está infeliz, não há árvore que o aguente.
Depois da tormenta, sempre vem a bonança.
Aquele que só pensa em trabalho torna-se maçante.
Quem é vivo, sempre aparece.
Quem faz o cavalo é o dono.
Quem muito fala, pouco faz.
Quem muito jura, muito mente.
Quem muito se agacha, a bunda lhe aparece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não campeia, não acha.
Quem não chora, não mama.
Quem não gosta de barulho, não amarra porongo nos tentos.
Quem não me apóia, não come bóia.
Quem não te conhece, que te compre.
Quem não tem bunda, não se senta.
"Quem ordenha bebe o apojo."
Ditado gaúcho.
Quem quiser guabiju, que sacuda o galho.
Roupa suja, lava-se em casa.
Quem tem medo, não amarra negro.
Quem tem vergonha, morre de fome.
É melhor não cutucar a onça com vara curta.
Quer moleza, come minhoca que não tem osso.
Saco vazio não se põe em pé.
Santo de casa não faz milagres.
Se estou de bem com a abelha mestra, não me importo que o enxame ronque.
Falar é prata, calar é ouro.
Se faz de leitão vesgo pra mamar em duas tetas.
Quem ri por último, ri melhor.
Mente vazia, oficina do diabo.
Se tem muito dinheiro, coma num cocho.
Segredo em boca de mulher é manteiga em focinho de cão.
Só fala inglês pra comprar boi.
Soldado velho não se aperta, e quando se aperta, deserta.
É na necessidade que se conhece o amigo.
Tanta fome que a tripa grossa comeu a tripa fina.
Tiro dado, bugio deitado.
Toda mulher deve lutar pela sua igualdade, desde que não interfira no serviço da casa.
Nunca puxe o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele.
Touro em rodeio alheio é vaca.
Traíra quando não tem que comer, come os parentes.
Traíra velha só come lambaris.
Um salto de assustar cusco.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
Vaca de rodeio não tem touro certo.
Vaso ruim não quebra.
Velho é como forno: se esquenta pela boca.
Vergonha é roubar e não poder carregar
Me dá uma posição porque o negócio está de pé.
Mocotó de colar beiço.
Montado na razão, não se precisa de espora.
Mulher só serve pra três coisas, e pras outras duas tem diarista.