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Frases de Lolita

Um verdadeiro clássico da literatura russo-americana, "Lolita" foi a obra que colocou Nabokov como um dos grandes escritores do século XX. De natureza ambígua, dando ao leitor a visão de um homem manipulador e narcisista, sua história nem sempre foi (ou é) bem interpretada, pois é acusada de romantizar a pedofilia. Entretanto a função do narrador é justamente persuadir o leitor e fazê-lo acreditar no "amor" de Humbert Humbert, um homem de meia-idade que se encontra apaixonado por uma garotinha. Polêmica e difícil de engolir, a obra foi proibida em alguns países, mas ainda é alvo de estudos e muito procurado por quem deseja saborear a boa literatura. Confira frases de "Lolita"!

A obra

Intenso, pesado e controverso, “Lolita” foi um grande sucesso modernista de 1955 e consagrou Vladimir Nabokov, marcando seu nome permanentemente na história da literatura mundial. A história é contada pelo narrador Humbert Humbert, pseudônimo de um fictício professor universitário e um personagem cujo ponto de vista não deve ser levado como verdade, visto que sua intenção, desde o início, é convencer e manipular os membros do júri ao qual está prestando depoimento. O foco narrativo é a atração de um homem de meia-idade, Humbert, por uma menina de doze anos. Por tratar de um tema tão delicado, a pedofilia, o livro foi proibido em muitos países.

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Orgulho Humbert Humbert Personagem principal do filme Lolita

“Sou suficientemente orgulhoso de saber alguma coisa para ter a modéstia de admitir que não sei tudo.”

Como já dizia uma popular frase do filósofo grego Sócrates: “só sei que nada sei”. Humbert não adota essa ideia por estar extremamente preso ao seu conhecimento.


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O autor

Vladimir Vladimirovich Nabokov foi um romancista e poeta russo-americano que fez seu nome com “Lolita”. Nascido em São Petesburgo, em 22 de abril, suas obras foram inicialmente escritas em russo, até conseguir proeminência internacional e produzi-las em inglês.


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Curiosidade

Os termos “lolita” e “ninfeta” vieram do vocabulário particular de Vladimir Nabokov. O escritor popularizou o uso de ambas as palavras como sinônimos para garotas de aparência infanto-juvenil, porém sexualmente precoces.

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Sem cura Humbert Humbert Personagem principal do filme Lolita passando batom vermelho

“Eu seria um hipócrita se dissesse, e o leitor um tolo se acreditasse, que o choque de perder Lolita me havia curado da pedofilia”

Saber da morte de Lolita não interferiu no gosto doentio do personagem. Humbert não apenas deixa claro que seus interesses por crianças apareceram antes da garota, mas que também não cessaram após sua partida.


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Um trauma ou um carma? Humbert Humbert

“Fico me perguntando se foi então, no esplendor daquele remoto verão, que se abriu a fenda em minha vida; ou será que meu excessivo desejo por aquela criança foi apenas a primeira manifestação de uma particularidade inata?”



Distúrbio ou perversão? A OMS, Organização Mundial da Saúde, garante: pedofilia é uma doença. Porém ainda há debates quanto a esse mal, infelizmente, ainda muito presente em sociedades por todo o mundo. Humbert Humbert propõe uma reflexão, uma tentativa de racionalizar seu desejo por crianças, mas não consegue responder a questão.


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Quem é ela? Humbert Humbert

“Pela manhã ela era Lô, nada mais que Lô, com seu um metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita”



Dolores Haze possui diversas interpretações. Para sua família, é a doce e sapeca menina de 12 anos. Para Humbert Humbert, entretanto, é um pecado, uma sina, uma amante em potencial.

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Perdição Humbert Humbert Personagem principal do filme Lolita mordendo banana

“Lolita, luz da minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo o céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li.Ta.”



Humbert é intenso em demonstrar seus sentimentos por Lolita. Poeta nato, Nabokov não tardou em utilizar-se de sua pré-disposição poética na construção de um personagem persuasivo e sedutor.


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A última vista Humbert Humbert

“Tinha sido amor à primeira vista, à última vista, às vistas de todo o sempre.”



Mesmo colocado em frente ao júri, Humbert permanece na tentativa de soar como um romântico imensurável, por isso suas falas a respeito de sua amada sempre são carregadas de exagero.


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Estilo floreado Humbert Humbert

“Ninguém melhor do que um assassino para exibir um estilo floreado”



As frases de Humbert podem parecer confusas e repletas de ambiguidades. Supondo que até mesmo um assassino pode, sim, contar histórias com um manipulado teor romântico, a afirmação pode se mostrar embasada na própria experiência do pedófilo.

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Posso te alcançar Humbert Humbert Personagem principal do filme Lolita com cara de dúvida

“Nenhum de nós estará vivo quando o leitor abrir este livro. Mas enquanto o sangue ainda pulsa nesta mão com que escrevo, você faz parte, como eu, da bendita matéria universal, e daqui posso te alcançar nas lonjuras do Alasca.”

Humbert tenta expor ao júri uma versão loucamente apaixonada de sua relação com Dolores Haze (Lolita). Para isso, tenta persuadi-la dizendo que pode encontrar a menina em qualquer lugar enquanto estiver vivo.


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Sobre as garotas Humbert Humbert

“Tampouco a beleza serve como como critério; e a vulgaridade, ou pelo menos aquilo que determinados grupos sociais entendem como tal, não é necessariamente incompatível com certas características misteriosas, a graça preternatural, o charme imponderável, volúvel, insidioso e perturbador que distingue a ninfeta das meninas de sua idade.”



“Lolita” foi a primeira obra a citar o termo “ninfeta” como adjetivo sexual. De modo a explicar o uso da palavra, Humbert descreve com detalhes o que difere ninfetas de outras crianças.


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Como lidar Humbert Humbert

“Não havia remédio para a angústia de lidar com uma Lolita tão dolorosamente, tão miseravelmente inacessível e amada.”



Para Humbert, seu amor proibido parecia ser um grande peso, visto que jamais poderia tocar em Lolita ou satisfazer seus prazeres soturnos. Sua angústia é despejada ao decorrer das páginas e soa como uma esperança, para o leitor, de que nenhum ato pedofílico seja de fato consumado.

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O fim Humbert Humbert

“Esta, pois, é minha história. Acabo de relê-la. Tem pedaços de medula ainda presos a seus ossos, e sangue, e belas e reluzentes moscas verdes.”



Descobrimos durante a leitura que toda a obra foi escrita no período de cárcere de Humbert Humbert. Ele a encerra ainda demonstrando carinho por Lolita e expressa sua vontade de que o livro apenas seja publicado quando Dolores Haze já estiver morta.


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