Perdoar
Perdoar é uma das atitudes mais nobres que se pode ter. O perdão desata nós na garganta, conforta corações e promove a paz de espírito. Não é à toa que perdoar é divino!
O poder do perdão Camilla SalmaziSegundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.
Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito. Sim, perdoar é divino!
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ProcessoA diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.
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NãoPerdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.
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LibertaçãoRancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades frequentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... É para isso que existe o perdão.
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LevezaÉ importante saber que o perdão não tem que ser um ato verbal. Não é somente uma formalidade, senão um estado mental. Perdoar está em cada um de nós, e é um trabalho do espírito. Para perdoar temos, primeiro de tudo, que deixar o orgulho e o ego de lado. Mas uma vez que conseguimos isto, nosso estado de ânimo melhora e estaremos preparados novamente para sentir uma sensação de leveza.
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FéNão fuja às provações! Bem aventurados aqueles que edificam apesar das adversidades! Lograrão a liberdade e a paz que desejam!
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Os 9 passos do perdão Dr. Fred Luskin1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.
2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.
3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.
4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.
5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.
6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.
7. Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.
8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.
9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heroicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.
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Presente Ágata SzékelyAssim como o amor, o perdão não é algo que se “dê” ao outro, mas um presente vital que damos a nós mesmos.
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Calma e pazO perdão é uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. As pessoas precisam ter maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.
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CuraO perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura.
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Perdão X SofrimentoÀs vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal.
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JustoO perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.
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Adeus, negatividadeA ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.
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SabedoriaSe deixamos a mágoa entrar em nossos corações pelas portas da frente, a felicidade sai pelas portas dos fundos! Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre e ao mesmo tempo profilática, pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa volta. Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais alegres e mais otimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas manifestações.
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IrmãosAqueles a quem chamamos de inimigos são nossos irmãos que, ao longo da nossa vida, surgem a conta de professores impondo-nos lições difíceis, porém necessárias ao nosso aprimoramento espiritual. É dessa forma que devemos compreendê-los e amá-los, como nos recomenda Jesus.
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Sentimento transformador Ágata SzékelyNão perdoamos ninguém. Nem sequer a nós mesmos.
Guardamos a ferida dentro da alma como um tesouro precioso, para tirá-la da memória de vez em quando e fitá-la, absortos, como se fosse um álbum de fotografias, uma joia de vitrine. Nesse momento, passamos outra vez pela mente o filme triste do episódio imperdoável e o revivemos. O desgosto com o passado se alimenta de grandes porções do presente. Eis aí o rancor.
Mas, na verdade… Por que valeria a pena perdoar?
Só por uma questão religiosa, por puro altruísmo? Em um mundo tão absolutamente cruel em tantas ocasiões, há alguma questão que seja impossível de desculpar?
As informações a respeito disso são ricas e variadas. Os especialistas se dedicaram a estudar cientificamente o perdão e descobriram alguns fatos bastante surpreendentes.
Para conhecer e dominar o perdão, primeiro temos de saber de que “matéria” ele é composto, o que é verdadeiramente e o que não faz parte desse sentimento transformador.
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