Zona de conforto não faz parte do meu perfil. Sou ativa e inquieta, tenho vocação para criar, compartilhar, formar parcerias.
A juventude é um defeito que se corrige a cada dia. Quanto mais velho você fica, mais conhece a si e a brincadeira fica mais legal.
Faço musculação e aulas de dança para manter o peso, porque peitão e bundão a vida já me deu.
A mulher já achou um lugar. O gênero que está em crise agora é o masculino. Tenho amigos que têm um discurso de que tudo bem a mulher ganhar mais, ser independente, mas, na prática, não sabem viver com alguém que ‘não vai cuidar de mim’, ‘não vai ajeitar a casinha pra quando eu chegar do trabalho’. Esse é o desafio. Como é viver de igual pra igual com outro ser humano?
Ela é uma grande atriz, a minha grande inspiração, sou super fã da minha mãe.
Acho muito divertido ver essas reprises. Até porque foi uma fase muito especial para mim, porque eu era adolescente. Uma fase em que a gente muda muito. O trabalho, principalmente o meu, que registra a imagem, registra muito quem você é naquele momento. Sempre quando eu vejo eu lembro o que eu vivia naquela época, quem eu era, os bastidores. É gostoso.
Acho meio punk esse lance do assédio. Fico preocupada quando eu tiver filho, esse costume de ficar fotografando.
A minha profissão tem muitos altos e baixos. São momentos. É como o mar, cheio de ondas. Não se acostuma em nenhum lugar, nem embaixo nem em cima.
Sou idealista, luto pela liberdade e pelo respeito. Vou à luta pelas minhas bandeiras culturais. A causa LGBT é uma das que defendo.
Eu sou bem básica, não sou muito viciada em produtos. O que eu uso bastante é protetor solar, mesmo que eu vá direto para o estúdio.
Não tenho esse lugar de donzela na minha cabeça. Sou romântica no sentido de dar valor ao amor, aos elos, à parceria.
A minha mãe me influenciou muito para que eu me tornasse atriz! Admiro muito a minha mãe como atriz, como pessoa, a postura dela... A minha mãe me influencia até hoje!
Atuar está no meu DNA. Mas, na adolescência, pensei muito em ficar só nos bastidores. Esse negócio da celebridade me incomoda. Quando leio notícias a meu respeito ou quando tenho que dar uma entrevista, eu sofro.
Quando era adolescente, mudava meu cabelo com toda facilidade. Era só algo dar errado na minha vida que eu pintava os fios de laranja, botava dread. Eu cresci, mas continuo gostando de mudanças.
Não gosto de ficar contando sobre os filmes. As pessoas têm que ir ao cinema e assistir.
Emendei um trabalho no outro. Me separei, fiquei um tempo só, depois comecei a namorar... Precisava parar um pouco, ver se estava tudo bem.
Não tenho problema em saber que as coisas acabam, o amor se transforma.
Se tem uma coisa que eu cuido muito é o cabelo, e dá trabalho. Eu faço muita hidratação e uso ativador de cachos.
Acho que o cinema está diversificando, mas também acredito que a comédia é uma tradição no Brasil. E isso não é algo para ser negado, ao contrário, é uma coisa muito boa. A tradição está aí, temos isso desde a chanchada.
Infelizmente, a humanidade embarcou nessa "piração" do culto ao corpo. Espero que agora saiba sair dela.
Não vejo a minha profissão com glamour ou deslumbre. É trabalho e dedicação, suor, e prazer também. Mas sempre trabalho. A gente tem que aproveitar o máximo do lugar em que a gente está. Quando a gente está lá embaixo, é um momento riquíssimo para a gente aprender. Quando está em cima, os ganhos são outros. As pessoas ficam mais receptivas a você, então é o momento de se relacionar, trocar ideias, fazer coisas novas. É cíclica a nossa profissão. Sou filha de atriz e sei muito bem disso desde criança.
Cada pessoa tem uma maneira de viver e um organismo diferente. O importante é se sentir sempre bem.
Sou a favor. A mulher é dona de seu corpo, deve poder dispor dele como achar melhor. Não sei se faria, seria uma decisão muito difícil, acho que não.
Amor e sexo são coisas diferentes, mas, como diz o clichê, são muito melhores juntos. O sexo é essencial para a vida, a felicidade.
Sou vaidosa, mas sem exageros. Eu dispenso maquiagem fora de cena e consulto regularmente um dermatologista. Também curto tatuagens.
O trabalho de ator já é uma exposição tão grande da alma, que não tem necessidade de falar da vida pessoal. Geralmente, envolvem outras pessoas que não tem nada a ver com a fama.