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Práticas budistas

O budismo é uma religião muito complexa com a qual podemos aprender muitas coisas, principalmente em relação a filtrar energias positivas e fazer o bem. Quer conhecer um pouco mais sobre as práticas budistas? Então confira algumas curiosidades que nós do MCA separamos para você!

Religião não teísta

Não há culto a nenhum Deus no Budismo, embora existam divergências de culto e devoção nas diversas correntes nas quais a religião se divide, em seus princípios clássicos, o Budismo não se baseia na existência de um Deus criador ou onipotente. Como no Budismo não existem os absolutos, isso é, não há nenhuma afirmação, nem nenhuma negação inquestionável, a religião também não é ateísta. Existem seres superiores e em estágios mais elevados de evolução espiritual que podem ser vistos como deidades, mas não são deuses capazes de interferir nos assuntos humanos. O Buda é um ser que alcançou o mais elevado estágio de evolução espiritual, o que pode ser alcançado por todos os seres.


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Sutras

Siddhartha Gautama, o primeiro Buda, que lançou as bases da religião a partir das meditações que o levaram à iluminação, não deixou um livro sagrado nos moldes da Bíblia ou do Alcorão. Porém o seu primeiro grupo de seguidores deixou registros de seus ensinamentos orais, os chamados sutras, que são consideradas as escrituras canônicas do Budismo. As diferentes escolas budistas baseiam-se nesses sutras e também nos ensinamentos de seus próprios mestres fundadores.


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Quatro Nobres Verdades

Foram os primeiros ensinamentos deixados pelo Buda Gautama e são um dos elementos centrais do Budismo. São as seguintes:

- A Verdade do sofrimento (dukkha). Ele existe e a vida leva ao sofrimento;

- A Verdade das causas do sofrimento (samudaya), que são o desejo e a cobiça, por sensações, prazeres ou existências que não são o que é real, mas projeções de nossa mente;

- A Verdade do fim do sofrimento (nirodha). É possível se libertar de todo o sofrimento de forma permanente com o abandono e a renúncia ao desejo e à ignorância;

- A Verdade do Caminho para a cessação do sofrimento, ou seja, seguir os ensinamentos do Budismo de forma a alcançar a iluminação e compreender a verdadeira natureza da realidade.


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Nobre Caminho Óctuplo

Esse é o Caminho mencionado na Quarta Nobre Verdade e também é chamado de Caminho do Meio, porque preza pelo equilíbrio, pela harmonia e não pende para nenhum extremo. Seus oito itens são:

- Compreensão correta, ou seja, ver as coisas como elas realmente são e não como parecem ser;

- Pensamento correto: não desejar o mal nem em pensamento, ter a intenção da renúncia e da libertação;

- Fala correta: falar a verdade e de forma harmoniosa e não agressiva;

- Ação correta: agir de forma não agressiva e nem destrutiva para com si mesmo e com os outros;

- Modo de vida correto: viver de forma equilibrada e harmoniosa;

- Esforço correto: se esforçar para abandonar estados danosos e cultivar estados benéficos;

- Atenção correta: ter consciência plena na experiência presente e aceitar plenamente os fenômenos da mente;

- Concentração correta: é a meditação completa, a pacificação e estabilidade da mente.


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Karma e Samsara

A samsara é o ciclo incessante de morte e renascimento. Ele envolve seis mundos, três inferiores e três superiores. O mundo humano é intermediário e permite que se desenvolva a consciência necessária para se libertar do sofrimento. Na samsara, existe o sofrimento devido à ignorância que gera conflitos emocionais. Libertar-se desse ciclo é alcançar a consciência plena e o nirvana. As leis do karma regem a samsara. Ele se manifesta pela consequência de cada ação. Ações boas geram sementes positivas e ações ruins são sementes negativas que gerarão resultados nessa vida ou em próximas. Para certas correntes, é possível que um karma ruim seja perdoado com ações em vida, mas para outras, será uma consequência inevitável preparada pelo universo.


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Nirvana

O nirvana é a meta final do budismo. Todo praticante da religião busca esse estado, que representará o fim do sofrimento e de todas as suas causas, o fim do desejo e da insatisfação. O nirvana pode ser chamado também de liberação e iluminação. É a liberação da samsara e da ignorância, a iluminação plena, a compreensão de tudo. Ao alcançar o nirvana, uma pessoa outrora comum torna-se Buda e conhece a paz suprema.


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Meditação

A meditação é a principal prática do budismo. É por meio dela que se desenvolvem os padrões mentais positivos que permitem que se trilhe o caminho da iluminação. A maneira tradicional de se meditar requer que o praticante esteja sentado e atento à respiração. Pode envolver mantras ou apenas que se concentre em afastar todas as distrações. Ela não é simplesmente um exercício de relaxamento, requer um objetivo e proporciona maior controle sobre o fluxo de pensamentos. A prática da meditação traz relaxamento, foco, equilíbrio e maior compreensão.

Confira frases para meditar e equilibrar-se!
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Alimentação

O Budismo não tem regras estabelecidas sobre que tipo de alimentos se deve ou não ingerir, mas muitos budistas são vegetarianos. Isso ocorre porque a religião prega a compaixão para todos os seres vivos e acredita na reencarnação em seres diferentes (um ser humano pode ter sido um animal em outra vida ou pode reencarnar como um na próxima). Evitar o consumo de carne animal é um ato de compaixão com essas formas de vida. O consumo de álcool ou drogas também é condenado, pois leva à alteração da mente, o que vai contra os princípios de clareza e atenção plena.


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Monges

O budismo possui ordens monásticas, nas quais os praticantes abandonam a sociedade secular e passam a viver uma vida modesta. Os monges budistas possuem diferentes graus de isolamento e muitos dedicam-se a realizar atividades sociais. Ajudar aos outros faz parte da vida monástica. Em um monastério, os monges dedicam-se ao estudo e à vida espiritual, fazem votos de castidade, renunciam a todos os bens materiais e até mesmo à família: o monastério torna-se a família do monge. Em países de tradição budista forte, a mendicância é mais comum do que no Brasil, pois a população leiga comumente oferece doações aos monges.


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Flor de Lótus

A flor de lótus é um dos símbolos mais marcantes do budismo. Diz-se que o Buda Gautama, ao caminhar, fez brotarem sete flores de lótus de seus passos. A flor aberta representa a ascensão espiritual. Além disso, as características físicas da flor reforçam o seu significado de pureza espiritual. Ela nasce em águas lodosas e se abre ao alcançar a luz do sol, sendo capaz de se manter sempre limpa.


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Mantras

Os mantras, no Budismo, são ferramentas que podem acalmar a mente, silenciar os pensamentos, aumentar o sentimento de compaixão e aprofundar a compreensão. Os mantras são conjuntos de sílabas e palavras, mas não é necessário entender o seu significado para se beneficiar com a sua energia, embora, é claro, saber o seu sentido torna a prática de repeti-los ainda mais poderosa. Mantras podem ser usados tanto para auxiliar na meditação quanto fora dela, para manter a plenitude mental a qualquer momento e alterar a respiração para uma forma mais energética.

Inspiração: 10 Mantras para o dia a dia
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