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Práticas do candomblé

As práticas do Candomblé vieram dos nossos ancestrais da África e carregam em muita beleza e partes importantes da nossa história! Liberte-se dos preconceitos e conheça mais dessa linda religião!

Terreiro

É a casa ou templo de Candomblé, também chamada de terreiro ou ilê. Ali, são realizados os cultos cerimoniais e é onde são colocadas as oferendas para os orixás. O nome terreiro vem dos primeiros espaços de culto de Candomblé, que era de terra batida. No barracão do terreiro, um grande salão, são realizadas as festas públicas e o espaço também pode funcionar como dormitório coletivo. Além das funções religiosas, o terreiro abriga espaço para a acomodação dos filhos-de-santo em treinamento.


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Origens e sincretismo

O Candomblé é uma religião de origem africana, mas suas características são particulares ao Brasil. Os africanos trazidos ao Brasil como escravos pertenciam a diversas nações e etnias que cultuavam orixás típicos de suas regiões. Ao se encontrarem aqui, combinaram crenças e orixás, tornando o Candomblé brasileiro distinto das religiões africanas originais. Hoje, as diferentes linhas do Candomblé são divididas a partir de nações e subnações, como Yorubá, Bantu e Jeje. O sincretismo com a religião católica, no qual orixás correspondiam a santos, foi feito como uma forma de preservar a religião contra a proibição de culto africano na época da escravidão. Hoje, embora certos terreiros mantenham imagens de santos, há um movimento crescente para desvincular o Candomblé do Catolicismo e fortalecer suas raízes africanas.

Descubra as origens do Candomblé
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Deus criador e Orixás

O Candomblé é uma religião monoteísta, apesar de muitos pensarem que ela cultua vários deuses. Na verdade, para o Candomblé, existe o Deus criador chamado Olorum, Mawu ou Zambi, dependendo da nação. Os Orixás são ancestrais que foram divinizados e são como divindades da natureza, tendo controle sobre os elementos. Os orixás são como intermediários entre os humanos e o Deus supremo e experimentam emoções humanas. Cada orixá tem sua cor, comida, cantiga, oferenda e reza, além de outros símbolos específicos. Os principais orixás cultuados no Brasil são Oxalá, Nanã, Omolú, Oxumarê, Exú, Ogun, Oxóssi, Yemanjá, Iansã, Oxun, Obá, Ewá e Xangô. Cerca de 50 são os mais conhecidos no Brasil, mas, na África, centenas destas divindades são cultuadas.


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Babalorixá e Iyalorixá

São os sacerdotes e sacerdotisas do Candomblé, também podendo ser chamados de pai e mãe-de-santo. São os principais responsáveis por tudo que acontece em seu terreiro. Como sacerdotes, são aqueles fazem o jogo de búzios para consultar os orixás. Um babalorixá e uma iyalorixá passam por um processo de iniciação especial para receberem tal título, que outras religiões afro-brasileiras não possuem, por isso, os pais e mães-de-santo de outras religiões não são considerados babalorixá e iyalorixá. Em casas menores, nas quais não existem tantos auxiliares, podem realizar múltiplas funções além das atribuições sacerdotais, como cozinhar e costurar.

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Búzios

Os búzios são pequenas conchas de praia que adornam as roupas dos orixás, e é por meio do jogo de búzios que os sacerdotes se comunicam com as divindades. O jogo de búzios é uma prática divinatória e existem diferentes métodos para realizá-lo. As conchas podem ser combinadas com outros objetos, como ossos e pimenta. No método mais tradicional, são utilizados 16 ou 17 búzios para a comunicação. Os búzios podem ser jogados numa mesa coberta com uma toalha branca, com uma peneira contendo fio-de-contas ou num círculo formado por fio-de-contas.


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Oferendas

As oferendas são homenagens oferecidas aos orixás. Como cada orixá tem um sistema simbólico especifico, as oferendas são determinadas por ele. Elas podem envolver frutas, alimentos, carnes, bebidas, flores, louças e adereços. Além de homenagens, podem também ser parte de um pedido para os orixás. Os alimentos oferecidos como oferenda ou sacrifício são consumidos, ao fim de uma festa ou ritual, pela comunidade do terreiro, filhos-de-santo e suas famílias, e visitantes.


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Ebó

O ebó é o ritual de abrir caminhos ou corrigir problemas na vida das pessoas. Os ebós podem ser de emprego, saúde ou prosperidade, por exemplo. Ele envolve a oferenda, cantigas e rezas. O tipo de ebó a ser feito e para qual orixá será destinado é determinado pelo jogo de búzios. No Candomblé, acredita-se no fluxo de energias, portanto não são realizados ebós que façam o mal para alguma pessoa, pois desejar o mal irá atrair de volta coisas negativas.


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Atabaques

Os atabaques são espécies de tambores que constituem importantes ferramenta ritualísticas no Candomblé. Os batuques e os cânticos evocam energias sagradas, o axé, e chamam os orixás em festas públicas. Os ogans são os membros do terreiro responsáveis pelos batuques, cânticos e cantigas, além de ensinarem os novos ogans na arte de seus instrumentos. O som dos atabaques enche o terreiro de energias festivas e positivas, conectando todos os participantes à energia dos orixás.


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Danças

O Candomblé é uma religião bastante musical. Além da batida dos tambores, as danças também são parte essencial dos rituais e festas da cultura. As danças servem para contar histórias e, por isso, podem representar tristeza, além da alegria típica das festas do Candomblé. As danças envolvem círculos e espirais. Estes movimentos representam a vida, sua evolução e mudanças, além de estarem associados a Exú, o orixá que representa energia e movimento.


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Festas

O Candomblé tem diversas festas ao longo do ano. Elas ocorrem em datas que podem variar de casa para casa, mas cada orixá possui uma época certa na qual é homenageado. Algumas das principais festas são:

Festa de Oxalá em Janeiro

Feijoada de Ogum e Festa de Oxóssi em Abril

Fogueiras de Xangô em Junho

Festa de Obaluaiê e Oxumaré em Agosto

Festa de Erê em Setembro

Dezembro é o mês das Yabas, orixás femininas, com as festas de Iansã, Oxum e Yemanjá, que também é celebrada na passagem de ano e em fevereiro



Nas festas, são feitos sacrifícios e oferendas e, ao som dos atabaques e cantigas, os filhos-de-santo incorporam seus orixás e dançam vestidos com as roupas e adereços das divindades. Todo o público presente compartilha a refeição preparada pelos membros do terreiro.


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Fio-de-conta

Os fios-de-conta são colares de contas coloridas que identificam o fiel a seu orixá guia. No ritual de iniciação de um filho-de-santo, ele recebe o seu fio-de-conta, e agora está unido ao orixá, e protegido por ele. As contas levam as cores de cada orixá e a quantidade de fios usado pelos praticantes da religião correspondem a seu cargo na hierarquia do Candomblé. Quando um fio-de-conta quebra, é devido a uma energia muito forte, pode ser algo negativo que o colar absorveu para proteger seu usuário, ou simplesmente algo que represente mudança. Após a quebra, é preciso lavar e purificar as contas, e o fio-de-conta é remontado num ritual.

As palavras certas para a rinha dos mares, Iemanjá!
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