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Resumo do livro Malala

Quais são os principais livros de Malala Yousafzai? E o que essa jovem ativista pode nos ensinar com sua história de vida? Possivelmente, você já ouviu falar da menina paquistanesa que levou um tiro por defender o direito de meninas estudarem, mas talvez não saiba os detalhes dessa complexa história. Malala Yousafzai tinha apenas 14 anos quando sofreu o atentado que mudou definitivamente sua vida, consolidando-se como uma voz importante em prol dos direitos de crianças e mulheres. No conteúdo que preparamos, você vai se aprofundar sobre os livros que ela escreveu, curiosidades, religião, projetos e muito mais. Mergulhe na história da ousada Malala e se motive a também lutar por dignidade.

Direto ao ponto

Resumo do livro “Malala quer ir à escola”

Resumo do livro “Eu Sou Malala"

Quem é Malala Yousafzai

O que Malala fez de importante?

Por que e por quem Malala foi baleada?

Qual lição podemos aprender com Malala

Livros que Malala escreveu

Trechos da autobiografia Eu Sou Malala

Projetos de Malala

Resumo do livro “Malala quer ir à escola”

Escrito pela jornalista brasileira Adriana Carranca, "Malala, a menina que queria ir para a escola" é um livro infantil publicado em 2015. Conta a história de Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa do vale de Swat.

Após contar sobre Swat e sua cultura, a autora nos apresenta Malala. Filha de professor, sempre gostou de estudar. Quando os talibãs proibiram isso às mulheres, entre outras proibições e ameaças à população, Malala tinha 10 anos. Com o pai, ela lutou pelo direito de estudar e foi à escola até que fosse fechada, mesmo sob risco de morte.

Malala criou um blog sob um pseudônimo e sua identidade só foi revelada após a expulsão dos talibãs de Swat. Então ficou famosa e até ganhou prêmios. Os talibãs não gostaram disso e Malala sofreu um atentado aos 14 anos, quando voltava da escola. Após sofrer um tiro no rosto, foi tratada na Inglaterra, onde passou meses sob risco de morte. O livro termina contando como a menina sobreviveu e continuou seu legado em terras inglesas, estudando.


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Resumo do livro “Eu Sou Malala"

Escrita por Malala Yousafzai e Christina Lamb, essa é uma autobiografia. O livro é dividido em cinco partes e conta a trajetória de Malala, no contexto da cultura do Paquistão e do Vale de Swat.

Na primeira parte, Malala conta como era antes da chegada do talibã. Desde seu nascimento, sua família, sua relação com a escola, até a chegada do talibã e a proibição de as meninas estudarem. A segunda parte conta como ficou a região com o talibã impondo medo e repressão. É quando vemos Malala e sua família deixarem Swat.

A terceira parte mostra a volta da família e a expulsão dos talibãs da região. Malala já era famosa, pois nunca deixou de defender a educação. Com o talibã longe, ela voltou a estudar, mas os terroristas a marcaram como inimiga e, aos 14 anos, Malala sofreu um atentado ao voltar da escola. Por ter sofrido um tiro no rosto, ela quase perdeu a vida. A quarta parte narra o período em que Malala esteve em um hospital na Inglaterra. A quinta narra sua recuperação e nova vida em terras inglesas.


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Quem é Malala Yousafzai

Malala com sorriso tímido

Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa conhecida principalmente por defender os direitos de crianças e mulheres. Nascida em 13 de julho de 1997, Malala tem uma extensa história de luta, que começou quando ela ainda tinha 11 anos. Aos 17, a ativista já se consagrava como a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz. Malala é graduada em filosofia, política e economia pela Universidade de Oxford, já teve livros publicados e acumula diversos prêmios e honrarias.


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O que Malala fez de importante?

Ativista desde os 11 anos, Malala defende os direitos de crianças e mulheres, principalmente no tocante à educação. Já fez diversos discursos e compartilhou seu conhecimento mundo afora. Aos 17 anos, ganhou o Prêmio Nobel da Paz, uma de várias premiações que acumularia. A jovem, antes dona do blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, depois escreveu alguns livros. Ela continua sua trajetória em defesa do que acredita e incentiva que outras crianças e mulheres também se façam ser ouvidas.

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Por que e por quem Malala foi baleada?

Era 9 de outubro de 2012 quando um grupo de talibãs atacou o ônibus escolar que levava um grupo de meninas para suas casas após um dia de provas. Uma delas era Malala, alvo dos terroristas. Com um tiro na cabeça, eles tentaram executá-la ali mesmo. O motivo: Malala defendia a educação de todos, principalmente das mulheres, algo que os talibãs são contra, e ela continuava a denunciar as injustiças e atrocidades que seu povo vinha sofrendo nas mãos deles.


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Qual lição podemos aprender com Malala

Lâmpada com várias divisões e em cima dela, um chapéu de formando.

Apesar de tão jovem, Malala ensinou e continua ensinando muito. Com seu ativismo corajoso, ela mostrou que desistir não é uma opção quando queremos mudar o mundo. Também traduziu, na prática, o poder do conhecimento, ao lutar pelo direito à educação e dar voz a outras crianças e mulheres que foram oprimidas, como ela foi. Acima dos perigos aos quais está exposta, Malala mostra que nossas crianças merecem ser ouvidas e ter seus direitos atendidos.


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Frases de livros marcantes

Frases de “A hospedeira”

Frases de “O que o sol faz com as flores”

Frases de “O mundo de Sofia”

Frases de “A garota exemplar”

Frases de “P.S. Eu Te Amo”

Frases de “1984”

Frases de “Diário de uma Paixão”

Livros que Malala escreveu

Com seus livros, Malala confere aos leitores uma oportunidade de conhecer um pouco sobre sua realidade cultural e a importância de defender seus direitos. Confira os títulos que a jovem ativista escreveu:

“Eu sou Malala”, escrito com Christina Lamb (2013)

“Eu sou Malala (Edição juvenil)”, escrito com Patricia McCormick (2015)

“Livre para voar”, escrito com Ziauddin Yousafzai (2018)

“Malala e seu lápis mágico” (2018)

“Longe de casa” (2019)

“Malala (Edição Infantojuvenil)”, escrito com Patricia McCormick (2020)

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O país de Malala e os costumes da região Senhora de idade usando burca colorida

O Paquistão, lar de Malala, é um país que leva a tradição muito a sério. Boa parte de seus costumes tem como base uma religião: o islamismo. Também há influências de outros povos em sua cultura. As roupas típicas usadas no país são conservadoras e as mulheres devem cobrir boa parte do corpo, principalmente a cabeça. Mulheres também costumam se casar cedo e são tratadas de modo diferente dos homens. Na cultura paquistanesa, é clara a divisão social entre homens e mulheres, e esse é só um dos aspectos mais marcantes.


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Religião de Malala e sua família

Malala e sua família fazem parte do grupo étnico-linguístico pashtun, que tem o islamismo como religião tradicional. O islamismo é uma religião monoteísta, cujo Alcorão é considerado a escritura sagrada escrita por Alá (Deus); seus fiéis são chamados de muçulmanos. Em suas falas, Malala deixa claro que islamismo e terrorismo não são sinônimos. A jovem ressalta que sua religião é de paz, ao contrário do que insiste a intolerância religiosa.


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Trechos da autobiografia Eu Sou Malala

“Que possamos pegar nossos livros e canetas. São as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.” Malala Yousafzai - Resumo do livro Malala

“Que possamos pegar nossos livros e canetas. São as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”

Parece simples, mas não é. Quando se fala no poder de uma criança, um professor, um livro e uma caneta juntos, faz-se alusão ao poder do conhecimento. Ele é a base para o crescimento de uma pessoa e para o enfrentamento das dificuldades. Por isso é que buscá-lo é essencial para ter a arma mais poderosa em mãos. Por isso a educação é um direito básico, que deve ser garantido a todos.

“Educação é nosso direito básico. E não só no Ocidente; o Islã também nos deu esse direito. Diz que toda menina e todo menino devem ir à escola. No Alcorão está escrito que Deus quer que tenhamos conhecimento.”

Quando negam a educação a uma parcela da sociedade, não se trata de uma ideia individual ou baseada na religião, mesmo no caso de crenças que pareçam mais restritivas aos nossos olhos. Essa negação está intrinsecamente relacionada a uma ideologia. Negar educação é evitar que pessoas se empoderem por meio do conhecimento, visando enfraquecê-las para que outros possam dominar.

“Nenhuma luta pode ter sucesso sem mulheres participando lado a lado com os homens. Há dois poderes no mundo: um é a espada e o outro a caneta. Há um terceiro poder mais forte que os dois: o das mulheres.”

Ao longo da história, mulheres foram subjugadas como inferiores aos homens. A análise sobre isso é complexa, mas, por motivos misóginos e ideológicos, mulheres sempre foram levadas a acreditar em uma intrínseca fraqueza. Porém a verdade é justamente o oposto: mulheres são uma força necessária para a revolução da humanidade. E elas precisam acreditar nesse poder e usá-lo para que grandes mudanças sejam feitas.

“No Paquistão, quando uma mulher diz que quer independência, as pessoas pensam que isso significa que não queremos obedecer aos nossos pais, irmãos ou maridos. Mas não significa isso. Significa que queremos tomar decisões por nós mesmas. Queremos ser livres para ir à escola ou ao trabalho. Em nenhum lugar do Alcorão está escrito que uma mulher deve depender de um homem. A palavra não desceu dos céus para nos dizer que toda mulher deve ouvir a um homem.”

Em toda cultura há a tendência a subjugar a mulher. Em algumas, isso fica especialmente evidente. A sociedade patriarcal tem dificuldade (ou só não quer) em entender a necessidade que a mulher tem de ser livre. Muitas vezes, tal liberdade é encarada como se rebelar à cultura enraizada daquele povo. Mas nunca se trata disso. Mulheres só querer fazer suas próprias escolhas, como os homens fazem.

“A ignorância permite que os políticos enganem as pessoas e que maus administradores sejam reeleitos.”

Sendo o conhecimento uma arma poderosa contra injustiças e submissões, a ignorância, em contrapartida, é uma ferramenta para a dominação das minorias. Enquanto não se tem acesso ao conhecimento, ou o que se tem não é idôneo ou completo, é fácil para quem está no poder nele permanecer, mesmo que não seja bom para a sociedade. Muitos usam essa artimanha para dominar, e esse é um ciclo que precisa ser quebrado para que todos vivam em igualdade.

"O talibã podia tomar nossas canetas e nossos livros, mas não podia impedir nossas mentes de pensar."

Pessoas podem ser impedidas de realizar alguma ação, mas não há repressão que impeça a produção de pensamento. E ele pode ser uma arma e tanto. Ainda que reprimida, uma pessoa pode manter suas convicções e não desistir de seus conhecimentos. Isso dá força suficiente para suportar a situação. Afinal, não ter liberdade não significa desistir de ser livre.

“Ser o primeiro lugar não tem importância quando você é impedido de aprender. Quando alguém lhe tira as canetas, você se dá conta de como a educação é importante.”

A sociedade nos ensina a competitividade. Sempre temos que ser melhores do que alguém, buscando o mais alto lugar no pódio. Ser o melhor não é ruim, mas a importância muda de perspectiva quando você sequer tem a opção de tentar. Quando somos privados de fazer algo, entendemos mais profundamente a importância daquilo. Para alguns, essa pode ser a força impulsionadora para valorizar mais o que tem e lutar pelo que perdeu.

“‘Eles podem nos impedir de ir para a escola, mas não podem nos impedir de aprender’, falei.”

A escola é um meio essencial para adquirir e aperfeiçoar determinados conhecimentos, mas não é o único. A educação, como um todo, não depende totalmente de uma instituição de ensino. Antes é pautada pela vontade de aprender. Pode-se estudar em casa, na rua, em qualquer lugar, por meio de diversos métodos: com um livro, ouvindo a sabedoria de alguém com mais experiência, fazendo na prática.

"Espero que minha história possa inspirar as garotas a erguer suas vozes e a abraçar o poder que têm dentro de si, mas minha missão não acaba aqui."

É comum não ter referências nas quais se espelhar, principalmente em culturas nas quais a maioria vive a mesma realidade. Mas conhecer a história de alguém que enfrentou e venceu as dificuldades renova a esperança. É como um combustível para continuar. Quando não se tem perspectiva de mudança, ver o movimento do outro é capaz de nos impulsionar a também tentar.

“Você pode pertencer a qualquer religião, casta ou credo – isso não tem nada a ver com os negócios do Estado.”

Religião é uma coisa, política é outra. Quando uma pessoa religiosa se dispõe a pensar na sociedade por meio de uma vertente política, não importa qual seja sua crença. O ideal é separar suas ideologias pessoais do que a sociedade precisa enquanto nação política, assim evitando que se deixe o coletivo de lado em detrimento do individual. Por isso é que é preciso defender que o Estado seja laico.

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Projetos de Malala

Logo da Fundação Malala

Com o dinheiro do Nobel da Paz, Malala criou uma organização que leva seu nome. O Fundo Malala auxilia iniciativas que visam a educação de meninas de 12 a 16 anos em 8 países: Afeganistão, Brasil, Etiópia, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão e Turquia. No Brasil, uma das ações que recebeu incentivo do Fundo foi a chamada “Educação das Meninas Rurais de Pernambuco Convivendo com a Covid-19". Quatro municípios do interior do Estado receberam ajuda por causa dos danos que a pandemia causou na educação de meninas.

Visite a organização e conheça mais sobre esse trabalho incrível
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Filme Malala 2015 Pôster do filme Malala.

Originalmente intitulado "He Named Me Malala", o longa-metragem que leva o nome da jovem paquistanesa é um documentário intimista sobre sua vida. O filme foi produzido pelos Estados Unidos, em união com os Emirados Árabes, e foi dirigido por Davis Guggenheim. Estreou no Festival de Cinema de Telluride, nos EUA, e foi indicado a diversas premiações. O longa conta a história de Malala, desde sua luta pelos direitos de mulheres e crianças até o modo como a garota sobreviveu ao atentado dos talibãs.

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Malala: uma voz feminina representando outras mulheres

Malala é uma voz para tantas meninas e mulheres que não conseguem ser ouvidas. Muitas são as que sofrem o mesmo tipo de repressão que Malala sofreu, simplesmente por causa de seu gênero. Ao se posicionar contra um sistema que tentaram lhe impor e erguer a voz mesmo após tentarem calá-la com a morte, Malala representa mais do que si mesma: representa todas as mulheres que acreditam merecer mais e que desejam lutar por um mundo melhor.

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