Nos últimos tempos, a cantora se tornou voz ativa sobre o assunto e disse que não acredita que as mulheres ainda não tenham os mesmos direitos que os homens.
A apresentadora e atriz americana é uma das mais conhecidas por defender a igualdade de gêneros. Principalmente por ser uma mulher homossexual. Ellen já sentiu na pele as dificuldades e o preconceito de ter a voz ouvida em sua profissão, que é a do entretenimento.
A atriz usou o palco da premiação Globo de Ouro, em que foi apresentadora, para falar, de forma bastante humorada, sobre igualdade de gênero. Uma das frases que mais chamou a atenção dos ouvintes foi em relação à esposa do ator George Clooney, Amal Alamuddin, uma advogada de direitos humanos, com carreira importante na área, mas que naquela noite não seria homenageada como seu marido, que receberia o prêmio por Conjunto de Obra.
A atriz é embaixadora da Boa Vontade da ONU e humanitária reconhecida por seu trabalho de igualdade de direito das mulheres, principalmente nas zonas de guerra, onde a taxa de violência contra a mulher é muito grande.
Em 2015, no Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel no filme Boyhood, a atriz aproveitou para fazer o discurso: “Para toda mulher que deu à luz a todo cidadão que paga impostos nesta nação: nós lutamos pelos direitos igualitários de todos os outros. É a nossa vez de ter igualdade nos salários de uma vez por todas e lutar pelos direitos iguais às mulheres nos Estados Unidos.”
Viola Davis, em entrevista ao Mashable, um blog americano de notícias, afirmou: “Se uma mulher faz o mesmo trabalho que um homem, ela deve receber a mesma quantidade de dinheiro. Ela apenas deve. É assim que o mundo deveria funcionar.”
Em pleno ano de 2016, ainda vivemos desigualdade salarial entre homens e mulheres. Mesmo exercendo as mesmas atividades e com a jornada dupla das mulheres, cuidando de seus filhos, a maioria das empresas no mundo acabam por pagar um salário inferior à mulher.
Em entrevista à revista americana Variety, Sandra discutiu o motivo pelo qual também precisamos falar sobre igualdade de condições de trabalho para as mulheres em Hollywood: “Como explicar ao seu filho que a Emenda dos Direitos Iguais não foi aprovada? Quero que ele pense que eu sou a chefe e que as mulheres têm direitos iguais aos homens, mas não posso confirmar isso com o mundo lá fora.”
A atriz afirma que as mulheres têm mais liberdade hoje em dia do que no passado. No entanto, ela diz que a igualdade de gênero ainda não é uma realidade e que um longo caminho precisa ser percorrido para tal.
Lupita já afirmou, durante uma premiação, que deseja que, como mulher negra, sua presença nos tapetes vermelhos e capas de revistas ajudem meninas negras a sentirem tão boas quanto realmente são, e a entenderem que elas são tão lindas como todas as outras mulheres. Ela também aderiu à campanha Not There, no Dia Internacional da Mulher, que fala sobre a falta de igualdade de direitos entre os gêneros.
Além de diretora, roteirista, escritora e atriz, Lena é uma das feministas mais ativas, e já mostrou diversas vezes o seu apoio à igualdade de direitos entre homens e mulheres.
A atriz americana criou em 2015 a campanha #AskHerMore, que pedia que jornalistas perguntassem algo além de sapatos, roupas e dicas de moda para atrizes no tapete vermelho.
A cantora escreveu uma carta para a organização Shriver Report, chamada “Igualdade de gênero é um mito”, contando que a igualdade ainda não é uma realidade no mundo, pois nos EUA, por exemplo, as mulheres que trabalham ganham apenas 77% do que um homem na mesma função.
A atriz americana é embaixadora da campanha #HeForShe, da ONU Mulheres, que luta pela igualdade de gênero no mundo todo.
Mas a luta não perdeu a força, na verdade, ela só começou. Milhares de mulheres saem às ruas ou se manifestam de alguma forma, pedindo igualdade de salário, assim como as mulheres famosas, que nos dão a voz e conseguem falar ao mundo todo, por nós.