Livros que todos deveriam ler para entender o feminismo
As mulheres, principalmente as pretas, apesar das muitas conquistas, sofrem preconceito e discriminação. Existe violência, medo, silenciamento e ataques. Felizmente, há representatividade! Muitas autoras, competentes e fortes, com várias formações acadêmicas, criaram obras essenciais para gerar reflexão e mudança de mentalidade. Elas promovem compreensão com abordagens amplas e profundas sobre a importância do feminismo na construção de sociedades igualitárias e justas, em que prevaleça a formação não sexista e o patriarcado seja extinto. Saiba quais são os 10 livros que todos deveriam ler para entender o feminismo e compartilhe as sugestões com os seus contatos. Gere consciência.
Exalte a força feminina que há em você com esta playlist feita para mulheres empoderada!
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“Breve História do Feminismo no Brasil e Outros Ensaios” 1993 - Maria Amélia TelesA autora conta a história do feminismo no Brasil destacando os movimentos de resistência, os confrontos de rua, as lutas e o ativismo desde o período colonial até a deposição de Dilma Rousseff do cargo de Presidente. Além de entender o vínculo do movimento feminista à política de esquerda, é possível identificá-lo como necessário no país, principalmente pelas questões permanentes que aqui assolam a vida das mulheres, como a violência.
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“A Mulher na Sociedade de Classes. Mito e Realidade” 1978 - Heleieth Saffioti
A partir da tese de doutorado defendida na USP sob a orientação de Florestan Fernandes, a socióloga Saffioti faz uma análise sobre como a luta da classe trabalhadora não é suficiente para contemplar as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Assim, leva a compreender que o movimento feminista, pelo seu olhar específico, é necessário e importante para que a mulher tenha seu lugar de equidade no mundo laboral.
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“O Segundo Sexo” 1949 - Simone de BeauvoirA obra-prima de Simone de Beauvoir é uma das mais importantes para o feminismo, pois analisa profundamente a condição da mulher nos aspectos psicológico, sexual, social e político. Após sete décadas de seu lançamento, ao ler o livro que continua atual, é possível compreender que a mulher precisa se libertar do papel feminino submisso que foi historicamente atribuído a ela para mudar a sua importância e a sua contribuição na sociedade.
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“O Mito da Beleza” 1991 - Naomi WolfO livro é um alerta sobre o culto à beleza e à juventude da mulher como instrumento de controle social, estimulado pelo patriarcado contra a emancipação intelectual, sexual e econômica feminina. É possível entender como os padrões de beleza (ocidentais) aprisionam, impedem as mulheres de evoluir em sua luta por equidade social, desviam o foco, objetificam e influenciam negativamente a autoestima da maioria, porque são excludentes.
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"Quem tem medo do feminismo negro?" 2018
A coletânea de artigos se une ao relato autobiográfico da autora para abordar temas, como a discriminação específica às mulheres pretas e o papel social atribuído a elas. Assim, é possível entender como, de forma geral, a sociedade continua a subjugar a mulher preta como se ela devesse se manter invisível ou calada, fazendo com que ela sofra ainda mais. Os ataques nas redes sociais a mulheres como Maju Coutinho e Serena Williams são exemplos.
Empodere-se com o exemplo de Djamila Ribeiro
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“Gênero e Desigualdades. Limites da Democracia no Brasil” 2018 - Flávia BiroliCinco capítulos mostram temas relativos às lutas atuais das mulheres, como família e maternidade, aborto, sexualidade, autonomia, divisão do trabalho com vistas ao gênero, feminismo e atitude política. A obra aborda também os movimentos de mulheres pretas. Assim, amplia a consciência sobre as inúmeras condições de desigualdade a que as mulheres são sujeitas e como para elas não existe democracia, e sim autoritarismo.
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“Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade” 1990 - Judith Butler
Introduzindo a Teoria Queer, o livro tem um olhar crítico sobre um dos mais importantes princípios do movimento feminista, que é a identidade de gênero. Com ele, é possível abstrair que o reconhecimento da liberdade da mulher não pode depender do cumprimento dos papéis atribuídos ao gênero feminino. Dessa forma, compreende-se que a experiência de ser mulher não se resume apenas à feminilidade.
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“A Mística Feminina” 1963 - Betty FriedanBásico no movimento feminista contemporâneo, o livro aborda as questões enfrentadas pelas mulheres após a Segunda Guerra Mundial. Traz à luz o grau de exigência que todas enfrentam, tendo que realizar vários papéis: filha, esposa, mãe, trabalhadora, ou seja, praticamente uma supermulher. Ao homem, tido socialmente como provedor, é exigido apenas “ajudar”, inclusive naqueles que também são sua responsabilidade, como o de educar os filhos.
Desmistifique tudo o que diz respeito ao feminismo
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“O Feminismo é para Todo Mundo: Políticas Arrebatadoras” 2002 - bell hooks (Gloria Jean Watkins)O feminismo é para as mulheres? Com clareza, temas como educação, sexismo, espiritualidade, maternidade, paternidade, casamento, companheirismo e outros são abordados com foco no feminismo como conduta universal. A partir de um rico conteúdo, é fácil compreender que um novo modelo (feminista) não é só para mulheres e deve ser ensinado e praticado por todo mundo e em todas as esferas, para construir sociedades mais justas e de crescimento mútuo.
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"Sejamos todas feministas" “2015 - Chimamanda Ngozi Adichie”
O relato da experiência pessoal da autora nigeriana mostra que há muito a ser feito para a equidade de gênero e diz respeito a mulheres e homens. Com um conteúdo sincero, entende-se que tanto mulheres quanto homens se beneficiam dessa equidade, pois não precisam cumprir papéis tóxicos de submissão e de masculinidade impostos pela sociedade. Com um trabalho educativo e cultural conjunto, todos podem viver suas reais identidades.
Aprenda o feminismo com dez grandes livros sobre o assunto
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