Histórias de mães
Era 31 de maio de 2008. Os médicos já tinham reunido toda a família para avisar que o bebê de Renata Gandra nasceria morto. Renata, na época com 21 anos, e já com nove meses de gravidez, tinha ido ao hospital em Belo Horizonte para dar à luz. Para os enfermeiros e obstetras não havia mais o que fazer, a criança havia morrido, já que o ultrassom não acusava os batimentos cardíacos. Mas enquanto a família tomava as providências para o enterro, a bisavô da criança, Eunice de Freitas Lima, de 74, sorria e desafiava os médicos. Algo dentro dela dizia: seu bisneto está vivo. A intuição não falhou. Artur nasceu cheio de saúde. “Quando tenho o pensamento de que alguma coisa vai acontecer, acontece. Quando uma mãe fala, não se pode duvidar”, ensina Eunice de Freitas Lima.
Mãe de cinco filhos, essa senhora é pura intuição materna. O caso do bisneto virou lenda e a história é repassada entre os familiares, que até arrepiam só de lembrar da certeza que tinha a bisavó da criança, mesmo com toda a equipe médica dizendo o contrário.